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Geografia E Modernidade-fichamaneto 1º E 2º Cap

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Por:   •  29/4/2014  •  3.267 Palavras (14 Páginas)  •  1.066 Visualizações

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Página Parágrafo INTRODUÇÃO

09 01 Há aproximadamente três anos, um debate sobre a reforma do ensino secundário Frances relançou uma antiga discussão em torno do papel e da importância da manutenção da geografia no currículo do ensino básico.(...) A geografia nunca teria produzido resultados suficientes para fazê-la figura ao lado das disciplinas “verdadeiramente” cientificas; ela pretende integrar quase todos os ramos do saber, mas na verdade não ultrapassa o patamar das relações banais entre natureza e cultura; jamais teria se libertado dos estreitos limites de uma tautologia empirista; e se satisfaz com análises simplistas de relações superficiais.(...)

9 e 10 02 Os geógrafos sublinharam os processos relativos aos diversos domínios relacionados pelos críticos. (...) A resposta enfatizou, portanto os aspectos relacionados à modernização de seus métodos, a nova perspectiva prospectiva e, sobretudo, a ruptura que foi operada com aquilo que se identifica como sendo a “velha”geografia.(...)

10 03 Geografia e modernidade, eis o eixo principal da questão.(...) Geografia tem justamente como principal tarefa apresentar uma imagem renovada do mundo , parece evidente que a geografia e a modernidade estejam intimamente ligadas. (...) Ela tem por meta apresentar uma visão global e coerente do mundo. (...)

10 e 11 04 (...) A geografia é o domínio do saber que procura integrar natureza e cultura dentro de um mesmo campo de interações.(...)

11 05 (...)A analise da modernidade geográfica deve,talvez,primeiramente passar pelo estudo das diferentes significações do conceito mesmo de moderno.

11 06 Nesta via, este discurso se obriga a anunciar algo novo, uma solução substitutiva que,em principio,poderá preencher as lacunas associadas ao diagnostico mesmo da crise.

11 e 12 07 Em outros termos, a constatação de uma ciência insuficiente,limitada,pretensiosa e frágil é objeto de um verdadeiro consenso e os argumentos avançados são aceitos sem muitos protestos ou controvérsias.(...)

12 08 A ciência condenada, algumas vezes caricaturalmente, é a “ciência moderna”, nascida do projeto iluminista e institucionalizada dentro de uma vertente positivista e normativa.(...)

12 09 (...)A modernidade fundou uma “ciência nova” (como dizia Bacon), e esta ciência constitui o mesmo espírito mesmo daquilo que se denomina modernidade.

12 e 13 10 É natural que , no momento em que se anuncia o esgotamento das idéias que nutriam o projeto da modernidade, a ciência seja um dos alvos privilegiados e que as condições de superação façam necessariamente menção à re definição do seu papel , de importância e de seus limites.

12 e 13 11 Há alguns anos, a idéia segundo a qual estaríamos no fim da modernidade ganha terreno e,nesta via , se afirma a emergência de um novo período,a pós-modernidade.(...)È certo que a natureza e a rápida difusão desta dominação tornam difícil a diferenciação entre o que seria um simples efeito de moda superficial e o que revelaria uma verdadeira transformação de fundo na sociedade(...)

13 12 (...)O questionamento da ciência, de seus métodos, de seu poder hegemônicos é imediato, e refutação deste modelo é vista como a primeira condição para a superação que conduz do moderno ao pós-moderno.

13 e 14 13 (...)Desde os anos setenta, uma corrente “humanista” exerce uma influencia considerável sobre o pensamento geográfico.Esta endereça á ciência como um certo número de questões e de criticas aparentadas as que são levantadas pelo debate da pós-modernidade.(...)

14 14 (...) A geografia, que tem seus objetivos acadêmicos inscritos no projeto da modernidade, sente naturalmente interpelada pelo questionamento do qual ela é simultaneamente o objeto e o sujeito, se preocupa, portanto, em busca as possibilidades, dos meios e os limites de um novo quadro contextual e conceitual.

14 15 (...) Uma geografia pós-moderna é obrigatoriamente tributaria de seu passado e , em certa medida, reafirma sua tradição, sem a qual as noções de continuidade e de transformações nos escapariam.(...)

14 16 A identidade geográfica foi muitas vezes procurada através da tentativa de definição de seu objeto cientifico.Outras vezes, foi no método ou no “espírito geográfico” que se acreditava estar situada a especificidade desta disciplina.(...)

14 e 15 17 A definição progressiva do objeto da geografia, assim como as transformações metodológicas que contribuíram em sua constituição, são desta forma os objetos privilegiados nessa analise.(...)

15 18 (...) É necessário mostrar em que medida a geografia se integra a este projeto moderno,buscando definir como as influencias epistemológicas mais gerais foram traduzidas no vocabulário especifico desta disciplina.

15 19 Assim, a primeira parte dessa discussão se consagra à identificação dos eixos morais que presidiram os principais debates metodológicos na ciência moderna, ou seja, seus pólos epistemológicos.(...)

15 20 A segunda e a terceira partes debruçam sobre certas questões recorrentes no sei da geografia e para as quais foram concebidas diferentes respostas,desenhando-se o contorno de diversas correntes nesta disciplina.(...)As idéias filosóficas que contribuíram para forjar o contexto intelectual geral, no interior do qual a geografia evoluiu.

CAPITULO I

OS DOIS POLOS EPISTEMOLOGICOS DA MODERNIDADE

Página Parágrafo A atualidade do debate e suas raízes

19 01 (...) A implosão deste conjunto significou também o desmoronamento de uma serie de proposição que davam sustentação a este tipo de programa arquitetônico.

20 02 (...) Neste momento, o trinômio ciência/tecnologia/arte parecia funcionar em estreita comunhão e harmonia.

20 03 Se paris foi, nos uniformes e funcionais bulevares da reforma Haussman, o grande teatro da modernidade, celebrada por Baudelaire.(...)

20 e 21 04 Esta nova maneira de penar a arquitetura não abandona o monumentalismo e não rompe de maneira radical com as técnicas ou com os materiais característicos do modernismo.

21 05 (...) O pós-modernismo nega o universalismo, a generalização, qualidades e procedimentos básicos no modernismo.

21 06 (...)Nas artes gráficas e no design pós-modernos, por exemplo apesar do mesmo retorno aos anos 50/60, os resultados incorporam, muitas vezes, uma dimensão deliberadamente anárquica.

22 07 Dois

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