A LITERATURA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Por: cholinha • 6/11/2020 • Artigo • 4.218 Palavras (17 Páginas) • 139 Visualizações
[pic 1]
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
RODRIGO XAVIER LEANDRO
A LITERATURA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
JEQUITINHONHA
2020
[pic 2]
RODRIGO XAVIER LEANDRO
GRUPO EDUCACIONAL FAVENI
A LITERATURA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
[pic 3]
JEQUITINHONHA
2020
A LITERATURA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Autor1, Rodrigo Xavier Leandro
1aspxavier84@gmail.com;
RESUMO
O presente trabalho visa mostrar a importância de trabalhar com literatura no processo de alfabetização, visando a linguagem oral. Vem por meio de pesquisas bibliográficas comprovar esta importância para o trabalho dos futuros professores de educação infantil. O objetivo deste consiste na obtenção da conclusão do curso de pedagogia como licenciatura plena. A Literatura Infantil é um dos caminhos que facilitam a aprendizagem durante o processo de alfabetização além de desenvolver a imaginação, a criatividade e proporcionar o prazer da leitura. Por este motivo é necessário fazer um breve levantamento da importância desta ferramenta no contexto da alfabetização infantil.
PALAVRAS-CHAVE: Literatura infantil. Linguagem oral. Alfabetização.
1 INTRODUÇÃO
O trabalho apresentado, tem o objetivo de mostrar a importância da leitura e a linguagem oral na educação infantil. Por meio deste, mostra de forma prática que a realização de atividades relacionadas ao tema é viável e facilita o aprendizado das crianças bem como incentivo na prática da leitura e interpretação.
Nesta faixa etária, as crianças encontram-se na fase do realismo imaginário, onde pensam que a imitação representa a realidade. Para elas, as coisas são vivas e dotadas de intenções e sentimentos. Aproveitando também, que nesta fase as crianças apresentam maior capacidade de concentração, fixam como ouvintes, e conquistam sua própria linguagem, as atividades elaboradas buscam nortear o trabalho do professor para que o mesmo tenha facilidade de aplica-las buscando resultados positivos e satisfatórios.
O tema para desenvolvimento deste partiu da necessidade de desenvolver nos alunos o hábito pela leitura, situação que se encontra cada vez menos presente no cotidiano devido ao acesso fácil de celulares, tablets e computadores. Quando apresentamos aos alunos o livro desde cedo, estamos desenvolvemos nos mesmos o gosto pela leitura. Assim, uma nova forma de ensino aprendizagem torna-se significativa. Portanto, torna-se importante a criação de situações para que o exercício da leitura e escrita produzam reações, interação e conhecimento, não servindo apenas como uma atividade meramente de cópia ou de decodificação dos sinais gráficos, alienando os alunos do contexto em que estão inseridos.
Reintegra ainda como objetivo principal, fomentar o gosto pela leitura desde o início das etapas de escolaridade, onde o professor seja mediador entre a criança e o livro, fazendo com que a leitura tenha sentido e esteja contextualizada.
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Quando a criança ouve história, a visão de mundo é cada vez mais ampliada. Portanto, a escola deve estimular esse hábito e difundi-lo entre aqueles que ainda não o possuem. Em sintonia com esse hábito, que os pais devem cultivar, a escola pode criar o “momento de contar história”. Ao final de cada história, o professor pode iniciar um bate-papo com os alunos, instigando-os a interpretá-la, buscando saber que impressões lhes causaram o enredo. Com isso, há o enriquecimento do vocabulário, pois passam a incorporar as novas palavras que são ouvidas, atentando aos moldes linguísticos que lhes são apresentados oralmente nos diferentes gêneros. A sintonia entre os aspectos de oralidade, leitura e escrita deve nortear o trabalho com a linguagem, possibilitando o leve e prazeroso caminhar nessa etapa tão gloriosa para a criança.
A contação oral, de acordo Abramovich é mais prazerosa do que a leitura em si. Na visão de Abramovich confirma -se as concepções sobre a contação das histórias, refletindo sobre a prática de docência em sala de aula. Quando Abramovich (2004) a relação da história contada com a criança, pode - se verificar a amplitude deste fato dentro da Educação Infantil. É na história contada que a criança imagina características dos personagens deixadas nas entrelinhas. É neste contexto que as crianças dão asas à imaginação quando ouve uma rápida descrição do cenário e desenvolve a oralidade. Desse modo, o relator deve oferecer breves detalhes do espaço e personagens para que a criança tenha este prazer em “criar” seu personagem e espaço conforme suas vivências
Os próprios pais têm uma grande preocupação em saber quando os seus filhos vão aprender a ler, sem ao menos compreender o que deve vir anteriormente a esta etapa. Alfabetizar também significa prepara -lós para o mundo, fazê-los compreender o que está a volta de cada um, compreender o mundo imaginário que existe atrás das cortinas.
Bruno Bettelheim (2002), psicólogo, é um dos estudiosos mais importantes em relação ao conto. Ele defende a história contada pela “leitura emocional” que ela propicia e que deve vir carregada de emoções e sentimentos quando afirma que “... a leitura de uma história para a criança deverá ser realizada com todo um envolvimento emocional na história e na criança, com empatia pelo que a história pode significar à ela.” Podemos encontrar outro autor, Coelho (1997), que afirma que “... a criança é atraída particularmente pelas estórias bem humoradas em que a astúcia do fraco vence o mal”. Penso que as duas concepções encaixam-se em situações diferentes, ou seja, dependendo do enredo da história contada podemos encontrar encantamento pelas emoções ou pela astúcia e bom humor da história. Segundo Bruno Bettelheim (1980), os contos de fadas são os mais indicados para ajudar as crianças a encontrar um significado na vida, pois, ao estimular a imaginação, desenvolver o intelecto, harmonizar-se com suas ansiedades e tornar claras suas emoções, os contos são enriquecedores, satisfatórios e ajudam a aliviar as pressões conscientes e inconscientes. O autor faz uma comparação de resultados em sala de aula apresentando contos narrados e lidos. Ele afirma que “... quando tais contos são lidos em sala de aula, pouco contribuem para as crianças porque logo dão lugar à outra atividade, diluindo-se, dessa forma, a impressão causada pela história. O narrar, ao contrário, possibilita que as crianças mergulhem na história e possam meditar sobre ela. A audição cria uma atmosfera de intimidade que favorece a conversação posterior.” (BETTELHEIM (1980).
...