A Língua Brasileira de Sinais na Pratica Docente.
Por: GIAN10NALU • 13/10/2015 • Trabalho acadêmico • 4.195 Palavras (17 Páginas) • 272 Visualizações
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Universidade Anhanguera - Uniderp.
Centro de educação à distância.
Polo de apoio presencial de Cotia – SP.
ATPS de LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais.
Professora - Ma. Kate M. Oliveira Kumada.
Tutor Presencial – Elizabete Ferraz.
Curso - Licenciatura em Pedagogia.
A Língua Brasileira de Sinais na Pratica Docente.
Trabalho apresentado á Universidade Anhanguera Uniderp, para a conclusão da disciplina de Libras, Língua Brasileira de Sinais, do curso de Licenciatura em Pedagogia sob á orientação da Tutora Presencial, Elizabete Ferraz. |
Eliane Aparecida Ferreira - RA 419378
Andréia de Assis Alves - RA 411173
Junita Francisco Martins - RA 413555
COTIA-SP – Novembro de 2013
Sumário
1 | Introdução_______________________________________________ | 3 |
2 | A surdez em seu aspecto médico, cultural e social_______________ | 4 |
3 | A História da LIBRAS e do Deficiente Auditivo________________ | 5 |
4 | A Inclusão do aluno surdo__________________________________ | 9 |
5 | Atividades que podem facilitar a inclusão______________________ | 10 |
6 | Conclusão_______________________________________________ | 12 |
7 | Bibliografia______________________________________________ | 13 |
Língua Brasileira de Sinais na Prática Docente.
Introdução
Este relatório tem como objetivo levar ao conhecimento da população ouvinte um pouco sobre o que é ser surdo em nosso país, sobre a luta pela implementação da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) na prática docente, e a inclusão dos surdos em nossa sociedade.
Teremos um breve relato sobre a surdez em seu aspecto médico, cultural e social.
Com esse intuito, faremos uma breve viagem pela história dos surdos, também chamados de deficientes auditivos, conheceremos seu passado de preconceito, discriminação, abandono e luta.
Conheceremos as tentativas, erros e acertos em relação à educação e socialização da comunidade surda, e quais os métodos usados ao longo dos anos em busca desse objetivo. Tais como: O Oralismo, A Comunicação Total e o Bilinguismo. E como se deu o reconhecimento da “Libras” Língua Brasileira de Sinais.
Apresentaremos propostas de atividades possíveis de serem oferecidas nas salas regulares que contemplem o aprendizado para o aluno deficiente auditivo, na tentativa de estimular os professores ouvintes à prática da paciência, instruindo-se para que tenham possibilidades de se adequar as necessidades especiais, de uma criança com surdez. Educando a criança surda não como um deficiente em sala de aula, mas sim como sendo parte de uma minoria diferenciada.
Saberemos que a família da criança surda é parte primordial no precoce diagnóstico da surdez durante a infância, tendo também a obrigação de compartilhar conhecimentos, sua cultura, seus valores e significados.
A surdez em seu aspecto médico, cultural e social.
A surdez, também chamada de deficiência auditiva, pode ser a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, surdez não é uma condição de "tudo ou nada". Existem pessoas que são completamente surdas, mas, também pessoas com diversos graus de perda auditiva funcional. Esses graus muitas vezes são classificados como leve, moderada, grave ou profunda. Geralmente, aqueles que se dizem surdos têm a perda auditiva severa ou profunda. É comum referir-se a pessoas com menor grau de perda auditiva como tendo Audição difícil. A maior parte das surdezes ocorre nos primeiros anos de vida, na maioria das vezes é genético ou com causas perinatais. A surdez também pode ocorrer como resultado de infecções do ouvido médio (otite média), que são mais comuns em crianças. Também é possível adquirir surdez com o decorrer da vida, por doenças ou lesões traumáticas. A perda auditiva também faz parte do processo de envelhecimento, especialmente em homens[1].
O desconhecimento por parte da população ouvinte do que significa ser surdo é muito grande. Para os ouvintes, ser surdo é apenas não ouvir, pois não entendem a dimensão do que significa “não ouvir” na vida de uma pessoa, criança ou adulto.
Podemos perceber esta realidade na família da pessoa surda, segundo observado nos cursos de língua brasileira de sinais (Libras) e na população em geral, entre ouvintes que estão de alguma forma, envolvidos com o surdo e com sua educação, cerca de 90 a 95% das crianças surdas nascem em lares com pais ouvintes. Esta barreira na comunicação é a principal queixa dos surdos em relação aos ouvintes, que na maioria das vezes estão muito ocupados para aprender a língua de sinais, tendo o surdo a obrigação de assimilar a língua oral. Para que aja comunicação entre a criança surda e seus familiares, cria-se em casa a chamada “linguagem doméstica” usando na maioria das vezes a forma de apontar para os objetos, tornando a comunicação bastante restrita aos fatos concretos e o aprendizado da criança surda é prejudicado pela falta de informações básicas. Por este motivo, vemos muitos surdos adultos com menos conhecimento que uma criança ouvinte.
Junto à falta de comunicação, vem a falta de conhecimento da cultura surda e do real significado de “ser surdo”.
Ser surdo não é apenas “não ouvir”, é muito mais que isso, é ver o mundo de uma forma totalmente diferente da visão de mundo do ouvinte. É apreender conhecimento, dar significado ao mundo e a si mesmo através da visão, os membros de uma cultura usam a língua para dar significado. Sendo assim, a pessoa surda vai significar as coisas ao seu redor através da língua de sinais. Vemos aí a importância da língua de sinais para as pessoas surdas.
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