A Linguistica Textual
Por: Daniela Eugenio • 6/10/2015 • Trabalho acadêmico • 2.434 Palavras (10 Páginas) • 236 Visualizações
Linguística Textual
Sumário
1- I - INTRODUÇÃO. 4
2- II. DESENVOLVIMENTO 5
3- III - CONCLUSÃO 12
4- REFERENCIA BIBLIOGRAFIA 13
I - INTRODUÇÃO.
Neste trabalho desenvolveu-se a pesquisa sobre a linguística Textual. De acordo com os estudos realizados observa-se que: Segundo Anna Christina Bentes p. 259, 2001, o percurso da linguística textual é longo e a ideia nem sempre foi bem-aceita: houve um percurso de mais de 30 anos desde que o termo “Linguística de Texto” foi empregado pela primeira vez por Harald Weinrich, autor alemão que postula toda a Linguística ser necessariamente Linguística de Texto.
No entanto, o surgimento dos estudos sobre o texto faz parte de um amplo esforço teórico, com perspectivas e métodos diferenciados, de constituição de outro campo (em oposição ao campo construído pela Linguística Estrutural), que procura ir além dos limites da frase, que procura reintroduzir, em seu escopo teórico, o sujeito e a situação da comunicação, excluídos das pesquisas sobre a linguagem pelos postulados dessa mesma Linguística Estrutural — que compreendia a língua como sistema e como código, com função puramente informativa.
Portanto com o decorrer de estudos e pesquisas nota-se que a Linguística Textual vem tendo um grande desenvolvimento e avanço, tendo passado por momentos diferentes e se inspirado em diferentes modelos teóricos, o que não deixa de ser bastante natural numa ciência em formação.
Assim esses estudos tornam-se relevante para a formação dos alunos de forma crítica e que entendam não somente as situações de produção de texto, interpretação e coerência textual, mas que atuem com consciência na sociedade onde a linguagem estará relacionada à realidade do aluno e aos significados culturais.
1- DESENVOLVIMENTO – ETAPA I
1.1 Ler e escrever é aprender a codificar e a decodificar?
O questionamento que baseia este trabalho é uma das mais basilares discussões dentro do debate sobre educação e alfabetização. Para responder a esta pergunta, é necessário refletir sobre alfabetização e letramento.
Existiu a convicção, dentro da educação, de que o sujeito alfabetizado era aquele que conseguia codificar em texto uma ideia, ou seja, simplesmente escrever, dentro de regras textuais e gramaticais básicas, de modo a se fazer entender. Consequentemente, decodificar um texto seria aquele sujeito capaz de simplesmente ler um enunciado.
Mas nos últimos anos tem-se refletido muito sobre esta constatação. Na verdade, tal convicção deixou de existir, e compreende-se hoje que, no processo de alfabetização, o conceito de letramento é fundamental. É muito forte a ideia de “alfabetizar letrando” e “letrar alfabetizando”.
Existe, portanto, praticamente um consenso de que estar alfabetizado é estar letrado, já que para ser alfabetizado, além de se saber ler e escrever, é preciso compreender o que se lê, bem como escrever a partir de uma leitura crítica do mundo, como afirmou Paulo Freire sobre a educação de jovens e adultos.
Portanto, ler e escrever não é apenas conhecer as letras do alfabeto, nem somente juntar sílabas para formar palavras. E com estas formar frases, acumulando-as e construindo um texto. É algo muito além disso.
Se entendermos a alfabetização como letramento, ler e escrever, pra além de codificar e decodificar, é entender a função da linguagem e saber utilizá-la no dia a dia, nas várias atividades humanas que ocorrem.
Decodificar é mais do que ler um texto. É entende-lo e, de forma crítica e reflexiva, interpretá-lo.
Codificar é utilizar as normas, cultas ou não, da língua portuguesa, para se expressar até mesmo verbalmente de modo que nos façamos entender, e é, claro, conseguir entender as diversas expressões verbais daqueles que entram em contato com a gente.
É conseguir organizar as ideias e colocá-las no papel, tanto para realizar uma atividade laboral, quanto para poder deixar um bilhete, um recado, escrever um e-mail, entender uma receita, escrever e decifrar um documento. Em resumo, com o uso da língua oral e escrita, participar do mundo de maneira ativa e consciente.
Ler deixa de ser apenas a habilidade de simplesmente traduzir em sons sílabas isoladas, passando a habilidades de pensamento cognitivo e meta cognitivas; inclui, entre outras habilidades, a habilidade de decodificar símbolos escritos, indo à habilidade de captar o sentido de um texto escrito; fazendo a interpretação sequências de ideias ou acontecimentos, analogias, comparações, linguagem figurada, relações complexas, anáfora; e ainda habilidades de fazer predições iniciais sobre o significado do texto, de construir o significado combinando conhecimentos prévios com as informações do texto, de controlar a compreensão e modificar as predições iniciais, quando necessário, de refletir sobre a importância do que foi lido, tirando conclusões e fazendo avaliações.
Refletimos que a escrita é uma construção coletiva e possui um aspecto histórico sociocultural, ler e escrever não é apenas codificar e decodificar. Junto a isso, ler e escrever é entender, obter sentido, produzir sentido, interpretar, criticar e refletir é aprender seus significados culturais e com eles os modos pelos quais as pessoas entendem e interpretam a realidade. As unidades educacionais necessitam trabalhar a linguagem e realidade e valorizar o pensar da criança.
2. ETAPA II
2.1 “O que o artigo define como método operativo?”; “No que a fala se diferencia da escrita?”.
Método Operativo
Segundo os estudos define como método de revisão, que aborda todo um conteúdo e define alguma coisa, explicando e praticando as operações necessárias (Serafini, 2004). O Método Operativo é importante para levar o aluno pensar e organizar o texto, seguindo as etapas sem que o aluno se perca na condução do seu trabalho. O aluno seleciona informações, organiza o material para a elaboração do roteiro a ser seguido, o que lhe traz segurança na evolução do seu trabalho, e que melhora muito o conteúdo. Acredito que a
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