Atps de Educação em ambientes não escolares
Por: formandas2015 • 4/9/2015 • Relatório de pesquisa • 1.901 Palavras (8 Páginas) • 488 Visualizações
A nova perspectiva da diversidade no âmbito da educação inclusiva, ela foi vista, num primeiro momento, como uma inovação da educação especial, mas, progressivamente, foi expandindo-se em todo o contexto educativo como tentativa de que uma educação de qualidade alcançar a todos suas características fundamentais, na opinião de Ballard (1997), são: a não discriminação das deficiências, da cultura e do gênero. Referindo-se a todos os alunos de uma comunidade escolar sem nenhum tipo de exceção. Para Ballard (1997), todos os alunos têm o mesmo direito a ter acesso a um currículo culturalmente valioso e em tempo completo, como membros uma classe escolar e de acordo com sua idade. Um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança em relação à idéia de eqüidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola, que acompanha os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos. políticas e práticas educacionais reprodutoras daordem social. A partir do processo de democratização da educação se evidencia o paradoxo inclusão/exclusão, quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam excluindo indivíduos e grupos considerados fora dos padrões homogeneizadores da escola. Assim, sob formas distintas, a exclusão tem apresentado características comuns nos processos de segregação e integração que pressupõem a seleção, naturalizando o fracasso escolar.Nessa mesma linha de argumentação, Skrtic (1991; 1996; 1999) considera que o movimento a favor da educação inclusiva pode oferecer a visão estrutural e cultural necessárias para começar a reconstruir a educação pública rumo às condições históricas do século XXI. (Assim, pois, analisar-se-á, nas linhas seguintes, baseando-se em trabalhos anteriores (Arnaiz, 1996; Arnaiz 2002; Arnaiz, 2003), o contexto do nascimento da inclusão, os pressupostos, nos quais se fundamenta, e o significado da educação inclusiva). A educação inclusiva é antes de tudo uma questão de direitos humanos, já que defende que não se pode segregar a nenhuma pessoa como conseqüência de sua deficiência, de sua dificuldade de aprendizagem, do seu gênero ou mesmo se esta pertencer a uma minoria étnica (seria algo que iria contra os direitos humanos). Em segundo lugar, é uma atitude, representa um sistema de valores e de crenças, não uma ação simplesmente, mas sim um conjunto de ações. Uma vez adotada esta perspectiva por uma escola ou por um sistema de ensino, deverá condicionar as decisões e educação inclusiva é um meio privilegiado para alcançar a inclusão social, algo que não deve ser alheio aos governos e estes devem ações de todos àqueles que a tenham adotado, posto que incluir significa ser parte de algo, educação inclusiva é um meio privilegiado para alcançar a inclusão social, algo que não deve ser alheio aos governos e estes devem formar parte do todo, enquanto que excluir significa manter fora, apartar, dedicar os recursos econômicos necessários para estabelecê-la. Mais ainda, a inclusão não se refere somente ao terreno educativo, mas o verdadeiro significado de ser incluído. Está implícita na inclusão social, a participação no mercado de trabalho competitivo, sendo este o fim último da inclusão: movimento da integração escolar é relativa às definições difundidas sobre seu próprio conceito. Essas definições, em muitas ocasiões, dizem muito pouco sobre a qualidade da educação oferecida aos alunos com necessidades educacionais especiais no sistema educacional. Ainda que se saiba que esses alunos estavam escolarizados nas classes regulares, conhece-se pouco do processo de ensino-aprendizagem que seguiam. Constatou-se que um aluno podia estar integrado espaçar bastante tempo isolado na sala de apoio, ou estar na sala regular, porém sem interagir com seus companheiros. Em ambos os casos, o programa de trabalho seguido pelos alunos com necessidades educacionais especiais diferenciava-se bastante do desenvolvido pelo grupo da classe regular, e a comunicação entre o professor de classe comum e o de apoio era escassa, (Arnaiz e outros, 2001). aspecto questionado pela inclusão é a forma como os alunos foram considerados como “especiais” no contexto da integração, posto que obedecia a decisões, fundamentalmente, políticas e econômicas, em lugar de se proceder a uma revisão dos processos que podem dar lugar a ele. Pode-se dizer que são decisões guiadas por uma visão da educação especial que interpreta a dificuldade educação inclusiva, imersa no marco da escola compreensiva e das escolas eficazes, traça um modelo curricular que inspira sobre como reformar as escolas, as práticas educativas e a formação dos professores, com o fim de proporcionar uma educação de qualidade ajustada às características de todos os alunos. A educação inclusiva promove a reforma dos sistemas educativos, e coloca em juízo de valor as teorias e hipóteses inerentes à educação especial (Ballard,1997; Bayley,1998; Clarck e al., 1998; Rouse & Florian, 1969). Inicia-se, dessa forma, uma análise muito mais radical relativa a sua política e