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A Emilia Ferreiro

Por:   •  27/10/2019  •  Artigo  •  892 Palavras (4 Páginas)  •  246 Visualizações

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EMILIA FERREIRO

BIOGRAFIA

Emilia Beatriz María Ferreiro Schavi, nasceu na Argentina em 1936, fez graduação em Psicologia na Universidade de Buenos Aires  em 1970, após realizou um doutorado na Universidade de Genebra, onde recebeu orientação de Jean Piaget (1896-1980), trabalhando como pesquisadora-assistente do mesmo. Segundo informações do site “Wikipédia” em 1971, Emilia Ferreiro, retorna a Buenos Aires. Forma um grupo de pesquisa sobre alfabetização e publica sua tese de doutorado - Les relations temporelles dans le langage de l'enfant. No ano seguinte, recebe uma bolsa da Fundação Guggenheim (EUA). Em 1974 afasta-se de suas funções docentes na Universidade de Buenos Aires.

Em 1977, após o golpe de Estado na Argentina passa a viver em exílio na Suíça, lecionando na Universidade de Genebra. Inicia com Margarita Gómez Palacio uma pesquisa em Monterrey (México) com crianças que apresentam dificuldade de aprendizagem. Em 1979passa a residir no México com o marido, o físico e epistemólogo Rolando García, com quem teve dois filhos. Atualmente é Professora Titular do Centro de Investigação e Estudos Avançados do Instituto Politécnico Nacional, na Cidade do México.

PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

O método sintético preserva a correspondência entre o oral e o escrito, entre som e a grafia. O que se destaca neste método é o processo que consiste em partir das partes do todo, sendo letras os elementos mínimos da escrita. O método analítico insiste no reconhecimento global das palavras ou orações; a análise dos componentes se faz posteriormente (Ferreiro & Teberosky, 1985, p.19).

A informação deve ser assimilada para depois ser compreendida, a partir daí surge uma sequência de passos ordenados para chegar a um fim. Segundo Emilia Ferreiro este método não cria conhecimento. Em sua concepção o correto seria questionar, “através de que tipo de prática a criança é introduzida na linguagem escrita, e como se apresenta esse objeto no contexto escolar” (2000, p.30).
Há certas práticas, que não permite que a criança se torne participante da construção do conhecimento, as levam a crer que aquilo que existe já foi estabelecido sem possibilidade de mudança, sendo assim um mero espectador ou receptor do conteúdo transmitido. Para Ferreiro o professor não pode, então, se tornar um prisioneiro de suas próprias convicções; as de um adulto já alfabetizado. Para ser eficaz “deverá adaptar seu ponto de vista ao da criança. Uma tarefa que não é nada fácil”.

Segundo o PLT da disciplina o método analítico busca superara essa concepção, afirmando que a leitura trata-se de "uma tarefa fundamentalmente visual" e não auditiva levando em consideração primeiramente a percepção global do significado das palavras ou da oração e após a análise dos componentes ou unidades alfabéticas.

O CONSTRUTIVISMO DE PIAGET LIGADO A ALFABETIZAÇÃO

Segundo PLT da disciplina, para as criadoras da teoria psicogenética da língua escrita, o construtivismo de Piaget passa a ser entendido como uma “teoria geral dos processo de aquisição do conhecimento”.

A criança começa a ser considerada autônoma no processo de construção do seu conhecimento, que ao interatuar com a escrita (objeto não interpretado) procura compreender a funcionalidade da mesma e não apenas a busca pelo conhecimento técnico. O aluno transforma em todo tempo o pensamento em ações, construindo seus saberes através de sua lógica e métodos de acordo com a sua fase de desenvolvimento.

        O construtivismo Piagetiano ligado ao processo de alfabetização, permite a diferenciação entre método ( que pode ajudar ou dificultar, não criando necessariamente a aprendizagem) e processo de aprendizagem.

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