TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A LUDICIDADE NO ENSINO ESPECIAL

Por:   •  9/11/2019  •  Monografia  •  2.229 Palavras (9 Páginas)  •  233 Visualizações

Página 1 de 9

                                       [pic 1]

       

UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

CURSO DE PEDAGOGIA

[NOME DO ALUNO]

(caixa alta, negrito, Times ou Arial 12)

A LUDCIDADE NO ENSINO ESPECIAL

Brasília

2019

[NOME DO ALUNO]

(caixa alta, negrito, Times ou Arial 12)

 

A LUDCIDADE NO ENSINO ESPECIAL.

Trabalho de Pré-Projeto  apresentado como exigência da disciplina PPE – Pré-Projeto

                                                      Orientador : [NOME DO ORIENTADOR]

Brasília

2019


LINHA DE PESQUISA

TEMA: Práticas Educativas

TÍTULO: A LUDCIDADE NO ENSINO ESPECIAL.

1.  INTRODUÇÃO: 

        

Este projeto busca analisar a aplicação da ludicidade como uma ferramenta na prática escolar, com o objetivo geral de alisar a ludicidade como recurso facilitador no aprendizado de crianças com deficiência. Texeira (1993) afirma atividades lúdicas podem auxiliar o desenvolvimento intelectual social e afetivo emocional do aluno, visto que as atividades lúdicas são atividades que proporcionam a expressão do educando.

1.1. APRESENTAÇÃO DO TEMA E DO PROBLEMA

A UNESCO (2005) define a educação inclusiva como um processo orientado a responder a diversidade dos estudantes, aumentando a sua participação e reduzindo a exclusão a partir da educação. A inclusão vai além do acesso à escola ela implica o máximo de aprendizagem e desenvolvimento a partir do potencial de cada aluno. A Constituição Federal de 1988 trouxe como um dos seus objetivos “promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação” (art.3º, inciso IV). E conforme o artigo 205, a educação como um direito de todos, garantindo o desenvolvimento da pessoa, garantindo o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. No seu artigo 206, inciso I, estabelece a “igualdade de condições de acesso e permanência na escola” como um dos princípios para o ensino e garante como dever do Estado, a oferta do atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino (art. 208).        

Este projeto busca analisar a aplicação da ludicidade como uma alternativa na prática escolar, com o objetivo de explorar as alternativas que o professor tem para auxiliar os alunos com necessidades educativas especiais. O trabalho com a ludicidade é fundamental para a formação do pedagogo e suas importâncias são fundamentais no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos, principalmente aos alunos com deficiências cognitivas, onde nem toda metodologia pode ser aplicada, pois a atividade aplicada em sala pelo professor deve sempre ser adequada às limitações do educando, pois nem todos tem o mesmo desenvolvimento e limitações. Portanto deve ser feito uma análise as metodologias existentes e suas formas de aplicação, tendo em vista que a maioria dos profissionais da educação não conhece uma forma adequada de trabalhar o aspecto lúdico do ensino, principalmente se tratando de um recurso didático de estimulação e aprendizado de alunos especiais. Teixeira (1993) afirma que  lúdico não é somente uma atividade de diversão e ócio, ela estimula o desenvolvimento psicossocial do ser humano e se manifesta em várias atividades onde interagem o prazer o gozo a criatividade e o conhecimento, podendo ter como resultado a transmissão de valores e normas de comportamento a capacidade de resolver conflitos da dimensão educativa e a formação da personalidade e das habilidades sociais Segundo o mesmo autor o lúdico faz com que se rompam as barreiras e preconceitos de uma sociedade dentro de moldes e padrões, unindo laços e aprendendo que existem várias formas de se aprender uma mesma coisa, podendo estimulam na criança o sentido de que é protagonista de seu próprio desenvolvimento psicossocial. A ludicidade privilegia a interação do alunado no ambiente escolar, fazendo com que ele se sinta como parte integrante daquele ambiente, aceito e respeitado por todos. “a ludicidade constitui um traço fundamental das culturas infantis. Brincar não é exclusivo das crianças, é próprio do homem e uma das suas atividades sociais mais significativas”. (SARMENTO apud NHARY,2006). Neste sentido, surge o questionamento norteador do problema a ser investigado: Como a ludicidade facilita a aprendizagem e socialização de alunos com deficiência?

2. LEVANTAMENTO DO REFERENCIAL DA PESQUISA

De acordo com Ferreira (2006) a escola historicamente se caracteriza pela visão de educação que delimita a escolarização como privilégio de um determinado grupo, uma exclusão que que foi legitimada nas políticas e práticas educacionais reprodutoras de uma ordem social. Depois do processo de democratização da escola evidenciou-se um paradoxo de inclusão e exclusão quando os sistemas de ensino universalizar o acesso mas continua excluindo determinados indivíduos ou grupos considerados fora de padrões. Ferreira ressalta que segundo a visão dos direitos humanos e do conceito de cidadania, que é fundamentada no reconhecimento das diferenças e participação dos sujeitos, a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especializado que substitui o ensino comum, evidenciando diferentes compreensões terminologias e modalidades que levaram à criação de instituições especializadas as chamadas escolas especiais e classes especiais.

Ferreira afirma que no Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência teve início na época do Império, com a criação de duas instituições: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacional da Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimento educacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (15.1 Kb)   pdf (187.5 Kb)   docx (57.7 Kb)  
Continuar por mais 8 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com