A Educação Infantil
Por: angelica.thiago • 13/10/2019 • Projeto de pesquisa • 982 Palavras (4 Páginas) • 280 Visualizações
REUNIÃO DE FORMAÇÃO - 3o CICLO
TRILHAS/PAES
12/09/2019
ANEXOS
Anexo 1
Referências Bibliográficas |
BRÄKLING, Kátia Lomba. O contexto de produção dos textos. In “Oficina Cultural 4. Lendo e Produzindo Textos Acadêmicos. Momento 1. PEC- Formação Continuada. São Paulo (SP): SME/PUC/USP/UNESP/Fundação Vanzolini; 2001-2002.
CHARTIER A.M. & HEBRARD, J. Ler e escrever: entrando no mundo da escrita. Porto Alegre, Artes Médicas, 1995.
CHIAPPINI, L. (coord. geral) & GERALDI, J. W. (coord.) Aprender e ensinar com textos dos alunos. São Paulo, Cortez, 1997.
DOLZ, Joaquim, SCHNEUWLY, Bernard e NOVERRAZ, Michele. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas (SP): Mercado de Letras; 2004
FERREIRO, Emilia. Passado e presente dos verbos ler e escrever. São Paulo, Cortez, 2002.
GERALDI, J. W. (1991). Portos de Passagem. São Paulo (SP): Martins Fontes. 1991.
.................... "Linguagem e Ensino. Exercícios de militância e divulgação". Campinas (SP): ALB - Mercado de Letras, 1996.
ROJO, R. H,. R. Perspectivas enunciativo-discursivas em produção de textos. Comunicação realizada no VI Congresso Brasileiro de Lingüística Aplicada. Campinas: UNICAMP. 1995.
SMOLKA, A. L. B. & GOÉS, M. C. R. (orgs) A Linguagem e o Outro no Espaço Escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. Campinas: Papirus, 2013.
Anexo 2
(Versões Normalizadas)
Texto 1
A menina do Chapéu Verde
Era um dia uma menina que só vivia de verde. Ela adorava o verde, a cor verde. Ela foi para uma praça que tinha um bocado de árvores e arrancou umas folhas das árvores lindas.
E uma folha tava machucada e ela rasgou. A folhinha chorou. A menina do Chapéu Verde teve pena da coitada da plantinha.
Então veio uma ambulância de folhas, levou a folhinha para o hospital e curou-la.
E a menina foi embora, viu a cor verde, viu muitas cor verde, mas não arrancou. E a menina ficou muito feliz, que só gostava de verde, a menina do Chapéu Verde.
Fabiana
Texto 2
texto livre sobre o frango
O frango é muito bonito
mas come minhocas e milho e pasto
e os frangos comem
e se tornam gordos
e muito bonitos
e também põem ovos brancos
e também o frango se come
e muito saboroso
que bom [com] mole[1]
e põem nele tomate e pimenta e cominhos cravos e alho
e é muito bom
e comem os ricos
e também os fritam
e também tomam água
e assim se faz o texto livre sobre o frango.
Texto 3
O título da história
Festa Junina
Eles estão festejando a festa junina.
O nome do menino e menina é João e Maria.
Eles estão vestido de caipira.
Eles estão dançando.
Eles estão comendo amendoim, pipoca e doces.
A festa está enfeitada com bandeirinhas, barracas e fogueiras.
Texto 4
O ARCO ÍRIS
ERA UMA VEZ DOIS ARCO-ÍRIS
ENTÃO NUNCA PODIAM SAIR DO CÉU
ATÉ QUE SAIR
ATÉ QUE UMA VEZ COMEÇA
ATÉ QUE UMA VEZ COMEÇOU A CHOVER
ENTÃO PUDERAM SAIR
ANTES DE SAIR ENCONTRARAM UM AVIÃO
O AVIÃO LHE DISSE
JÁ FALTA POUCO PARA CHEGAR
CHEGARAM À CIDADE
ALI JÁ SE ESTAVA CHEGANDO O SOL
LOGO SE METERAM E DESAPARECERAM
E ESTIVERAM OUTRA VEZ NO CÉU
E ESTIVERAM MUITO FELIZES
FIM
Anexo 3
Algumas condições gerais para realizar essa prática:
- Antes de propor uma situação de escrita por meio do professor é importante explorar vários textos do mesmo gênero daquele que se vai escrever. Desta maneira, as crianças estarão imersas nas características do léxico correspondentes a esse gênero, estrutura, propósito etc. Não é a mesma coisa escrever um conto (gênero familiar no nível inicial) e uma notícia.
- É importante, antes de começar a produzir o texto, explicitar o propósito e o destinatário do texto e fazer acordos sobre o conteúdo do que se vai escrever. Isso ajuda a que a produção não tenha que desviar-se por diferentes caminhos perdendo a coerência ou o seu propósito.
- Todos os membros do grupo (inclusive o professor) têm direito a fazer propostas referentes à escrita de cada parte do texto e de como escrever. E muito importante conseguir acordos sobre o que se aceita e o que não. É comum escutar as propostas de algumas crianças e avançar inconscientemente com um grupo reduzido de alunos que vão combinando naturalmente as ideias. Ou validar reiteradamente a mesma voz. Também ocorre, por ser uma situação com uma forte participação oral, que algumas “vozes” nunca sejam ouvidas. Muitos de nossos alunos não pedem a palavra mas, de fato, dão sua opinião, se lhes dermos espaço.
- A escrita na frente do grupo, à vista de todos. Uma folha grande de papel ou uma lousa ajudam a dar visibilidade para grupo inteiro que está sendo produzido. Esta condição esta intimamente relacionada com a apropriação de conteúdos do sistema notacional como também com os processos de revisão e correção. O uso de cores diferentes na revisão ajuda a visualizar as idas e vindas que um escritor realiza quando compõe um texto.
- Os tempos. Não é uma situação didática que possa realizar-se em uma única aula. O acordo de ideias, o planejamento do texto em si, talvez ocupe um primeiro encontro. Quando se vai produzindo a escrita do que as crianças ditam, ao estarem impossibilitados de ler convencionalmente por seus próprios meios, é o professor quem assume o papel de reler tantas vezes quantas forem necessárias para resolver uma situação e isso é muito cansativo para eles. É importante saber a hora de interromper e retomar a situação poucos dias depois.
- Finalmente, cumprir os propósitos faz com que se situe a escrita como uma prática social verdadeira e não meramente escolar. Se a proposta era fazer outra versão de um conto, é vital que esse conto seja editado e colocado na biblioteca. Se vamos escrever um convite, que esse convite seja enviado a quem de direito etc.
NUCCI, Laura e ISIAS, Ana Laura. Reflexões em tono do ditado ao professor na Educação Infantil In Série Cuadernos de Educación y prácticas sociales, Formando lectores e escritores,1ª edición, Tandril: 2004
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