Discurso sobre a origem e base da desigualdade entre os homens
Por: Igor Clinton • 12/3/2018 • Tese • 811 Palavras (4 Páginas) • 397 Visualizações
ROUSSEAU, Jean-Jacques. Discurso Sobre A Origem E Os Fundamentos Da Desigualdade Entre Os Homens. Trad. Maria Ermantina Galvão. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
Discente: Igor Clinton
Docente: Rodrigo Pereira
Disciplina: PCAA
Um dos mais importantes filósofos do iluminismo, teve grande influencia na revolução Francesa. Além de politica publicou romances e ensaios sobre educação, literatura e religião. O discurso sobre as ciências e artes, discurso sobre a origem da desigualdade entre homens e do contrato social. São obras famosas do autor.
O objetivo principal deste trabalho é elaborar uma reflexão critica da obra “Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens’’. O discurso é construído em duas partes: uma das partes o homem é visto tanto como civilizado quanto natural; a outra é trabalhada a ideia de que a sociedade deu origem a essas desigualdades.
É possível notar que o foco dos estudos de Rousseau é a construção da desigualdade moral e politica.
O primeiro objeto de estudo é o homem natural, dessa forma ele se posiciona contra filósofos que tem o homem natural como um homem social. Para o autor o homem natural é um individuo sozinho, que tem um instinto de preservação e descreve a relação do homem com sua própria espécie. “um animal menos forte do que outros, mas, em conjunto, organizado de modo mais vantajoso do que todos os demais. Refrigerando-se no primeiro riacho. Encontrando seu leito ao pé da mesma arvore que lhe ofereceu repasto e, assim satisfazendo a todas as suas necessidades (PG: 42).
Segundo o autor o homem natural vivi o presente, vigoroso e bem organizado, por não ter noção de bem ou mal julga-se inocente, o que os diferencia do animal seria sua capacidade de aperfeiçoamento e uma suposta liberdade. Ate aqui o autor conclui que a metamorfose do homem natural para o home social é uma consequência de fatores externos.
Sobre a passagem do homem natural para um homem social o autor chega a falar que: “o homem fundador da sociedade civil foi o primeiro que lembrou-se de dizer isto é meu e encontrou pessoas suficientemente simples para acredita-lo” (PG: 63). A partir dessa afirmação o autor disserta sobre propriedade civil e social.
A subsistência era a única preocupação do homem natural, porem acontecimentos externos o forçou a obter mais conhecimento. A caçar, pescar e se organizar para praticarem essa atividade em grupo. Assim surgiriam as primeiras moradias, levando os homens a passar um longo período morando juntos e isso levou a construção das famílias. Essa interação necessitava de um meio de comunicação, essa comunicação se deu a partir da linguagem. Para se proteger as famílias passaram a construir suas moradas próximas as outras famílias, dando origem as comunidades. Até aqui o homem teria tudo para ser feliz, mas sua necessidade de aperfeiçoamento o impedia de parar.
As comparações entre habilidades físicas ou cognitivas começa a importar dentro de uma sociedade. Para ser melhor os homens entram em guerra, mas por viverem em um local sem lei começam a depender das ações segundo seus interesses particulares.
Em meio a esse caos emerge a revolução, originada da agricultura e da metalúrgica. Essa revolução da inicio a divisão do trabalho trazendo as classes: ricos e pobres, “assim a desigualdade natural insensivelmente se desenvolve junto com a desigualdade e as diferenças entre homens, desenvolvidas pelas diferenças circunstanciais, se tornam mais sensíveis, mais permanentes e seus efeitos, e , idêntica proporção, começa a influir na sorte dos particulares...(PG70)”. Os mais afortunados para evitar problemas com os menos afortunado acharam que havia há necessidade de um contrato( acordo).
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