PRÁTICA DE ENSINO: REFLEXÕES POSTAGEM
Por: igor.furquim1403 • 24/8/2021 • Trabalho acadêmico • 1.861 Palavras (8 Páginas) • 1.116 Visualizações
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LICENCIATURA EM LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS
PRÁTICA DE ENSINO: REFLEXÕES (PE:Refl)
POSTAGEM 2: ATIVIDADE 2
REFLEXÕES SOBRE O TEMA EDUCAÇÃO ( TRABALHO ALTERNATIVO)
ALUNO:
NOME: IGOR LUJAN FURQUIM QUEIROZ RA: 1708009
POLO:
UNIP / RIBEIRÃO PRETO - CENTRO
2019
SUMÁRIO
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1.1 Reflexões sobre o texto.........................................................................3
2. O FAX DO NIRSO...........................................................................................3
2.1 Reflexões sobre o texto.........................................................................3
3. A HISTÓRIA DE CHAPEUZINHO VERMELHO (NA VERSÃO DO LOBO)..4
3.1 Reflexões sobre o texto........................................................................4
4. UMA PESCARIA INESQUECÍVEL.................................................................5
4.1 Reflexões sobre o texto........................................................................5
5. A FOLHA AMASSADA...................................................................................5
5.1 Reflexões sobre o texto........................................................................5
- OBJETIVO
Não tendo sido possível a realização do estágio obrigatório, e seguindo a orientação do manual didático sobre a disciplina, o qual orienta que um trabalho alternativo seja escrito em lugar do relatório pós-estágio, decidimos produzir um texto cujo objetivo é abordar certos temas e tensões existentes no sistema educacional, bem como trazer à discussão certos questionamentos que, a despeito de não possuírem soluções aparentes dentro da perspectiva geral, constituem, segundo o nosso entendimento, o ponto de partida de muitos dos projetos e definições necessárias para o funcionamento do mesmo sistema.
- INTRODUÇÃO
Antes de tudo, a fim de manter as coisas em suas devidas proporções, é mister deixar claro que seria pretensão tentar esgotar o assunto em poucas linhas, ainda mais se considerarmos todas as perspectivas e pontos de vista através dos quais o assunto educação deva ser abordado, isto é, seu desenvolvimento histórico, seu caráter político, social e econômico; seus fundamentos filosóficos e religiosos; sua capacidade de definir a sociedade e a vida pública, etc. Porém, dentro dos limites de nossa capacidade e das linhas deste modesto trabalho, cremos seja esta uma boa oportunidade para lançar alguma luz sobre uma névoa de pensamentos muitas vezes confusos ou mal definidos na mentalidade popular brasileira.
Muito se fala sobre educação. Muito se fala sobre investimento em educação. Qualquer debate político, ou campanha eleitoral, traz à tona os milhares de comentários e anseios de uma população ao mesmo tempo carente e consciente de que o nosso sistema não vai bem, e que a educação, um dos pilares que sustentam a sociedade, está longe de cumprir com o seu papel em nosso país.
Acredita-se, muitas vezes, que o problema do nosso sistema de ensino seja falta de dinheiro e investimento. O senso comum diria que é interesse de certos líderes políticos e partidos poderosos que a população permaneça na ignorância, o que explicaria a falta de recursos públicos às escolas e universidades. A ideia de que os governantes zelam mal pela educação é verdadeira, mas não é verdade que a raiz do problema seja só falta de dinheiro investido. Segundo o relatório Aspectos Fiscais da Educação no Brasil, divulgado em 2018 pela Secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda, o país investe 6% do PIB em educação, o que, considerando as proporções econômicas, supera países como Chile, Argentina, EUA, Colômbia, e vários outros países desenvolvidos. (1). Os testes internacionais, porém, revelam a incapacidade dos nossos alunos e a ineficiência do nosso sistema educacional. Se o problema não é dinheiro ou investimento, então qual é? Acreditamos que o principal defeito esteja na própria base do que entendemos, enquanto nação, como educação. Para abordarmos o tema, faremos uma exposição breve dos conceitos que o envolvem.
- O CONCEITO DE EDUCAÇÃO
Santo Alberto Magno, filósofo católico do século XIII que se tornou um dos maiores nomes da Escolástica, dizia que a boa ciência se faz com boas definições. Apesar da palavra ser usada o tempo todo pelo discurso popular, poucas são as pessoas que sabem dizer exatamente qual é a natureza da educação e quais são os seus fins, essenciais e acidentais, justamente porque o conceito que permeia o imaginário da população mudou de acordo com as épocas e ideologias.
Etimologicamente, a palavra "educar" vem do latim EDUCARE, cujas raízes são: EX (exterior, fora), DUCERE (conduzir, guiar). Sob esta ótica, o processo educacional visaria guiar o indivíduo a fim de ele trouxesse para o exterior propriedades internas de sua alma, atualizando as suas potências a fim de encontrar e realizar a essência da sua natureza. O início do projeto filosófico, cuja origem encontra-se na Grécia antiga, tinha em vista o amor pela Sabedoria, o qual consistia num impulso apaixonado da vontade humana em direção à busca pelo conhecimento e por um saber capaz de realizar a essência da nossa alma. Na visão clássica greco-romana, o carácter distintivo da alma humana seria a sua capacidade de conhecer a realidade e amá-la, e é nessa realização que o homem encontraria a felicidade. As diversas artes e técnicas, tanto profissionais quanto intelectuais, teriam como fim a manutenção da ordem social ou o objetivo de dar suporte na busca pela Sabedoria, donde se percebe que a educação não tinha por objetivo essencial formar profissionais ou cidadãos, mas sábios apaixonados pela sabedoria, sendo as profissões e artes meios de suporte ao fim último almejado.
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