Resenha Globalização e Nova ordem internacional

Resenha - Globalização e Nova ordem internacional

A globalização tem como significado mais comum, uma enorme e crescente integração entre quase todos os países do mundo, assim envolvendo a cultura de respectivos países que fazem parte desta integração. Essa integração muitas vezes é interpretada de maneira equivocada, pois parece que esse processo aconteceu de forma, mas espontânea possível, mas o que vemos na história é que neste processo capitalista internacional, ainda se encontra uma forte dominação (uso de grande poder), mas não como no passado de um país sobre o outro (metrópole X colônia), com a globalização, o dominação agora é feita por um grupo de países que são mais desenvolvidos economicamente muitos deles se encontram em blocos econômicos ou em “instituições”, com FMI, OMC e BIRD. Vemos também que nessa integração há grandes desigualdades, pois mesmo que o liberalismo econômico seja o maior acordo atualmente, e suas regras necessitam ser obedecidas, vemos que alguns países têm grandes vantagens sobre este acordo, pois são superpotências há mais tempo, se desenvolveram em um contexto histórico diferente do atual e não seguiram as recomendações que fazem hoje á países emergentes, pelo contrario, fizeram o que hoje consideram como inaceitável para o liberalismo, por exemplo, o protecionismo e o uso do monopólio.

Quando o murro de Berlim, o símbolo do mundo bi polarizado, cai, começa a existir novas formulações, o mundo deixa de ser bi polarização, e passa a ter uma única polarização, assim intensifica e estende o desenvolvimento do capitalismo. Este por sua vez tem como suas grandes armas, o mercado, os “fatores de produção”, novas tecnologias e novos produtos, gerando assim uma nova recriação da divisão internacional do trabalho e mundialização dos mercados. Isso acontece porque com o liberalismo, há uma crise Estado-nação, onde o Estado está muito mais comprometido com a abertura, à influência dos fatores de produção e o capital que vem das tecnologias informáticas e cibernéticas do que com questões sociais da população nacional. “As grandes potências capitalistas e corporações transnacionais pressionam estados nacionais a promoverem reformas políticas, econômicas e sócias culturais.” Com essa grande mudança cultural nos países o capitalismo se torna um processo civilizatório, pois rompe e recria novas formas padronizadas de vida em todo o mundo, visando sempre preservação e novas conquistas de mercado.

O capitalismo globalizado tem com uma das principais características o desenvolvimento do capital em geral, depois da segunda guerra mundial e em escala mais ampla após o fim da guerra fria, o capital se tornou universal. E ele agora se tornou o mais importante parâmetro nas transações econômicas de todo o mundo, uma moeda global que representa amplamente formas particulares do capital, como por exemplo, moedas e taxas de câmbio de cada país.

A globalização faz com que o trabalho se encontre sempre em mobilidade, articulando e rearticulando as variadas formas de organização técnica da produção, e o modo pelo qual o trabalho entra na organização da vida social de cada sociedade. Os trabalhadores assalariados se envolvem com o mercado global, que é movido muitas vezes por eles mesmos como compradores e vendedores da força de trabalho e mercadoria.

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