Discorra acerca da legitimidade do do ato suicida
Por: Gabriel Dantas • 29/3/2016 • Trabalho acadêmico • 383 Palavras (2 Páginas) • 344 Visualizações
Discorra acerca da legitimidade do ato suicida
O suicídio é/foi parte de grandes deliberações de muitas sociedades, consequências de formas como a cultura se propaga e contextualiza seus mitos, folclores e experiências (religiosas e politicas), unindo um senso comum e um imaginário social, assim, maleando as ideologias sociais e os juízos de gosto, que por inicio não tem um principio objetivo.
Desde tempos da antiguidade o suicídio era julgado, na Grécia os cidadãos condenavam o suicídio voluntário por entender que o indivíduo não poderia tirar a vida que os deuses o entregaram. Já para os cristãos, o suicídio seria, antes de tudo, um ato contrário ao amor-próprio – seria uma afronta a Deus, responsável por dar a vida e por isso, o único capaz de determinar o momento de seu fim.
Com a vinda do Iluminismo, o suicídio passa a ser visto para as correntes que o defendiam como alívio para a sensação de dor. Nessa época, a sociologia se ocupa do tema e Durkheim demonstra que as razões para a conduta seriam exteriores ao indivíduo, repercutindo reflexos da dinâmica social a que o mesmo não se adaptou, tem-se, portanto, a partir de Durkheim e das contribuições da psiquiatria, o suicídio considerado como uma condição psicossocial e não mais um ato à disposição da escolha e livre vontade do indivíduo.
Mas fazendo uma analogia em sobreposto de todas essas em que a história propaga, temos em vista que o direito de manter-se vivo é, certamente, um dos direitos mais fundamentais para as sociedades. O princípio ético de que a vida humana é sagrada, transforma como seu dever para essas sociedades e sua religião de se manter vivo, não importando nas quais condições (morais ou físicas) o individuo esteja passando, tirando então a liberdade sobre seu corpo.
Porém deliberação do ato suicida é tão controverso que abre espaços de debates sobre outros direitos, afinal, um individuo em que possui a liberdade para matar a si próprio, não teria ele a liberdade para quebrar qualquer outra lei? Pois da forma na qual a sociedade para ele se tornou inútil (e/ou vice-versa) romper direitos que devemos cumprir não seria problema, podendo até então causar holocaustos.
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