A Educação Inclusiva de Qualidade
Por: Tamy Figueiredo • 1/3/2020 • Relatório de pesquisa • 1.354 Palavras (6 Páginas) • 148 Visualizações
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DUQUE DE CAXIAS, JANEIRO DE 2020
Objetivo - Geral definido pelo grupo: Busca por uma Educação Inclusiva de qualidade, que atenda, de forma eficaz as demandas de Dificuldades de Aprendizagem.
Organização do Grupo Operativo, de acordo com os papéis previstos:
Líder de Mudança:;
Líder de Resistência
Bode Expiatório;
Porta- Voz:
Representante do Silêncio:
EDUCAÇÃO INCLUSIVA-
UMA RESPONSABILIDADE DE TODOS
O Ciclo de Aprendizagem Vivencial é um instrumento metodológico muito utilizado para treinamentos com base no comportamento, através de atividades pautadas na experiência. Sua base teórica está fundamentada no processo de aquisição de conhecimento, e não nos resultados obtidos com o acúmulo dos mesmos.
Diferentemente de uma aprendizagem estruturada através do modelo tradicional, cujo foco é mais teórico, voltado para os resultados e desconsiderando o processo de construção de novas experiências, a Aprendizagem Vivencial tem o objetivo estruturado no desenvolvimento de emoções, comportamentos e atitudes. É através dela que se desenvolve uma experimentação que oportuniza uma análise crítica do cotidiano. Tal estratégia se utiliza de recursos pedagógicos que busca resgatar a naturalidade e espontaneidade do homem contemporâneo.
A autora Maria Rita Gramigna é uma estudiosa do Ciclo de Aprendizagem Vivencial e atua na área de Gestão de Pessoas como formuladora de metodologias. Tal autora desenvolveu uma Metodologia de Jogos de Empresa aplicados à Organização. Sua pesquisa sobre jogos e técnicas se estrutura com a perspectiva de Aprendizagem Vivencial. Segundo ela, um jogo, aplicado com sucesso, promove autoconhecimento e conscientização da realidade, que possibilita uma atuação critica sobre a mesma, na busca por melhorias.
O cérebro humano é dividido em duas metades: hemisfério direito e hemisfério esquerdo. Enquanto o primeiro tem maior recorrência de funções que envolvem a inventividade, criatividade, flexibilidade, empreendimento e ética, o segundo orienta ações planejadas, lógicas e competitivas. De acordo com a autora, a Aprendizagem Vivencial busca um equilíbrio entro os dois hemisférios, promovendo uma aquisição de conhecimento não só pautada no âmbito racional, mas também, emocional.
Os jogos, nesse sentido, atuam como instrumento que permite as pessoas a experimentarem uma forma de aprendizagem diferenciada, pautada na inventividade. Tal proposta busca aprimorar os modelos de tomada de decisão. Assim, a Aprendizagem Vivencial, através dos jogos e dinâmicas, pode ser entendida como uma possibilidade dos participantes experimentarem situações, analisando-as de forma critica e criativa. Tais situações são estruturadas a partir das experiências vividas no cotidiano.
A proposta dos Jogos, idealizados pela autora, prevê sua estruturação realizada em um ambiente de empresa ou setor empresarial. Os jogadores são convidados a resolverem problemas, em um ambiente sem penalidades ou sanções. Busca-se a resolução de problemas através de desafios, através de um ambiente lúdico e com participação de todos.
Como exemplos de atividades possíveis, que visam estimular a inventividade e criatividade, a autora destaca: recorte e colagem; trabalhos com argila; montagem com sucata; quebra- cabeças; enigmas para decifrar, entre outros.
Para a autora, a Aprendizagem Vivencial é organizada em um Ciclo, dividido em cinco etapas. Essa organização pode servir como estrutura para a aplicação de jogos e técnicas propostos. As etapas que envolvem esse Ciclo são:
1-Vivência: É o momento em que a atividade acontece. Ela visa uma experimentação entre os participantes. Nessa etapa é fundamental a relação entre teoria e prática, conduzindo os envolvidos para que reproduzam a realidade a ser trabalhada;
2- Relato: É o momento de se expressar. Os participantes compartilham os acontecimentos da atividade, suas percepções sobre o clima do trabalho. Podem ser usados artifícios que facilitem a expressão.
3- Processamento: É o momento em que o grupo avalia a performance do líder na atividade. Pode-se usar instrumentos facilitadores, como questionários, por exemplo;
4- Generalização: é a etapa em que os participantes transferem as generalizações para as situações do dia-a-dia. Podem ser solicitadas semelhanças e divergências da atividade, em relação ao cotidiano;
5-Aplicação: Trata-se da aplicação de aprendizados. Há um comprometimento do grupo através de um Planejamento, frente as mudanças apontadas nas etapas anteriores.
O Ciclo de Aprendizagem Vivencial é fundamental para a qualidade da atividade, já que possibilita que o grupo identifique seus pontos fortes e fracos, de forma a comparar a atividade vivenciadacom o modelo real.
Buscando relacionar o que foi tratado aqui a prática pedagógica, a autora relaciona o modelo vivencial ao Construtivismo, quando o aprendiz constrói seu modelo de aprendizagem a partir da experiência concreta e do contato com suas dificuldades e habilidades.
O construtivismo era inicialmente uma corrente de pensamento criado por Jean Piaget, biólogo e criador da teoria do conhecimento. Dessa forma, contribuiu muito com as teorias pedagógicas.
Uma das principais características do construtivismo é a de que a educação deve possibilitar à criança seu pleno desenvolvimento durante todos os estágios de maturação da inteligência – que se inicia no nascimento, com reflexos neurológicos básicos (estágio sensório-motor) e caminha até o início da adolescência, com o desenvolvimento do raciocínio lógico (estágio operatório formal). Seu papel é que a criança seja capaz de sua individualidade ocupar o centro do processo de aprendizagem, através de uma metodologia ativa que tenha por objetivo a construção do conhecimento a partir dos conhecimentos prévios que cada indivíduo carrega consigo.
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