A Saúde Pública
Por: rafa02 • 26/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.584 Palavras (7 Páginas) • 300 Visualizações
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG
UNIDADE DE LEOPOLDINA
CURSO DE PEDAGOGIA
SAÚDE
FLÁVIA BARBOSA DO NASCIMENTO
LUCIANA DA COSTA BARBOSA DIAS
ANA PAULA VALE BRANDÃO
BIANCA LUZILENE NEVES DOS SANTOS
MARINÊZ MARTINS MARCATTI
NATÁLIA MARIA DA CRUZ FERREIRA
LEOPOLDINA - MG
2015
INTRODUÇÃO
Este trabalho visa o estudo da Saúde Pública no Brasil, bem como a importância de se compreender a saúde como um fenômeno social. Durante muito tempo, a saúde foi entendida simplesmente como o estado de ausência de doença. Considerada insatisfatória, está definição de saúde foi substituída por outra, que engloba bem- estar físico, mental e social. Antes a doença na sociedade era tratada somente como um fator exclusivo do indivíduo: No entanto a sociologia entra com o valor desconstruído dessa afirmativa colocando em questão os fenômenos endêmicos e epidêmicos, pelas políticas governamentais e não governamentais de educação, trabalho e no convívio social.
A SAÚDE É UM DIREITO DE TODOS E DEVER DO ESTADO
No entanto a Sociologia que estuda o ambiente social e o ser humano, só estabelece essa interligação entre o meio e a saúde recentemente. Esta área é nova, porém muito estimulante, levando os sociólogos a aprimorarem seus estudos, no que diz respeito a saúde.
Segundo os sociólogos as desigualdades na saúde parece estarem ligadas aos padrões socioeconômicos mais amplos. Relacionando a saúde com classe social, o gênero, a raça, a geografia e a idade.
Contudo alguns deles identificam a relação entre saúde e desigualdade social, não existindo uma concordância no que diz respeito a origem dessa relação de como as desigualdades devem ser enfrentadas na saúde.
Classe e Saúde
Na era do capitalismo as desigualdades existentes na saúde entre os mais ricos e mais pobres vem aumentando, pois as mais ricas por possuírem capital adotam um estilo de vida mais saudável através de uma dieta balanceada e não necessitarem de esperar na fila por consulta ou cirurgia já que o setor da saúde privada está pronto para lhe servir.
Gênero e Saúde
As mulheres procuram maiores cuidados médicos. Em contrapartida estão mais propensas a doenças do que os homens. No entanto aderem os métodos de saúde preventivos, acabam aumentando sua expectativa de vida em relação a dos homens. Generalizando, os homens tendem a adoecer com menos frequência, mas as doenças que os atingem tendem a ser mais ameaçadora a vida. Já as mulheres devido à sobrecarga acumulativa imposta pela sociedade aumentam o nível de estresse contribuindo para altas taxas de doenças.
Raça e Saúde
O preconceito existente na área da saúde pode ser notado pelo acesso desigual ou problemático aos serviços prestados. Isso ocorre devido a não compreensão as diferentes crenças culturais e religiosas e a dificuldade na comunicação no que se refere a barreira de linguagens ocasionando um distanciamento entre médico e pacientes.
Geografia e Saúde
A falta de recursos existentes em cada região podem gerar as desigualdades de saúde que possuem uma dimensão espacial. Alguns fatores que diferenciam de região para região como o clima, a poluição, a qualidade da água, as condições de moradia, os padrões de trabalho e o desemprego, são variações que refletem sobre a saúde da população.
Idade e saúde
As pessoas mais velhas estão mais propensas a deterioração do corpo, porém as mesmas estão atingindo idades bem mais avançadas do que há tempos atrás, como resultado de melhorias nos cuidados como nutrição higiene e saúde. Em geral, pesquisas demonstram que a idade avançada e a saúde precária, não são sinônimo de modo algum. Existem pessoas na terceira idade que afirmam desfrutar de uma saúde quase perfeita.
MEDICINA E SAÚDE NO MUNDO EM MUDANÇAS.
Fatores relevantes como a natureza e a escala da doença estão mudando. Tempos atrás a maioria das doenças era infecciosa, a tuberculose, a malária, a cólera e a poliomielite, que muitas das vezes eram epidêmicas colocando em risco a vida de toda população. Já nos países industrializados as causas mais comuns de mortes são as doenças crônicas não infecciosas, como câncer, as doenças cardíacas, a diabetes e as doenças respiratórias.
Uma coisa é certa, testemunhamos um período tecnológico com mudanças rápidas e significativas na medicina moderna e nas atitudes das pessoas para com estas.
SUS - SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE
Foi criado pela Constituição Federal de 1988 e tem como conceito básico a universalização do atendimento à saúde. A proposta era alcançar toda população brasileira para ter acesso ao atendimento público de saúde, independente da classe social, com o financiamento público.
Em nosso país, a saúde pública vive uma situação caótica, isso devida a falta de organização. Levando a população a sofrer com a falta de atendimento médico adequado e a crescente privatização do sistema de saúde. A falta do atendimento e de medicamentos são motivos de vergonha nacional, pois crianças e idosos morrem em corredores de hospitais.
A baixíssima qualidade da saúde resulta em longas filas para o atendimento, desvio de materiais, unidades de assistências médicas superlotadas e administradores negligentes em parceria com governantes corruptos. O dinheiro desviado por esses governantes em sua grande parte, fica perdido nos constantes escândalos pela ausência fiscalização.
Apesar de o sistema atual ser desorganizado e ineficiente, podemos perceber grandes avanços promovidos. O SUS foi responsável por eliminar a transmissão de algumas doenças como o mal de chagas vetorial. Realiza diversas campanhas de vacinação que possuem longo alcance populacional. Para os pacientes com AIDS oferecem tratamento gratuito para cerca de 300 mil, além de realizar sessões de quimioterapias e radioterapia, transplantes e outros tratamentos.
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