Resenha crítica SLENE, Robert W. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava. Brasil sudeste, século XIX, Rio de Janeiro, nova fronteira, 1999. Pp. 139-214.
Por: Matheus Pereira Santana • 7/11/2019 • Resenha • 269 Palavras (2 Páginas) • 515 Visualizações
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA
ALUNO (A): ANA CLARA RODRIGUES DOS SANTOS
SLENE, Robert W. Na senzala, uma flor: esperanças e recordações na formação da família escrava. Brasil sudeste, século XIX, Rio de Janeiro, nova fronteira, 1999. Pp. 139-214.
-Aspectos culturais africanos no cotidiano dos escravos do sudeste do sec xix
-Escravos possuíam projetos pessoais mesmo dentro de um sistema escravocrata.
-Olhar preconceituoso dos viajantes da época nas descrições. Visão branca e não negra.
-Interpretação de costumes negros com olhar branco: preconceito.
-Animalizacao dos escravos. Seres domésticados e desregrados no sexo.
-Idealização da função santa do trabalho livre.
-Escravos não formavam família pois eram moralmente desregrados.
-Olhar dos viajantes não serve de parâmetro para análise da vida nas senzalas.
-Escravos trazidos para o sul eram de origem angolana e não abandonaram todos os seus costumes locais. Se adaptaram a nova realidade porém sem perder sua herança cultural.
-Os escravos se casavam para alem dê motivos emocionais, com casamento eles tinham maior controle sobre suas moradias. --Passavam a ter o direito de espaços separados-choupanas, locais onde podiam impor seus projetos pessoais.
-Nas choupanas ganhavam mais autonomia economica, já te passavam a ter suas próprias terras e assim podiam ter seu próprio cultivo e criação. Oportunidade de melhoria na alimentação.
-Evitar o consumo de sal era uma forma de se diferenciar dos brancos e de resistência.
-Produção independente pelos escravos e comércio gerou uma brecha para ampliação do espaço escravista. Não mudou de fato o sistema escravista, porém gerou resistência e conflitos.
-Controle social por parte dos senhores que mantinha a ordem.
-dar terras aos escravos era uma forma de controle social, pois assim os senhores acreditavam que estes ficariam satisfeitos e não fugiriam e nem se rebelariam.
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