Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança
Por: juliane28 • 1/12/2018 • Trabalho acadêmico • 1.113 Palavras (5 Páginas) • 202 Visualizações
Universidade Anhanguera
Centro de educação a Distância
Curso de Pedagogia
Desafio Profissional
Aprendizagem e Desenvolvimento Social da Criança
Direitos Humanos
Introdução à Educação Virtual
Franciele Rodrigues da Silva – R.A: 9496549261
Juliane Gomes de Souza Oliveira – R.A: 9608516577
Maiara Michelsen – R.A: 9526405205
Tutor Presencial: Cátia Caldini
Pólo Zona Norte Sorocaba / SP
25/05/2015
Sumário
Introdução........................................................................................................Página 3
Meu Amigo Especial........................................................................................Página 4
Inclusão no Ponto de Vista do Professor.........................................................Página 6
Inclusão Social.................................................................................................Página 7
Visite Nossa Página.........................................................................................Página 8
Considerações finais........................................................................................Página 9
Referências Bibliográficas..............................................................................Página 10
Introdução
A inclusão escolar ainda encontra obstáculos e barreiras, é preciso criar oportunidades para que um deficiente se insira na sociedade de forma igualitária e possa exercer sua cidadania com dignidade.
Aqui abordamos o ponto de vista das crianças, como elas enxergam o amigo especial e porque o consideram especial.
E conheceremos o ponto de uma professora que atualmente está trabalhando com um aluno deficiente, suas dificuldades e necessidades.
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Meu Amigo Especial
Inclusão no Ponto de Vista do Professor
Solange Sarto é professora no Centro de Educação Infantil 73 – Matilde Gavin na Vila Formosa em Sorocaba.
Há quatro meses ela trabalha com uma turma do Creche II que tem inclusão, a Aluna Yasmim tem Síndrome de Down.
Com idade entre 2 e 3 anos, as crianças a receberam bem, pois nessa faixa etária elas não escolhem um amigo para brincar, elas simplesmente interagem o tempo todo. Solange diz que por ser uma sala tranquila eles brincam e dividem os brinquedos sem problemas. “As crianças tratam a Yasmim como se ela fosse um neném, eles tomam todo cuidado com ela em todos os momentos do dia.”
Os principais desafios para Solange é se preparar sempre, ler, pesquisar e se informar sobre o assunto, pois não tem curso de especialização na inclusão e não são oferecidos cursos que formem ou informem a esse respeito.
O ensino e desenvolvimento da criança está sendo fácil segundo a professora. “A Yasmim já anda e se locomove bem e atende quando a Mônica (aluna cuidadora) lhe chama a atenção para algo que ela faz. Ela se alimenta bem, só não pega a colher para comer sozinha, já segura o copo de suco com suas mãos. Não fala ainda mas balbucia algumas palavras. Ela aprecia os momentos de música e repete os movimentos que as educadoras fazem. Ela participa de todas as atividades propostas para as outras crianças e como a Mônica tem sempre comentado e observado nós preparamos atividades de estímulos sensoriais extra para suprir suas necessidades.”
A escola em que trabalha não tem infraestrutura para atender inclusão de maneira alguma. “A Yasmim necessita de uma cadeira especial para a hora da alimentação, de um banheiro adequado e brinquedos e aparelhos recreativos.”
Para Solange, a escola não tem infraestrutura nem para as crianças normais. “Nosso prédio à anos espera por reformas da prefeitura.”
Solange acredita que para uma inclusão de qualidade falta apoio especializado, orientação e assistência. Infraestrutura do prédio e adaptação do espaço escolar. “Falta a oferta de formação e qualificação profissional do educador, redução do número de alunos em sala de aula visando atendimento de qualidade para todos os alunos (normais e com deficiência).”
Inclusão social
Há mais de duas décadas e meia, a Constituição brasileira prevê a inclusão de alunos com deficiência nas classes comuns, estabelecendo igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola. Embora ainda existam resistências, essas crianças deixaram de ser 'invisíveis', não se encontram mais 'escondidas' e já ocupam seu espaço no ambiente socioeducativo. Os resultados preliminares do Censo Escolar de 2012 indicam, mais uma vez, aumento nas matrículas em educação especial na rede pública. Mas, para que sejam incluídas de fato, e não se tornem meras figurantes de um sistema e sim protagonistas do próprio aprendizado, é fundamental que a instituição escolar reveja suas premissas.
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