AS PRÁTICAS DE LEITURA EM UMA CLASSE HOSPITALAR
Por: AlineLeite135 • 27/9/2022 • Trabalho acadêmico • 2.322 Palavras (10 Páginas) • 110 Visualizações
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 10
4 REFERÊNCIAS..................................................................................................11
INTRODUÇÃO
A literatura amplia a capacidade comunicativa das crianças, além de possibilitar o aumento do vocabulário e despertar o interesse pela leitura e escrita, para as que estão em tratamento de saúde, a literatura contribui para diminuir os efeitos da hospitalização e dos tratamentos, dessa forma contar histórias para as crianças, em especial para as que estão em tratamento de saúde, percebe-se que a literatura possibilita a expressão dos sentimentos, angústias, dores das crianças contribuem para a superação de algumas dificuldades, pois fortalece as crianças para vivenciarem as situações e o transcorrer do tratamento.
A pedagogia hospitalar é muito importante, pois é um meio alternativo de educação, que ultrapassa os métodos tradicionais, buscando dentro da leitura formas de apoiar pacientes, é uma modalidade de ensino especial, têm se mostrado essenciais no processo de ensino e aprendizagem dos educando que apresentam limitações físicas, diante disso, é preciso que os educadores sejam especializados para atender esse público, no sentido de promover uma educação de qualidade, resultando na efetivação do processo inclusivo, que deve ocorrer tanto à nível social quanto ao educacional para que possa ser efetivado.
DESENVOLVIMENTO
A educação infantil desempenha um importante papel na inserção da criança no mundo da leitura, essas vivências precisam se tornar cada vez mais prazerosa e também proporcionar mediações pedagógicas capazes de favorecer a representação imagética da história pelo educando a partir das histórias infantis, construções acerca da leitura e escrita.
[...] dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (BRASIL, 1988, art. 227)
As crianças começam a aprender, muito antes da sua inserção na escola, mas é na escola que a leitura e a escrita tem o poder de construir para o discente, um elo lúdico entre o mundo da imaginação, dos símbolos subjetivos e o mundo da escrita, impostos pela cultura, pensando em trazer um momento de prazer e aprendizagem para as crianças hospitalizadas.
Segundo Emília, a construção do conhecimento da leitura e da escrita tem uma lógica individual, embora aberta à interação social, na escola ou fora dela. No processo, a criança passa por etapas, com avanços e recuos, até se apossar do código linguístico e dominá-lo. (FERRARI, 2011, [s.p.])
A pedagogia hospitalar é muito importante, pois é um meio alternativo de educação, que ultrapassa os métodos tradicionais, buscando dentro da leitura formas de apoiar pacientes, é uma modalidade de ensino especial, têm se mostrado essenciais no processo de ensino e aprendizagem dos educando que apresentam limitações físicas, diante disso, é preciso que os educadores sejam especializados para atender esse público, no sentido de promover uma educação de qualidade, resultando na efetivação do processo inclusivo, que deve ocorrer tanto à nível social quanto ao educacional para que possa ser efetivado.
Matos e Paula (2009) afirmam que a literatura ameniza as tensões naturais do próprio ambiente e estimula as crianças a desenvolverem a imaginação, o gosto pela leitura literária e pela expressão criativa:
Portanto, a literatura infantil inserida nos hospitais tem como funções essenciais: entreter, instruir, divertir e educar as crianças através de uma linguagem facial e de belas imagens. Ela proporciona tanto às crianças, como aos adolescentes, momentos muito prazerosos e permite que eles tenham acesso ao mundo de ficção, poesia, arte e imaginação. (MATOS E PAULA, 2011, p.75)
Dar aulas em um hospital é um desafio para o pedagogo, porque ele deve desenvolve um trabalho de humanização ajudando pacientes prejudicados na sua escolarização, transmitido conhecimentos com qualidade para os mesmos, a educação no hospital tem como particularidades do exercício a prática escolar, faz parte das habilidades que o pedagogo possui, acrescentando ainda mais ao trabalho realizado com as crianças internadas, auxiliando em seu desenvolvimento integral.
As doenças não escolhem classe social, pois atingem crianças e adolescentes, indistintamente. Nos casos das doenças crônicas, as internações por longos períodos levam as crianças e adolescentes a permanecerem afastados de seus amigos, familiares, escola e objetos. Muitas vezes, a reduza no tratamento, os procedimentos evasivos e as situações encontradas no hospital favorecem um afastamento do universo infanto-juvenil. Os pacientes ficam presos as suas patologias, a um ambiente que não é o seu, e a um destino incerto. (PAULA, 2007, p.322).
A classe hospitalar é um espaço dentro do hospital que serve de apoio para crianças e jovens que tem por objetivo continuar o processo de ensino e aprendizagem, todas as atividades desenvolvidas devem ser trabalhadas de forma inclusiva.
[...] espaços privilegiados de convivência, de construção de identidades coletivas e de ampliação de saberes e conhecimentos de diferentes naturezas, por meio de práticas que atuam como recursos de promoção da equidade de oportunidades educacionais de crianças de diferentes classes sociais no que se refere ao acesso a bens culturais e as possibilidades de vivências da infância. (OLIVEIRA, 2012, p. 70)
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