A UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Por: ctl1980 • 18/5/2016 • Artigo • 3.106 Palavras (13 Páginas) • 230 Visualizações
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
A UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
CURITIBA/PR
2015
FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO BRAZ
CÁTIA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA
[pic 1]
A UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de especialização Latu Sensu, do curso de Alfabetização Matemática, conforme Nora Regimental Interna e Art.47, Inciso 2, da LDB 9394/96.
CURITIBA/PR
2015
FOLHA DE APROVAÇÃO
[pic 2]
CÁTIA CRISTINA SILVA DE OLIVEIRA
A UTILIZAÇÃO DA INFORMÁTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA
Trabalho entregue à Faculdade de Educação São Braz, como requisito legal para convalidação de competências, para obtenção de certificado de especialização Latu Sensu, do curso de Alfabetização Matemática, conforme Nora Regimental Interna e Art.47, Inciso 2, da LDB 9394/96.
Aprovado(a) em: ___/___/___
Examinadores:
Prof. ( Esp/Me/Dr)____________________________________________________
Instituição:_________________________Assinatura:________________________
Prof.Esp/Me/Dr)______________________________________________________
Instituição:_________________________Assinatura:________________________
Prof.Esp/Me/Dr)______________________________________________________
Instituição:_________________________Assinatura:________________________
RESUMO
O prazer pelo aprendizado é inato, como é fácil perceber ao longo do desenvolvimento de um ser humano, mas nem sempre é possível dizer que há prazer quando se trata do aprendizado dos diversos conteúdos relacionados à escola. Parece que, infelizmente, de um modo geral, a escola, ao sistematizar disciplinas e conteúdos, dissocia o conhecimento da realidade e nessa dissociação o aluno perde o prazer porque também perde a percepção de que está adquirindo conhecimentos. A vivência nas escolas e a análise de currículos e planos de matérias de professores mostram essa infeliz distorção e, nesse distanciamento, o mais grave, o reducionismo dos assuntos tratados. A relação que se estabelece com os números e, a partir deles, com as operações matemáticas, no entanto, deve ter pretensões maiores que a memorização de fórmulas e a resolução de exercícios desvinculados do cotidiano dos alunos; deve desenvolver a criatividade, estimular o trabalho em conjunto, compreender o que se lê e ouve. É preciso observar que todos os dias enfrentam-se problemas que exigem o uso da matemática. A interação do sujeito com a matemática não deve se resumir, portanto, à mera resolução de fórmulas e memorização de conceitos; deve pressupor a reconstrução e a apropriação desses conceitos para um melhor domínio e apreensão da realidade, e a informática pode ser um importante aliado neste processo.
Palavras-chave: Matemática. Informática. Educação.
1. INTRODUÇÃO
O prazer pelo aprendizado é inato, como é fácil perceber ao longo do desenvolvimento de um ser humano, mas nem sempre é possível dizer que há prazer quando se trata do aprendizado dos diversos conteúdos relacionados à escola.
Parece que, infelizmente, de um modo geral, a escola, ao sistematizar disciplinas e conteúdos, dissocia o conhecimento da realidade e nessa dissociação o aluno perde o prazer porque também perde a percepção de que está adquirindo conhecimentos.
Na escola, o aluno depara-se com um aprendizado baseado, sobretudo, em classificações e memorizações, em que não se estabelece uma ponte entre a realidade e as necessidades mais imediatas do sujeito aprendiz.
A relação que se estabelece com os números e, a partir deles, com as operações matemáticas, no entanto, deve ter pretensões maiores que a memorização de fórmulas e a resolução de exercícios desvinculados do cotidiano dos alunos; deve desenvolver a criatividade, estimular o trabalho em conjunto, compreender o que se lê e ouve.
Para essa relação mais profunda com os números, é preciso mudar essa proposta de educação formal e criar situações que deixem mais fácil o entendimento e criem situações de aprendizado da matemática vinculadas ao cotidiano para que os sujeitos possam apropriar-se dos conhecimentos em toda sua potencialidade e não restringi-los ao ensino de fórmulas matemáticas e, o pior, fazê-los tomarem ódio ao ensino da mesma.
É preciso considerar que todo aprendizado deve envolver, além de trabalho, o prazer da compreensão e a relação do assunto com a realidade.
Foi essa inquietação originada na constatação de que aprendizado e prazer estão dissociados na escola, sobretudo, que levou à hipótese desenvolvida neste trabalho, uma contribuição, ainda que pequena, para a vinculação entre aprendizado, prazer e realidade.
Nesse trabalho será apresentada uma abordagem de Educação e da Educação Matemática, em que se procurou analisar aspectos da construção de conceitos em matemática e sua contextualização através de atividades lúdicas envolvendo a informática.
É necessário, portanto, uma análise das práticas educativas matemáticas, como no caso a bibliográfica, bem como dos conceitos de saber científico, saber escolar e saber cotidiano, para se ter uma visão do processo educativo matemático. No final, pretende-se relacionar o uso de jogos de computador com a construção de conceitos matemáticos nas séries iniciais.
2. UMA VISÃO DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA
A disciplina de matemática pode ser vista como uma estratégia de trabalho para explicar, entender e manejar a realidade sensível, perceptível, e conviver com ela e com seu imaginário, dentro de um contexto natural e cultural.
Para manter o conhecimento e, desenvolver o indivíduo e a coletividade, para satisfazer suas necessidades de sobrevivência e satisfação, entra a educação, como uma estratégia de estímulo ao conhecimento.
A aquisição individual e social do conhecimento passa por um processo cumulativo, por meio do qual o saber é gerado, organizado e difundido. Assim aparece a idéia de contexto, visto que, esse saber está subordinado ao contexto natural, cultural e social. (DUARTE, NEWTON, 2001).
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