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Saga Brasileira - Miriam leitão

Por:   •  8/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  635 Palavras (3 Páginas)  •  260 Visualizações

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Nossa História da Crise dos Outros

Bolha Imobiliária

    A crise econômica estava por começar, onde os grandes bancos estavam se juntando, mesmo eles negando que não era por causa da crise que estava se acelerando.

    Com a crise estourada, acabo se formando as bolhas, derrubavam as taxas de juros para quase zero. Com isso pessoas com instabilidade financeira baixa compravam imóveis, carro, dando zero de entrada, os bancos emprestaram para quem não podia, onde houve uma grande fraude, tudo deu errado. Tiveram que ser socorridos pelo dinheiro público. Isso tudo virou assunto para impressa, pois queriam saber o calor dos fatos, como que aconteceu esse grande descontrole.

     Mas com a formação da bolha começou uma cumplicidade, onde o governo de Bush começou um plano que incentivou a construção, dando aos compradores o dinheiro da entrada, eles assinavam o contrato sem saber que a dívida poderia ficar maior que seu patrimônio, pois eles colocavam juros muito alto causando perda para os devedores. Isso tudo ainda ajudou na reeleição de Bush.

     Com o mercado enfraquecendo e conspirando contra a fiscalização, o governo de Bush foi soprando mais a bolha fazendo a alegria do mercado. Os assessores de Bush que ajudavam para a criação do desastre econômico, pois queriam aumentar o numero de pessoas com casas próprias, nota-se que não viam a crise se aproximando. E os bancos continuavam a negociar, mas os proprietários começaram a notar que suas dividas estavam muito alta, com isso eles não pagavam e começou a ação dos despejos.

     Não havia mais condição para um gasto tão alto como estava. A crise afetou até as grandes empresas sólidas e lucrativas que passava a perder muito dinheiro. Com a crise ficaram umas lições, ter um volume alto de reservas e que o melhor é ter um Banco Central.

Economia, a que é que se destina

Caminhada Política no Brasil

     A economia é feita pelas escolhas que o país determina. Se tudo vai bem, é mais fácil escolher. Uma inflação alta como a que foi vivida por tanto tempo, reduz dramaticamente o campo para as decisões em qualquer área em direção ao projeto nacional, e o nosso projeto é ser democrático, forte e menos desigual. O Brasil sempre se sentiu um país grande. Nunca foi invadido, ocupado ou enfrentou ameaças de outras nações, está também com uma população grande uma das maiores do mundo, tem chances de ser uma das maiores potências.

    No livro A Cortina, Milan Kundera faz uma profunda observação sobre os países e seus tamanhos: “O que distingue as pequenas nações das grandes não é o critério quantitativo do número dos seus habitantes e sim para as pequenas nações, onde a força é maior que eles, que nunca as levas em consideração, que ás vezes nem nota sua existência.”  

     Nosso território nunca foi dividido, ocupado, nossa existência jamais esteve ameaçada. Por isso é difícil para os brasileiros sequer entender o sentimento registrado por Kundera. No decorrer da longa luta pela moeda estável, escolhemos derrotar a inflação. Houve inúmeros momentos de retorno, riscos, mas o Brasil perseguia sempre, inflação baixa para que nos tornasse igual o resto do mundo. Se o Brasil não tivesse resistido, o processo nos consumiria de alguma forma.

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