O Direito a cidade
Por: deborarioga • 10/5/2018 • Relatório de pesquisa • 766 Palavras (4 Páginas) • 316 Visualizações
Texto de Geografia Urbana
O direito à cidade
Henri Lefebvre fala que a cidade arcaica grega e romana, tem a centralidade apegada a um espaço vazio, onde funciona um fórum, possuindo uma praça e um lugar que já é preparado para reuniões. E que a importância deste acontecimentoesta na diferença do presentee nas interferências marcando oedifício, que foi modificado a caráter delugar aberto, porémnãose desligou do centro do mundo; ou seja, o buraco (O Mundos) que é sagradoe maldito, local onde saem àsalmas, onde se jogamos condenados e as crianças excedentes. Jáosgregosnão mostram seus medos voltados para a questão dos mortos e do mundo subterrâneo e nem ligam muito para a questão voltada para centralidade. O Pensamento dos gregos é mais direcionado para distribuição luminosa dos lugares no espaço, passagem, corredor dastrevas.
Na cidade medieval, foi instalada em seu centro a praça de mercado comercial marcante, porém existia uma divisão na qual a vizinhança da igreja ficava de um lado, e a exclusão do território pelo recinto permaneciamdo outro. Diante deste acontecimento a centralidade urbana recebe os produtos e as pessoas; proibindo acessibilidade a pessoas ameaçadoras, garantindo assim o fator econômico, e preparando para o capitalismo (questão voltada para o modo de produção, predominado a economia e o valor da troca).Portanto a centralidade esta sendo uma questão que requer muitos cuidados.
A igreja tem a missão de abençoar os negócios dos citadinos atarefados. Além da igreja e o mercado que tem na praça, há um local onde assembleias participam da duplaquestão. A partir daí podemos refletir como eles combinam ou entram emsituação de conflito? Para respondera essa pergunta podemos afirmar que a cidade capitalistainventou umcentro de consumo, naqual a produção não se resume em centralidadeprópria. Podemos dizer que aquestão de dupla centralidade é bem conhecida por ser lugar de consumo e consumo delugar. Ou seja, os comércios se concentram no centro, atraindo comércios raros, produtosde gêneros de luxo.
A centralidade é instalada em antigos prédios que acabam virando locais de grande movimentação de pessoas onde elas procuram objetos em lojas, comércios, vitrines tornando pretexto reunião das pessoas.
Já o Neo-capitalismo tem seus objetivos voltados para o lado do consumismo, sua função é atrais informações e conhecimentos, dominando os senhores potenciais. Ou seja, aquela pessoa que tem o poder para se apropriar de todas as possibilidades oferecidas, mas a sociedade exposta não pode aceitar este tipo de situação, porque as centralidades passadas poderão ser melhoradas através das mudanças. Porexemplo o setor educativo é atrativo ,mas não seduz como antes. Porém a pedagogia tem implicado práticas localizadas, que não seja uma centralidade social, pois o mais velho dos jogos esta sendo ameaçado pelo tédio. Portando fragmentos e aspecto da cultura como setor educativo, o formativo e informativo podem ser reunidos. Sendo que as brincadeiras das crianças não poderão ser esquecidas. E os parques de diversão, jogos coletivos precisam ser trazidos novamente para o meio social para agregar valores culturais, diminuindo buracos na sociedade.
O objetivo do texto ao citar a questão da centralidade lúdica é impor suas implicações, se dá no sentido da restituição da obra pela filosofia, priorizando a questão do tempo sobre o espaço.
A função dos espaços centrais é promover trocas de circulação num espaço político e social. A intenção do texto não écomparar diferenças históricas construídas e instituídas, e sim acertaras diferençase contrastes melhorando a qualidade, podendo voltar no tempo e nos ritmosda sociedade que precisam ser acertadas para o primeiro plano.
...