HOMERO. Odisséia. (Adaptação de Ruth Rocha; São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2000.)

RESENHA

HOMERO. Odisséia. (Adaptação de Ruth Rocha; São Paulo:  Companhia das Letrinhas, 2000.)

A Odisséia é uma obra da antiguidade ocidental produzida por Homero, este épico é contado por uma das mais importantes escritora brasileira da literatura infanto-juvenil, Ruth Rocha, reconhecida pelo grande best-seller “Marcelo, Marmelo, Martelo”, eleita para a cadeira 38 da Academia Paulista de Letras. Narra de forma singular a admirável a proeza do herói, Ulisses rei de Ítaca e os acontecimentos decorrente da guerra de Tróia. Durante esse tempo o herói posto a diversas provações marcadas por diferentes deuses e criaturas que cruzavam seu caminho.

A obra é dividida em três partes, compondo vinte e quatro capítulos delineia-se a jornada exaustiva e tensa de um dos homens mais forte e esperto da Grécia que mesmo após o término da guerra por intercessão de deuses como hélio, deus do sol e Poseidon, deus do mar impossibilitava seu regresso a terra natal. Preso a tamanhas armadilhas criadas por esses deuses, Ulisses rei de Ítaca, esposo de Penélope e pai de Telêmaco não havia hora de chegar esse momento. A destemida deusa da sabedoria Palas Atena sua fiel amiga sempre o ajudava criando possibilidades de concretizar sua missão.

A primeira parte presenta as aflições da família esposa e seu filho pelo não retorno de Ulisses a Ítaca após vinte anos. Em meio a esse conturbado tempo, vários pretendentes aparecem à procura da rainha Penélope a fim de assumir o lugar do rei.

Na II parte da obra, o Odisseu ganha confiança do seu anfitrião, rei Alcino assim, narra suas extraordinárias experiências pelos lugares que passava e das superações. A princípio apresenta sua triste passagem em Ismaros e de como seus soldados foram derrotados.  Logo fala da sua estranha chegada a um local na qual as pessoas eram conhecidas como lotófagas por comer flores de lótus e da inusitada sensação provocada pela flor. Em seguida descreve a aterrorizante experiência em ciclopes, terra dos gigantes enormes de um olho só e da infeliz perda dos seus companheiros, entretanto ao saber que fora Ulisses o responsável pela desordem ali, ao mesmo tempo o gigante recordava da profecia que se firmava, pedi seu pai Poseidon que não o deixasse voltar para casa e se caso voltasse que levasse muito tempo, assim, o pedido é acatado pelo deus.

Próximo destino foi Eólia, ilha flutuante onde morava Eólio guardião dos ventos ficando um mês recebendo como presente os melhores ventos para seguir viagem tranquilamente e por dias não dormiu um só instante e ao avistar as terras de Ítaca enganado pelo destino e adormece dessa forma o presente é aberto e os piores ventos são liberados, embora o navio é levado para distante da praia.

O herói mais uma vez é posto a prova desta vez com Circe uma poderosa feiticeira e com muita destreza conquista-a através do auxílio dos deuses. Uma das mais difíceis provações é a ida a morada de Hades, o inferno.

A chegada à ilha das sereias, do tenebroso encontro com o gigante Cila e Caribdes o engolidor de águas, não foi o suficiente para desistir do seu propósito.  A força dos deuses operava por meio de ventos furiosos, nevoeiro, desafios espirituais, sexuais, físicos, aparição de criaturas sobrenaturais, por meio de sonhos, ou seja, um presságio a ser entendido devido aos conflitos com adversários divinos, humanos ou monstruosos.

A última parte da obra conta o grande e arriscado plano para voltar á Ítaca. Ao aportar a praia do encontro com o filho e planos para derrotar os candidatos de Penélope pós fim de uma vez por todas à algazarra causada por eles, Ulisses consegue adentrar ao seu reino disfarçado de mendigo lidera junto ao seu filho uma sangrenta batalha. consegui assumir seu lugar revela sua verdadeira identidade e retoma seu  trono, porém ainda é perseguido pelos parentes dos pretendentes que matou, mas por intervenção de Pala Atena livra-se de mais um atentado sendo lavado a prometer viver em paz com seu povo para não causar ira a Zeus o pai supremo dos deuses.

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