A inclusão na educação, Como as crianças especiais aprendem?

Fundação CECIEJ / Consórcio CEDERJ

Aluna: Marcia Lenadra Lima Rodrigues

Matricula: 14112080067

Polo:Magé

      A inclusão na educação,

Como as crianças especiais aprendem?

Falar sobre o processo de inclusão escolar demanda uma discussão crítica sobre a educação, ou seja, a concepção dos professores sobre o ensinar e aprender de cada sujeito levando - se em concideração o contexto social, econômico e político.

Ao refletirmos sobre o paradigma da educação vemos que em alguns momentos a educação inclusiva é vista como forma de diminuir os custos para o Estado, pois manter essa educação em ambientes especializados sairiam muito mais caro para o governo.

No entanto ainda encontramos diversos educadores que utilizam frases prontas para encobrir o (pré)-conceito de ter esses alunos em sala de aula, como “não tive formação”, “não tenho conhecimento específico”, entre outras.

O professor que recebe em sua sala um aluno especial deve buscar métodos diferenciados ´para ensinar o mesmo conteúdo que o dos demais, para que eles sejam inclusos pois tem seus direitos garantidos por lei, na Constituição de 1988, na LDB nº 9394/96, quanto na Declaração de Salamanca, entre tantas outras leis que asseguram os direitos dessa percentagem da população.

Ferreira (2006,p.3-4) afirma que:

A construção de escolas de qualidade e inclusiva para todos deve, dessa forma, necessariamente envolver o desenvolvimento de políticos escolares de desenvolvimento profissional docente com vistas a prepara-los pedagogicamente para trabalhar com a pluralidade sócio-cognitiva e experiencial dos estudantes por meio de enriquecer [ sic] conteúdos curriculares que promovam a igualdade, a convivência pacífica, a aprendizagem mútua, a tolerância e a justiça social.

Faz-se necessário que o preconceito em suas diversas faces seja combatido, saia da teoria para a prática.

Com isso, volto a pergunta do título como as crianças especiais aprendem? Elas aprendem num tempo diferenciado porem as mesmas atividades devem ser aplicadas a toda a turma sem excluir ou marginalizar os alunos inclusos.

Esse conceito de inclusão deve estar no projeto político da escola. Nesse trabalho precisa haver parceria entre a equipe pedagógica e os familiares para que o aluno incluso desenvolva o seu aprendizado do mesmo modo que o restante da turma.

“Estar junto é se aglomerar com pessoas que não conhecemos. Inclusão é estar com, é interagir com o outro”. Maria Teresa Eglér Mantoan

Será que as escolas estão sabendo interagir com esse alunos?

As crianças especiais passaram por diversos períodos em nossa história porem a nossa

sociedade ainda as excluem, rotulam e marginalizam tudo por não saberem como lidar com elas.

Referencias:

 FERREIRA, Windyz B. Educar na diversidade: práticas educacionais inclusivas na sala de aula regular. In: Ensaios Pedagógicos - Educação Inclusiva: direito à diversidade. Brasília: SEESP/MEC, 2006

http://revistaescola.abril.com.br/formacao/maria-teresa-egler-mantoan-424431.shtml