Matérias Fraudes, Golpes e Crimes Cibernéticos

Fraudes, golpes e crimes cibernéticos

    Atualmente segundo pesquisa, cerca de 86% dos brasileiros sofrem com o medo de serem vítimas de fraudes, golpes ou crimes cibernéticos. Em levantamento, feito por Febraban-Ipespe, mais de 40% declaram ter recebido pedido fraudulento de informações. É de extrema importância destacar que para a maioria dos entrevistados, o número de fraudes e golpes envolvendo dados pessoais aumentou muito durante a pandemia. Segundo a Febraban, 59% da população acredita que a privacidade das suas informações se tornou um mito, ou seja, a maioria dos brasileiros não tem mais confiança sobre a preservação dos seus dados pessoais em relação as empresas. O medo começa a ser compreendido quando nos deparamos com as porcentagens em relação aos 12 últimos meses, onde os entrevistados ou familiares foram vítimas de abordagens com alvo em dados pessoais ou bancários corresponderam a 43% das tentativas, cobranças fraudulentas ou compras indevidas em seu cartão de débito ou crédito (29%); invasão do e-mail ou das redes sociais, com alguém assumindo o controle sem permissão (18%); clonagem de celular ou WhatsApp (18%); tentativa de abertura de linha de crédito ou solicitação de empréstimo usando seu nome (15%); e invasão e acesso a dados bancários (14%).

(Luciana Casemiro 02/07/2021-04:30/ Atualizado em 08/07/2021- 14:19)

  Acessado 21 de Outubro de 2021

 

        Realizamos uma análise de dados totalmente associada aos escritórios de advocacia do município de Itabuna, com o objetivo de entender como funciona o tratamento de dados pessoais dos clientes, protocolos de segurança adotados nos escritórios para preservação da privacidade e segurança. A maioria dos advogados, cerca de 76,5% notaram uma maior preocupação dos seus clientes na hora de compartilhar os dados pessoais, é bastante valida a questão anterior citada, que a maioria dos brasileiros não confiam mais nas empresas para entrega-las os seus dados pessoais. Para uma melhor relação entre advogado e cliente, seria necessário que o advogado transmitisse confiança, transparência e clareza informando ao cliente a finalidade da coleta dos dados no momento do contrato ou posteriormente, assim como 94,1% dos advogados que responderam a analise relata comportar-se perante com seus clientes. É muito importante o advogado colocar-se no lugar dos clientes, será que eles confiariam em um escritório com o nível de proteção de dados que eles praticam em sua rotina? 82,4% disseram sim e 17,6% disseram que não. Então não se deve julgar o receio dos clientes em relação as empresas, não é mesmo?

Bibliografia

https://oglobo.globo.com/economia/defesa-do-consumidor/pesquisa-mostra-que-86-dos-brasileiros-temem-ser-vitima-de-fraudes-ou-golpes-com-dados-pessoais-1-25086070 

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