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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

Por:   •  6/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  497 Palavras (2 Páginas)  •  127 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS Graduação em Administração

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FUNDAMENTOS EM FILOSOFIA

             

Professor Enrique Porta

29/02/2020

 

 

Segunda Dinamica de Filosofia:

1- o que devemos entender pela expressão “O MUNDO COMO UM ETERNO DEVIR”

Destacar o exemplo  da vela acesa.

A expressão "o mundo como eterno devir" de Heráclito embasa um de seus principais pensamentos. Heráclito considerava que o mundo está em constante mudança e que todas as coisas modificam e transformam num ciclo incessante, nada permanece idêntico a si mesmo. Para exemplificar tal ciclo de mudança Heráclito dá o exemplo de uma vela acesa. Ainda que por senso comum tenhamos a sensação de que a mudança está na quantidade de cera da vela e não na chama, a realidade é que o processo de transformação dá-se na chama: a cera se torna fogo e o fogo se torna fumaça. Além disso o devir embasa o pensamento de Heráclito sobre a interligação dos opostos, uma vez que através das mudanças o quente se torna frio, a noite se torna dia, a vida morre, dentre outras mudanças.

2- Falar sobre a relação dos contrários; destacar exemplos ligados a palavra POLEMO(GUERRA); comentar a frase “O QUE SE OPÕE A SI MESMO ESTA EM ACORDO COM SI MESMO”; harmonia e tensões contrárias como as do ARCO E DA LIRA.

A lei que Heráclito apresenta em seus fragmentos:

“A guerra (pólemo) é o pai e o rei de todas as coisas e “o que se opõe a si mesmo está em acordo consigo mesmo”. O conflito do contrário se estende por todas as coisas e é o que governa a vida.

As tensões dos opostos,como as do arco e da lira, o arco (que nos lembra uma arma de caça, de guerra) e a lira (que remete a harmonia), ambos possuem cordas e essas se encontram em um estado de tensão e assim nasce uma linda melodia. É a luta, a guerra ( pólemo) entre os contrários que garante a permanência da mudança, criando assim um constante vir-a-ser e tudo se torna um. Um que é tudo, que é movimento, multiplicidade e equilíbrio.

3- O que Heráclito entende pela expressão A UNIDADE DA MULTIPLICIDADE.

A unidade da multiplicidade seria para Heráclito: a multiplicidade é unidade, multiplicidade, pois cada contrário nasce do seu contrário e faz nascer o seu contrário, isto é, são inseparáveis.

O vulgo e o senso comum são incapazes de compreender o sentido de “tudo é um“ porque acreditam que cada posto poderia existir sem o seu posto e olham as coisas como uma multiplicidade de seres separados uns dos outros.

Ou seja, a unidade primordial não se confunde com a multiplicidade nascida dela. Não é o que pensa e diz Heráclito. Para ele, a unidade primordial é múltiplo, ou um existe múltiplo, é múltiplo. Isto significa que a multiplicidade tenso, contraditório ou em luta é a unidade e a comunidade de todas as coisas.

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