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A PSICOPEDAGOGA INSTITUCIONAL, CLÍNICA E EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  17/10/2022  •  Artigo  •  2.452 Palavras (10 Páginas)  •  94 Visualizações

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FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

                                                                               

PSICOPEDAGOGA INSTITUCIONAL, CLÍNICA E EDUCAÇÃO INFANTIL

NEURANE RODRIGUES PEREIRA

A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DO PSICOPEDAGOGO COM ALUNO AUTISTA

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em Psicopedagoga Institucional, Clínica e Educação Infantil.

NOVA XAVANTINA - MT

2021

A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DO PSICOPEDAGOGO COM ALUNO AUTISTA

Neurane Rodrigues Pereira[1]

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO – O presente estudo tem como objetivo descrever a contribuição do trabalho e intervenção do psicopedagogo com aluno autista. A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, que descreve os fundamentos, conceitos e contextualizações necessárias ao conhecimento desse profissional no espaço escolar. Conclui-se que os desafios principais do psicopedagogo tendem a buscar a confiança do aluno autista que tem seu mundo, de forma que este consiga exercer suas atividades e reter conhecimentos, sabe-se que é um trabalho intenso e que requer paciência, compromisso e criatividade. E no recinto escolar as metodologias de trabalho do psicopedagogo vão desde a observação ao diagnóstico que lhe incumbe para aperfeiçoar as condições de aprendizagem deste aluno na sala de aula.

PALAVRAS-CHAVE: Aluno Autista. Intervenção. Psicopedagogia. Trabalho Psicopedagógico.


  1. INTRODUÇÃO

Os apontamentos da literatura, mostram que a força da Psicopedagogia chegou ao Brasil num período conturbado por problemas inclusivos de alunos com deficiências físicas, transtornos para novas transformações sociais, e foi aos poucos ganhando lugar na sociedade visando melhorar o desempenho de alunos com dificuldades de aprendizagem desses alunos.

O presente estudo tem como objetivo descrever a contribuição do trabalho e intervenção do psicopedagogo com aluno autista.

Apesar disso, a Educação em suas políticas públicas vem crescendo e os trabalhos significativos com projetos educacionais não somente foram inclusos, todavia direcionando a processo de ensino-aprendizagem que favorecesse o indivíduo em suas habilidades, cognições e desempenho com os mesmos direitos e deveres a serem cumpridos.

Um dos trabalhos concretizados no âmbito escolar tem demonstrado novos parâmetros significativos para a Educação, que é a área da Psicopedagogia que estuda nomeadamente as dificuldades de aprendizagem dos indivíduos em todos os seus processos.

O Psicopedagogo é um profissional que tem o compromisso de trabalhar com as dificuldades de aprendizagem de forma mais interativa, que possa envolver o aluno em suas inseguranças e consentir condições sociais para que se desenvolva e consiga alcançar as metas educacionais propostas no ambiente escolar.

A temática em Psicopedagogia beneficia a área que recentemente vem sendo de suma seriedade para a sociedade, já que está cada vez mais presente na sociedade, e sua influência tem contribuído absolutamente com o processo de ensino-aprendizagem no ambiente escolar e na sala de aula.

A opção da temática apareceu devido a abranger que o Psicopedagogo tem atuado na Educação de forma muito positiva, e tem ajudado os docentes em suas dificuldades. Como notado nos últimos anos, à escola passou a ser não exclusivamente um recinto social de conhecimentos, aprendizagens, contudo de modificações com um trabalho voltado para a inclusão dos alunos com necessidades especiais, notadamente o aluno autista.

Deste modo, o interesse em trabalhar com este tema é que as novas intenções, recursos materiais e mesmo com o avanço das tecnologias para auxiliar na aprendizagem de pessoas com necessidades especiais, ainda é sucinto, já que o trabalho de acompanhamento é gradativo e o psicopedagogo tem um papel de suma importância ao obter como visão mais extensa sobre as dificuldades de aprendizagem de alunos autistas porque seu trabalho é ligado a investigar sobre as causas possíveis e como lidar com este indivíduo socialmente.

  1. O AUTISMO E SEU CONTEXTO

O contexto histórico do Autismo foi pesquisado por décadas e sua descoberta partiu-se dos começos do pioneiro e psiquiatra Leo Kanner em 1943 quando iniciou os estudos com determinados casos de crianças que tinham condutas diferenciados e constituíam um processo difícil na relação social, no comportamento e na linguagem abordando a conceituação da síndrome do autismo (MEDEIROS, 2014).

De acordo com Menezes, Machado, Smeha (2015), o autista é uma pessoa de grandes complexidades que requer não apenas acompanhamento pedagógico, mas outras profissionais em que a família do aluno busque outros trabalhos fora desse cenário educacional que possam contribuir com o desenvolvimento individual, afetivo, cognitivo do aluno em sua formação.

Esses fatores acabaram se interligando aos problemas sociais, cognitivos e afetivos, já que o autista a despeito de ser uma pessoa dócil muitas vezes, tem seu próprio mundo, não se socializa, não tem emoções e sentimentos, somente realiza o que deseja por suas intenções, fundamentadas no que confia, e para trabalhar com alunos autistas, o docente desenvolve e segue um determinado planejamento com acompanhamento de outros profissionais para que o seu desenvolvimento seja eficaz.        Em outras palavras, o autismo tem características[2] próprias e muitas vezes podem ser confundidas com outros transtornos, mas a sua identificação pode ficar mais clara a partir do realce feito pelo estudo de Tavares e Jesus (2017, p.10):

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