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Revoluções na America Latina

Por:   •  26/6/2019  •  Resenha  •  573 Palavras (3 Páginas)  •  196 Visualizações

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         O texto de Octavio Ianni retrata as revoluções camponesas na América Latina, sendo parte da história social dos países latino-americanos no século XX, mas que suas gêneses estão bem anteriores a este cenário como fica bem explicito no texto. Estes movimentos não estão apenas limitados ao caráter de revoluções das causas do campesinato elas também levantam pautas sociais que envolvem liberdade e a formação de uma nação.

        O cenário de revoluções latino-americanas no século XX teve sempre a figura do camponês como figura principal para que se fosse possível conseguir realizar quaisquer revoluções ou mesmo transformações em caráter dos movimentos sociais e políticos que são os principais do século XX. Com relação os movimentos camponeses a terra era a principal reivindicação de todos os camponeses pela ligação que eles tinham com ela é que era uma das principais coisas que foram tiradas de seus ancestrais. Octavio Ianni consegue deixar claro no texto que os movimentos camponeses foram os principais da América Latina nesse cenário do século XX, pois a própria estrutura econômica da América nesse contexto era agraria, sendo assim, era quase que obrigatório a presença dos camponeses e suas reivindicações.

        Quando a política começou a adentrar diretamente nas lutas do campesinato, fato que seria impossível a separação desses dois casos pois só seria possível os camponeses conseguir seus direitos de tivessem políticos favoráveis à sua causa. Assim movimentos como o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), se tornou forte frente as causas do campesinato isto na Bolívia onde ele foi criado. Mas esses movimentos também se expandiram para outros países latino-americanos os camponeses não se importavam de ir para a luta frente as guerras travadas contra imperialistas nesse contexto, pois os camponeses estavam lutando por suas causas e defendendo propriamente sua casa.

        Com a tentativa marcante do século XX que era a formação das nações e as ideias de nacionalismo e populismo por ideais políticos a figura do camponês era essencial para que tudo isso se fosse possível, pois o camponês era nacionalista por valor cultural que ele tinha com a terra e sua ligação que tinha com ela e com a sociedade propriamente pois eles vivam em um modelo totalmente familiar de convivência, mas isso não significa que eles não tinham suas diferenças, mas como eram quase que uma família o valor afetivo que lhes envolviam era maior que qualquer diferença que eles podiam ter entre si. Os movimentos sociais camponeses sempre foram muito diversificados propriamente pelas pessoas que lhes compõem tendo uma diversidade cultural sem precedentes, mas que a causa comum e propriamente a mesma.

        Mas o que Octavio Ianni deixa explicito no texto que em meio a quaisquer diferenças culturais, econômicas e políticas os camponeses sempre lutaram em frente unida mesmo não sendo um movimento homogêneo por sua estruturação, mas que era homogêneo por sua luta. E mesmo que sempre foi muito combatido por uma elite que não aceitava os camponeses ganhar um mínimo de direitos que lhes são necessários sendo mortos ou presos eles nunca desistiram de lutar, porque mesmo que eles fossem usados por alguns burgueses ou políticos para que conseguisses fazer suas “revoluções” ainda assim seriam minimamente beneficiados.

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