A ESPECIALIZAÇÃO EM ENSINO DE HISTÓRIA
Por: ANDREIABOIA • 20/5/2019 • Trabalho acadêmico • 1.199 Palavras (5 Páginas) • 143 Visualizações
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE ALAGOAS - UNEAL / CAMPUS I
LICENCIATURA EM HISTÓRIA
OPTATIVA IV – HISTÓRIA DOS MOVIMENTOS SOCIAIS
PROFESSOR: LUIZ GOMES
LAÍLA DOS SANTOS SILVA
SAMUEL BARBOZA DE BRITO
MOVIMENTO ESTUDANTIL
ARAPIRACA/ AL
2019
LAÍLA DOS SANTOS SILVA
SAMUEL BARBOZA DE BRITO
MOVIMENTOS SOCIAIS: A HISTÓRIA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL NO BRASIL
Trabalho Apresentado ao Curso de Licenciatura em
História da Universidade Estadual de Alagoas-
Uneal/Campus I, para a disciplina de
História dos Movimentos Sociais, como requisito
de conclusão da mesma.
Professor: Luiz Gomes
ARAPIRACA/ AL
2019
O MOVIMENTO ESTUDANTIL
Movimento estudantil é um movimento social onde os próprios participantes são os estudantes, seu objetivo mais importante é a luta pela educação e pela sua transformação. Nas décadas de 1960 e 1970, o movimento estudantil brasileiro foi importante foco de resistência e mobilização social à ditadura civil-militar. Com o fim da ditadura militar, o movimento estudantil voltou às ruas para defender suas bandeiras e a consolidação da democracia no país. Para lutar e defender os interesses dos estudantes foi criado entidades estudantis ligadas a universidades e a nível nacional, fazendo parte dessa militância os DCEs (Diretórios Centrais Estudantis), as UEEs (Uniões Estaduais dos Estudantes), UNE (União Nacional dos Estudantes), (Cas) Centros acadêmicos entre outros. Com inúmeras reivindicações, manifestações e protesto o movimento influenciou caminhos da politica nacional. Nos últimos anos estudantes de escolas públicas passaram a conviver com períodos de graves, em 2016 acontece uma mobilização estudantil no Brasil, e em apoio á greve de professores osestudantes ocupam as escolas. As ocupações nas escolas tiveram como objetivo protestar contra as ações do governo do presidente Michel Temer, a mobilização dos estudantes correspondeu a uma série de manifestações e ocupações de escolas e universidades.
O movimento de maio de 1968 na França contou com protestos de estudantes contra medidas implementadas pelo governo francês. Para os estudantes e suas lideranças as medidas iriam dificultar a aprendizagem dos estudantes. Por conta dos protestos o governo começou a reprimir o movimento. Uma das principais lideranças foi Daniel Cohn Bendit que era apoiado pelo Partido Comunista Francês.
O movimento dos estudantes acabou ganhando um destaque nacional e atraiu muitos trabalhadores, por conta disso em 13 de maio de 1968 vai acontecer uma greve geral que contou com a participação de cerca de 9 milhões de pessoas. A luta dos franceses influenciou outros países europeus e chegou até ao Brasil, inclusive vão ocorrer ações que foram influenciados pelos acontecimentos ocorridos na França.
O presidente francês da época era Charles de Gaulle, um general que liderou a resistência contra a invasão nazista durante a Segunda Guerra Mundial. Muitos o viam como um herói, mas para outros ele representava o atraso. Diante dos protestos o presidente convocou novas eleições em 1969. As eleições no entanto, não colocaram o Partido Comunista no poder, uma vez que Charles de Gaulle já havia dado aumento a uma parte dos trabalhadores e tomado medidas para desarticular os grupos que protestavam. Mesmo assim o movimento dos estudantes e trabalhadores foi muito relevante para a França e para o mundo.
O movimento estudantil no Brasil é bem marcante, principalmente no século passado, na oposição feita ao regime militar que teve início em 1964. Na visão do professor Marcos Ribeiro Mesquita o ano mais importante do para o movimento estudantil no Brasil foi 1968. Segundo ele o movimento é caminho que os jovens encontram para participar da política, no entanto, o professor deixa claro que nos dias de hoje esse não é mais o único caminho encontrado pelos jovens para participarem da política. As ONGs ou movimentos culturais são outros caminhos encontrados.
Nos últimos anos a luta do movimento estudantil se fez muito presente quando o então presidente Michel Temer em 2016 propôs a PEC que iria congelar os gastos públicos. A partir daí foram organizados inúmeros protestos e ocupações em órgãos públicos, como escolas e universidades. As ocupações ocorreram também por outros motivos, como foi o caso da ocupação ocorrida na Assembleia Legislativa de São Paulo- ALESP no dia 3 de maio em 2016. Os estudantes ocuparam e exigiram a abertura de uma CPI da merenda, a ocupação durou até o dia 6 de maio. A CPI foi formada no mês de junho para investigar fraudes na compra de merenda escolar no Estado de São Paulo.
A jornalista Elisa Capai no canal Futura participou da cobertura e produziu um documentário sobre essas ocupações. Ela relatou que de início percebeu um receio dos estudantes por ela fazer parte de um canal ligado a rede Globo. Os estudantes tinham um receio com relação a grande mídia e da maneira que eles cobriam as ocupações. Elisa Capai afirma que a desconfiança dos estudantes é legítima, pois muitos setores da grande mídia fazem coberturas tendenciosas e que muitas vezes descrimina os movimentos sociais. A jornalista reconhece a importância das lutas sociais para melhorar a sociedade. Ela também fala da importância do Empoderamento feminino nessas lutas.
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