A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE ARTES NO AMBITO ESCOLAR

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE ARTES NO AMBITO ESCOLAR

DANIELA CRISTINA GUILHERME

Pouso Alegre

2016

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

NÚCLEO DE PÓS-GRADUAÇÃO E EXTENSÃO FAVENI

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE ARTES NO AMBITO ESCOLAR

DANIELA CRISTINA GUILHERME

Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em_____________________

Pouso Alegre

2016

A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DE ARTES NO AMBITO ESCOLAR

Daniela Cristina Guilherme

RESUMO

O presente estudo tem como principal objetivo uma reflexão sobre o ensino de Arte no ambiente escolar, mostrando a importância do assunto para o desenvolvimento dos alunos em sala de aula, além disso, mostra também a importância do professor frente ao desenvolvimento do educando e como seu trabalho pode ser realizado no ensino de Artes, que pode ser feito de forma ampla e rica, mostrando sua função e versatilidade. A Artes pode proporcionar novos olhares sobre o mundo e as relações interpessoais, através de atividades que envolvam poesia, música, teatro, estimulando a criatividade. O ensino de Artes no ambiente escolar precisa ser repensado, onde necessita ser visto como parte integrante e importante da educação, trabalhando com a sensibilidade, com alternativas de educação pelas emoções e pelo olhar diferenciado. A pesquisa foi realizada através de levantamento bibliográfico, com ênfase em artigos eletrônicos e livros, buscando o maior número de material para embasar o estudo.

Palavras-chave: Artes, Ambiente Escolar, Criatividade.

1 – INTROUDÇÃO

O mundo vive de diferenças e constantes mudanças, o que envolve também o universo escolar. Nesse interim o papel da escola também foi se modificando, e o ensino de Arte tornou-se relevante para a socialização e para a aprendizagem do aluno, o que possibilita benefícios para a formação do indivíduo, seja pela música, pela dança, pelo teatro ou pelas artes plásticas, o que para a educação não é apenas uma forma de instrução, mas um importante aliado para a cultura de uma comunidade, de um povo ou nação (CAFERRO, 2011).

Segundo Sans (2001) a Arte de uma forma geral sempre esteve presente na história, sendo identificada nas inúmeras manifestações de conhecimento, como exemplo, pode-se citar a utilização do desenho como forma de linguagem. Nos tempo das cavernas, os primatas desenhavam, caçavam, e expressavam esse cotidiano nas paredes das cavernas, o que mostra que a humanidade, através do ser humano e é um ser criativo, e já nasce com essa habilidade, sendo desenvolvida através do meio em que vive, o que independe da cultura e do desenvolvimento interno, explorando e estimulando sua criatividade em seu cotidiano.

A prática educacional também escreveu sua história através de mudanças em sua trajetória, evoluindo de acordo com as transformações sociais e culturais. Dessa forma, podemos citar algumas tendências. Na escola tradicional, o desenho eram voltado para a preparação do aluno para o trabalho, onde era enfatizado a linha, o contorno e a reprodução de modelos propostos pelo professor. Na nova escola nova, a arte defende a expressão livre e espontânea, num ambiente mais libertador, onde a Arte segue ações interdisciplinares, com conteúdos que levam os alunos a uma formação crítica-social (SANS, 2001).

Pode-se dizer que a educação é um campo de atividade onde os indivíduos interagem e produzem experiências de acordo com a sua realidade, assimilando também as experiências dos demais. Nesse contexto, a Arte é parte integrante dessa realidade, ou seja, um elemento valioso não apenas para o processo de aprendizagem, mas para o desenvolvimento integral do indivíduo, que passa a viver um processo de aprendizagem contínuo ao interagir em sociedade (CAFERRO, 2011).

Para Buoro (2003, p. 25) a arte pode ser assim conceituada: “[...] um produto de embate homem/mundo, consideramos que ela é vida e, por meio dela, o homem interpreta sua própria natureza, construindo formas ao mesmo tempo em que (se) descobre, inventa, figura e conhece”.

A criança é capaz de realizar uma leitura de mundo através das Artes, além de entender o contexto em que vive e se relacionar com ele, o que é de suma importância para sua imaginação. O ensino do Arte pode ser um alicerce para o desenvolvimento da criatividade, pois a criança vive em constante aprendizagem em seu meio, facilitando o senso de observação e em diversas ocasiões (BUORO, 2005).

Sendo assim, é muito importante que a escola proporcione momentos de enriquecimento cultural através do ensino de Artes, seja com dança, teatro, artes visuais, leitura de histórias, onde o aluno possa participar de experiências para a construção de seu conhecimento, e que isso seja de forma atraente e prazerosa (CAFERRO, 2011).

O objetivo desse estudo é buscar informações sobre o ensino de Artes no ambiente escolar e como isso pode ser importante para a formação dos alunos, abrindo espaço para a liberdade de criação e criatividade, auxiliando também na formação crítica, abrindo espaço para uma nova visão do mundo em que vive.

A metodologia usada foi o levantamento bibliográfico, com buscas em livros, artigos e material eletrônico, com pesquisa por autores e pesquisadores do assunto.

A pesquisa resultou em leituras de autores como Barbosa; Coutinho (2011); Bacarin (2005); Buoro (2005); Cunha (2010).

O trabalho ficou assim dividido: Introdução, com uma pequena explanação do tema aqui proposto; Desenvolvimento, onde foi estudado e explorado o tema, com ênfase também da Arte no ambiente escolar; será apresentando também a metodologia e a Discussão dos Resultados, ou seja, de todo o material pesquisado e por fim, as Considerações Finais, onde foi encerrado, citando a importância do tema.

2 – DESENVOLVIMENTO

No Brasil a história da Arte e do ensino da Arte estão marcados pela dependência cultural, onde ocorreram inúmeros movimentos artísticos que influenciaram essa área de ensino, como por exemplo, o Barroco, que foi trazido de Portugal, mostrando até mesmo a influência de outros países (BARBOSA; COUTINHO, 2011).