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A Importância De Jogos E Brincadeiras Como Recurso Na Educação Infantil

Por:   •  23/5/2023  •  Seminário  •  2.214 Palavras (9 Páginas)  •  121 Visualizações

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 A IMPORTÂNCIA DE JOGOS E BRINCADEIRAS COMO RECURSO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Jéssica Bertoti de Oliveira

Ana Paula Martins Flôres

RESUMO

Abordagens lúdicas para brincar e brincar podem melhorar o aprendizado das crianças dentro e fora da sala de aula: o absurdo emerge como uma ferramenta de aprendizado para o desempenho e o progresso real do aluno. Os jogos e brincadeiras nas escolas trazem muitos benefícios para todas as crianças de forma que proporcionam momentos de diversão, alegria, aprendizado e participação espontânea nas atividades propostas pelo educador. O jogo não está presente apenas na infância, mas é necessário na vida do ser humano em todas as idades não devendo ser encarado apenas como um prazer ou momentos de entusiasmo e “bagunça”, mas sim como uma forma de estimular a criatividade desde infância até a idade adulta. Uma forma de socialização, estimulação do raciocínio desenvolvimento da coordenação motora fina e ampla, lateralidade, orientação espacial, domínio intelectual, psicomotor e afetivo. Portanto, salas de aula em que são usados brinquedos e brincadeiras auxiliam não só nesses aspectos da aprendizagem mas fazem com que as salas de aula não sejam entediantes para os pequenos, cooperando e envolvendo as crianças pois tudo é feito com leveza e o sal é salgado. Pouco da rotina escolar, fica mais divertido. Além disso, traz vantagens para o desenvolvimento da criança a vontade de aprender cresce, seu interesse aumenta, pois assim ela aprende realmente o que lhe é ensinado.

Palavras-chave

Jogos e brincadeiras: Educação infantil. Oficinas pedagógicas.

  1. INTRODUÇÃO

A integração de jogos e brincadeiras na abordagem pedagógica inspira amor pela vida nas crianças e as encoraja a enfrentar os problemas que encontram. Ao se envolver em jogos e brincadeiras, as crianças podem expressar suas fantasias, objetivos e experiências reais de maneira simbólica que estimula a criatividade e a imaginação por meio do ato de brincar.

A educação ludica é uma ação inerente na criança e aparece sempre como forma transacional em direção a algum conhecimento, que se redefine na elaboração constante do pensamento individual em permutações constantes com o pensamento coletivo. (ALMEIDA, 1995).

Os jogos e atividades são ferramentas que contribuem para a formação física, emocional e intelectual da criança e, quando brincados, as crianças se tornam mais envolventes e eficazes em seu progresso, estimulando sua mente, inteligência e caráter, compreensão dos números e espaços infantis.

É importante incentivar a interação com os outros, seguir regras, estimular o desenvolvimento da imaginação e ensinar cooperação e auto-estima. Promova uma boa auto-estima ensinando-a a interagir com os outros, respeitar as regras, desenvolver a imaginação e cooperar. Faça com que ela aprenda a resolver seus problemas, criar, pensar e desenvolver sua consciência crítica de forma fácil e espontânea.

A palavra ludicidade tem sua origem na palavra latina “ludus” que significa “jogo”. Se achasse confinada a sua origem, o termo lúdico estaria se referindo apenas ao jogo, ao brincar, na movimento espontâneo, mas passou a ser reconhecido como traço essencialmente psicofisiológico. Ou seja, uma necessidade básica da personalidade do corpo e da mente no comportamento humano. As implicações das necessidades lúdicas extrapolaram as demarcações do brincar espontáneo de modo que a definição deixou de ser o simples sinônimo de jogo. O lúdico faz parte das atividades essenciais da dinâmica humana, trabalhando com a cultura corporal, movimento e expressão (ALMEIDA, 2008 apud SILVA, 2011. P.12)

É importante analisar e entender as próprias travessuras que existem desde os primórdios do homem. Está em constante transformação, moldando-se e aperfeiçoando-se de acordo com as origens e necessidades de cada época.

Contudo, apesar das modificações sofridas e das variadas definições determinadas ao termo lúdico e todas as implicações que acarreta esta atividade cultural e humana nunca perdeu sua essência primordial: transmitir, assegurar, conservar e representar a história e cultura de um povo, em dado momento e contexto histórico, de forma expressiva, prazerosa e significativa (CREPALDI 2010).

Afinal, valorizar o brincar no processo de aprendizagem significa considerá-lo do ponto de vista da criança, vivenciando-o em sala de aula como algo natural, oportunizando

Sonhos, fantasias, realização de desejos e vida como crianças reais.

  1. CONCEITUANDO JOGOS E BRINCADEIRAS

Entre vários modelos de jogo, pode-se afirmar que cada um serve a um propósito diferente. Existem jogos destinados a desenvolver a coordenação motora e jogos destinados a melhorar a imaginação.

Nas palavras de alguns escritores franceses citados  por Kishimoto (1998), “os jogos

Possuem três niveis de diferenciação, 1 o resultado de um sistema linguístico que funciona dentro de um contexto social; 2 um sistema de regras, e 3 um objeto.”

O mesmo autor confirma o esclarecimento de que a linguagem funciona rotineiramente, levando a um conjunto de fatos que dão sentido às palavras a partir de analogias.

Em publicação de 2012, Huizinga afirma que os jogos e brincadeiras já faziam parte do cotidiano dos bebês, mas com o passar dos anos foram se transformando em atividades lúdicas sem perder suas características originais.

Já Kishimoto (1998) afirma que “quando brinca, a criança toma certa distância da vida

Cotidiana, entra no mundo imaginário”.

Num paradigma mais amplo, pode-se dizer que toda brincadeira em princípio tem regras e tempos de jogo definidos, coloca a criança em estado lúdico, não tem obrigação de um resultado final positivo, e apenas enfatiza o processo efetivo de desenvolvimento lúdico – aprendizagem.

Ao participar de jogos e brincadeiras, as crianças não se sentem compelidas a adquirir conhecimentos, mas veem tudo como diversão, o que, além de prender sua atenção por completo, permite que o processo de aprendizagem seja visto apenas como entretenimento, tornando-se uma atividade prazerosa.

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