ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
Por: mima_alou • 24/5/2015 • Trabalho acadêmico • 1.871 Palavras (8 Páginas) • 391 Visualizações
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Universidade Anhanguera – UNIDERP
Centro de Educação a Distância[pic 2]
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E EDUCAÇÃO
EM AMBIENTES NÃO ESCOLARES
Alexandra dos Santos Cardoso – RA: 4722894244
Jemima Alves Menezes – RA: 4523858417
LIMEIRA / SP
2015
INTRODUÇÃO
Esta ATPS de Educação Profissional em Ambientes Não Escolares, nos oferece definições sobre a educação não formal que deve ser interpretada como a educação que se aprende na distribuição de conhecimentos ao longo da vida do aluno, em espaços e ações gerais, assim, determinados no dia-a-dia.
A princípio vamos conceituar o que essa educação difere da Educação formal, àquela que assimilamos institucionalmente na escola, e da Educação informal, em que o aluno desenvolve com as outras instâncias: família, bairro, amigos, nas chamadas relações informais.
Buscamos abordagens sobre a função do pedagogo em outros ambientes que não são frequentemente encontrados. A partir dos âmbitos do setor empresarial ao âmbito de atividades de associação, ONG’s, instituições do Terceiro Setor, desta forma, ver a importância na formação de profissionais críticos que compreendam não somente as situações problematizadas em aula, mas que desempenhem com consciência na sociedade, ao saudarem as diversas teorias e práticas presentes no universo acadêmico e ao sugerirem e efetuarem situações de aprendizado reflexivo em relação às vivências.
Finalmente, apresentamos algumas informações sobre a Educação Não Formal na Formação Profissional, algo muito importante, que concede, a nós estudantes do curso de Pedagogia, compreendermos as dimensões de áreas onde nós como profissionais podemos desempenhar.
Educação não- formal
A educação não-formal, representa-se como qualquer tentativa educacional organizada e metódica que, normalmente, atua fora dos quadros do método formal de ensino, a educação não-formal não se sujeita a ordenamentos jurídicos do Estado, envolve toda atividade educativa organizada e metódica que ocorre fora do processo oficial de ensino, com o objetivo de facilitar determinados tipos de aprendizagem a grupos específicos da população.
Atribui-se àquelas “atividades com caráter de intencionalidade, porém com baixo grau de estruturação e sistematização, implicando certamente relações pedagógicas, mas não formalizadas”. (LIBÂNEO, 2008, p. 89).
Apesar de possuírem objetivos claros e bem definidos, essas atividades educacionais são organizadas e estruturadas de maneira flexível. Indica um caráter complementar a Educação Formal, portanto, não conferem graus ou títulos aos seus participantes, apenas podem atribuir certificados de aprendizagem obtida.
As metodologias operadas no processo de aprendizagem na educação não-formal, parte da cultura dos indivíduos e dos grupos O sistema brota a partir da complexidade da vida cotidiana; os conceitos surgem a partir dos pontos que colocam como necessidades, carências, desafios, obstáculos ou ações empreendedoras a serem realizados os conteúdos não são dados a prioridade, são construídos no processo.
Aprofunda-se então no campo do simbólico, das orientações e representações que conferem sentido e significado às ações humanas. Presume a existência da motivação das pessoas que participam, ela não se submete às estruturas burocráticas, é ágil, destina-se à formação integral dos indivíduos.
Quem educa na educação não-formal, é o agente do processo de construção do saber é o outro, aquele com quem interagimos ou nos integramos; os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, fora das escolas, em locais informais, locais onde há processos interativos intencionais.
A educação não-formal acontece em locais e condições interativos construídos coletivamente, segundo diretrizes de dados grupos, usualmente a participação dos indivíduos é optativa, mas ela também poderá ocorrer por forças de certas circunstancias da vivência histórica de cada um. Existe na educação não-formal uma intencionalidade na ação, no ato de participar, de aprender e de transmitir ou trocar saberes.
O propósito ou objetivos da educação não- formal é preparar os indivíduos a se tornarem cidadãos do mundo, no mundo. Sua intenção é abrir janelas de conhecimento sobre o mundo que envolve os indivíduos e suas relações sociais. Uma maneira de educar surge como resultado do processo voltado para os interesses e as necessidades que dele participa.
A construção de relações sociais baseadas em princípios de igualdade e justiça social, quando presentes num dado grupo social, fortalece o exercício da cidadania. A transmissão de informação e formação política e sócio culturais é uma meta na educação não formal. Ela capacita os cidadãos e educa o ser humano para a civilidade, em divergência à barbárie, ao egoísmo, individualismo etc.
A educação não- formal poderá gerar, como resultados, uma série de processos tais como:
* organização e consciência de como agir em grupos coletivos;
* a construção e reconstrução de concepção (s) de mundo e sobre o mundo,;
* a contribuição para um sentimento de identidade com uma dada comunidade;
* forma o indivíduo para a vida e suas adversidades (e não apenas capacita-o para entrar no mercado de trabalho);
* a educação não-formal quando presente em programas com crianças ou jovens adolescentes resgata o sentimento de valorização de si próprio (o que a mídia e os manuais de auto-ajuda denominam, simplificadamente, como a autoestima); portanto, dá condições aos indivíduos para desenvolverem sentimentos de autovalorização, de rejeição dos preconceitos que lhes são dirigidos, o desejo de lutarem para de ser reconhecidos como iguais (enquanto seres humanos), dentro de suas diferenças (raciais, étnicas, religiosas, culturais etc.);
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