Resumo Educação Ambiental
Por: Cíntia Máximo • 23/8/2019 • Artigo • 793 Palavras (4 Páginas) • 200 Visualizações
Instituto Federal de Santa Catarina – IFSC campus Criciúma
Disciplina: Educação Ambiental
Docente: Erica
Discentes: Cíntia Máximo de Souza e Daiane Pacheco Borges
Resumo Crítico do Artigo Uma definição de meio ambiente
Observando o ambiente que nos cerca, verificaremos uma pluralidade de seres dos quais vamos aqui distinguir agrupando-os em três tipos fundamentais, a saber: (i) seres inanimados ou não-vivos, (ii) seres vivos ou orgânicos, (iii) seres conscientes ou humanos (GERALDINO, 2014). Partimos do princípio de que o universo é vida e de que todos os seres, animados ou inanimados, têm direito à preservação e continuidade de sua espécie, sob pena de comprometimento da vida de todos os demais, ressaltando que todos possuem um valor existencial que transcende valores utilitários (RIZZI, 2010).
O ambiente das coisas: O ambiente relativo aos seres inanimados, não-vivos ou inorgânicos, age sobre eles deteriorando-os (GERALDINO, 2014). Estes seres inanimados são deteriorados tanto pela ação do tempo e dos eventos naturais, mas também de fatores humanos, de degradação ao meio ambiente, deteriorado pela contaminação ou pelo manejo inadequado dos recursos naturais (MENDONÇA, 2012).
O ambiente dos viventes: Cada corpo vivo, fruto de um grão ou de um feto, em outro momento fez parte de um corpo semelhante (JACOB, 1983). A vida é continua, iniciando-se em um acaso natural, com micro organismos que evoluíram para diferentes espécies e tipos de vida, as quais conhecemos hoje. Os indivíduos morrem, os genes sobrevivem e se aperfeiçoam tendendo sempre se manterem às intempéries singulares dos ambientes (GERALDINO, 2014).
Ao contrário dos seres não viventes, os viventes necessitam de um interação com o meio ambiente; Sendo que, o ambiente de um organismo pode ser definido como a soma de todas as forças e fatores externo, tanto bióticos quanto abióticos, que afetam seu crescimento, sua estrutura e reprodução o ambiente no qual o organismo ocorre precisa ser compreendido como um conjunto dinâmico, em constante mudança, de todos os fatores ambientais em interação ou seja, como um complexo ambiental. (GLIESSMAN, 2000).
O ambiente dos humanos: O planeta Terra tem uma idade estimada de 4,6 bilhões de anos, sendo que nesse período diversas espécies animais nele existiram, muitas hoje extintas, outras evoluídas e/ou adaptadas. O ser humano surgiu neste planeta há aproximadamente 195 - 200 mil anos, ou seja, há um tempo bem pequeno se comparado à idade da Terra (QUEIROZ, 2016). O homem, portanto, enfrenta ao longo de sua vida três negações concomitantes de seu ser: a ambiental, fisiológica e a existencial (GERALDINO, 2014).
O conceito de natureza é uma construção cultural, a qual sempre esteve atrelada ao modelo de organização da sociedade por oferecer soluções às necessidades da vida do ser humano. Muitos autores (DORST, 1973; FERNANDEZ, 2004; MILARÉ, 2005) mencionam transformações significativas nos ecossistemas identificadas pela presença do Homo sapiens desde tempos pré- históricos, algumas delas apresentam a extinção de espécies onde a influência antrópica parece ter sido decisiva. Por outro lado, também são diversos os exemplos de práticas humanas em sociedades que souberam preservar formas de produção e consumo que permitissem a lenta recuperação dos processos ecológicos e muitas vezes contribuindo na biodiversidade ecossistêmica (DIEGUES, 2000; SHIVA, 2003).
Referências Bibliográficas
DIEGUES, A.C.S. Etnoconservação da natureza: enfoques alternativos. In: DIEGUES, A.C.S. (org.). Etnoconcervação: novos rumos para a proteção da natureza nos trópicos. São Paulo: Editora Hucitec, Nupaub - USP, 2000.
DORST, J. Antes que a natureza morra: por uma ecologia política. São Paulo: Ed. Edgard Blucher, Universidade de São Paulo, 1973.
FERNANDEZ, F. O poema imperfeito: crônicas de biologia, conservação da natureza, e seus heróis. Curitiba, Paraná: Ed. Universidade Federal do Paraná, 2004.
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