A Cidade e a Lei

[pic 1][pic 2][pic 3]

Assim, a ilegalidade diantc da legisla$ño urbanistica nGo for privilégio diis negrtis, Oititnas do .racistno feroz das elites brancas. 0s imigrarites e ropeus; de.qñem m espetava o “sangue oxigenado de .uma rata livre e laboiiosa”i tñmpoucoi pieen- cheram..as imagéns. de civilidade e higiene. idealizadas jielas elites.

O.pGletariado.virtual

Nas y’âfzeas:.;lo Tamanduatef e Tieté,. junto as esta$oes ferrovi as, Cgi 1iongo.das. i;adas di..ferro,.desenvolveu-se, em face do baixo pryo.dos terrenos e da fapi1idafie_ de tfansporte dos produtos, o pargue ind.ustrial paullstano. cons- t}tuifio pna ipalmenie por empresas. de porte médio e pequenas: oficinaf, fabriq e e..ateli s; muitos deles de carater doméstico. Assirri Bras, Bonn! Retini, Mooca; Aqua Branca,. Lapa,. Ipiranga foram lofeados e crescerarn rapidamente, matcados por uma'paisagem de fabriquetas, casebres, vilas .e cortisos. fior volta de_l f I, concentraram-se hesses nuéleos as industries niais é*p ssivas, coo- xistiodo. âo lado de urn incalculavel numero dé.tendas de sapatarias, rñaicenarias; Ubiicas .de! mac%râo,. graxas, .6Jeos, tintas, ftifidi§ñes, tinturarias, Fabricas de cal9ados;. roupai, chapéus, .alérñ: de ateliés dornésticos que produziam aliment‹is, bebidas e:/produtos .quinucos .coino. sabao e velas.'°

0 ceñs/o de 'f907 rriostia a existéncia de 326 empresas na capital empie-

gando: 24 196 operarios." A maior parte desses estabelecimentos industnais cram

péqu nos, .empiégarido uma média de cinco trabalhadores por unidade pr0duti% Tanto.no!censo de 1907 com.o. no de 192. 0, aparece claramente que. o. 6n'i-co. ramo[pic 4]

téalmente fabril, possuindo .maior grau de mecaniza9éo, de eoncentra$5o .de

openiiios e utilize Rio de energia elétrica, era o setor téxtil. Mesmo cofisidénndo a estatfstica otimista de Bandeira Jr.,. em 1901 a indâstria emprégaya. 0„iai1 operâri:ps,: quan‹io. a popula$âo da capital jâ era dc 209 820 habitanfes./1

Dessas' caracteristicas da iudustria pauli!stana, no principio .do sé u!lo; podemos extravr dduas imponantes .consequencias para a compreens$o dos tem- tñrios populares rbanos. que entéo se constitufrani: em primeiro'lugar„ a condi

réla ao ao nn.i?ets.o. dos imigrantes, o que defin‹i a vida cotidiana dos. baifijj;s

“operarios' de’ .forma ’bastanté distinfa”do sonho das elites de uma forma de

coli0ia diretamente com a, coacep9ño ‹to habitat. “.legal'', forrnulado maquele momento, baseado rim ista.,& “far’.‘ on casa .como ezpa9o destinado!. exclusi- vatpente para a fainilia nuclear Jai, mâe, .filhos) e .estritamente..para comer, dontiir e:coabitar apenas .da faniflia.

Em rela ao ao. .mercatio .de trabalho,. comenta Maria Inez Borges. Pinto:

,. 'Analisando .a. estrutufa do mercado de trabalho .da metropole paulistana nos fins do sécuk› XIX .ii !primeiras décadas do século XX, observe-se a predomiriância acenniada ‹ias:peqiieiias .ocup Oes..:.aut6nomas: e do rrabalho informal, .sefp s insJuidos na chamada. ecotiomia invisivâl, !oNl:ta!,

/subterrânea!; .subinersa,. paralela, riho oficial.. (:..) Calcula-se que. a!ma(oria

.cxpressifia: da popula$1o.pobre era:eomposta por trabaihadores. que viviam

na base das i›equnnas ocu        'oes:indeperidentes, do.trabalho temporârio. de

.ba. ix. a .remunecy.a.o,.. .com. o .ta.mbém de .fun ñ.es..m        gi.na:is: e:..dos. ganhos

ilicitos. . A. .polftica::imigranti:sta da !btirgtiesia .cafeeira, esiimo:lando e

iproinoveiido inteñ        rite:a .imigr        âo, nurtia pioreentagum hem superior .âs

possitnlidade‹ ae »mpfego nos findas favoreceu muito o crescimento fic

urna popula$âo desempiegada, conm!buindp .para a extensao de .um mercado .de tiabalho casual na nietrdp,ole panlistana, que..erai o ceutro dos

, imgrantes recéin-chegados e do: recrutamento para a agricultum: Como.o mercado de .traballio assalariado fegUlar fia zona !urbana também era extremamente!réstriIp,.um iifimero consideAvel .de estrangeiros, que nâo for absorvido pela monoéuftura de, exporta9ño on que mais tarde foi expulso da ggricHU e .fun$âo das Uses ciclicas, estabel en-se em negdcips prdprios.on .vi!via do trahalho temporârio. °2