a sua prática, desde os pressupostos de disciplinas como a Sociologia, a Política e a Filosofia, além de outras de aprendizagem exclusivamente a partir do déficit do aluno, o que promova Trata-se da necessidade de deixar de utilizar o termo necessidades educacionais especiais, porque se na educação inclusiva entram todos os alunos não tem sentido falar de educação inclusiva para alunos com necessidades educacionais especiais, já que os mesmos formam parte de um plano de trabalho mais amplo de melhoria escolar que persegue a igualdade e a excelência para todos os alunos. Portanto, enquanto a integração tem posto sua ênfase no aluno com necessidades educacionais especiais, a inclusão centra seu interesse em todos os alunos.e a instituição. Neste sentido, inclusão social pode ser considerada como uma estratégia de afirmar a coesão social, constituindo uma estratégia para minimizar os conflitos e reduzir a diversidade de interesses e visões àqueles passíveis de serem assimilados pela sociedade dominante Com esta finalidade são promovidos programas e ações que reforçam uma perspectiva eficienticista e empresarial da educação. Defendo que o caráter normatizado e monocultura da escola termina por incluir excluindo os diferentes, aqueles que não correspondem às visões hegemônicas sobre o que se espera de um aluno, de uma aluna. Apresento dados de pesquisas que mostram a dificuldade da educação parte do reconhecimento de que o saber sistemático é mais do que uma importante herança cultural. Como parte da herança cultural, o cidadão torna-se capaz de se apossar de padrões cognitivos e formativos pelos quais tem maiores possibilidades de participar dos destinos de sua sociedade e colaborar na sua transformação. Ter o domínio de conhecimentos sistemáticos é também um patamar a fim de poder alargar o campo e o horizonte desses e de novos conhecimentos, na questão escolar atualmente se admite a participação de deficiente numa sala de aula que seja especificamente educação independente do grau de deficiência essa convivência é saudável é positiva para ambas as partes( deficiente e não deficientes) na questão social a inclusão tem como proposta a nivelação sem degrau social todos tem direito a exercer sua cidadania. Atualmente, devido á luta pela educação incluvisa, a escola é um espaço puramente democrática e igualitário, o acesso à educação é também um meio de abertura que dá ao indivíduo uma chave de autoconstrução e de se reconhecer como capaz de opções. O direito à educação, nesta medida, é uma oportunidade de crescimento cidadão, um caminho de opções diferenciadas e uma chave de crescente estima de si. O professor deve ter como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional especializado e deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, educadores e educadoras, e da cultura escolar em geral, de articular igualdade e diferença, sendo a igualdade muitas vezes reduzida à homogeneização e as diferenças vistas como problemas a serem superados. Apresento a perspectiva da educação intercultural como fundamental para se promover a inclusão numa lógica emancipar, que articule políticas de igualdade com políticas de reconhecimento. As diretrizes estabelece entre outra aspectos que a inclusão deve se dar em todos os níveis de ensino infantil, ensino superior. O (AEE) atendimento educacional especializado apresentam como suporte/ apoio para alunos com necessidades especiais a ser oferecido prioritariamente em salas de recursos multifuncional como espaços substituídos de escolarização(isto é classes ou escola para especiais) . Certamente não pretendemos esgotar o debate mas refletir sobre algumas possibilidades e dificuldades vivenciadas pela instituição escolares na na implantação de Proposta Curriculares diferenciadas que atendam as singularidade educacionais dos alunos que são o publico alvo da educação especial sobretudo frente á política de inclusão escolar indo além, entendemos que aefetivaçao prática pedagógica especificidade do processo educacional de cada aluno e não partirem do padrão de homogeneidade predominante maioria das escolas (Glat e Petsh)2012. Ao construir um sistema com proposta educacional inclusivas necessariamente exige mudanças no interior das escolas e transformações nas praticas, isto é política de educação inclusiva demanda a reorganização do cotidiano e a ressignificação da cultura escolar sem mencionar a organização estrutura e o funcionamento de nosso sistema escolar ainda de natureza classificatória não garantirá aprendizagem e o desenvolvimento do aluno da suposta contemplando com essa política , além disso não basta promover alterações na instituição escolares de forma isolada sem como base da sua formação, inicial e continuada, conhecimentos gerais para o exercício da docência e conhecimentos específicos da área. Essa formação possibilita a sua atuação no atendimento educacional especializado e deve aprofundar o caráter interativo e interdisciplinar da atuação nas salas comuns do ensino regular, nas salas de recursos, nos centros de atendimento educacional especializado, nos núcleos de acessibilidade das instituições de educação superior, nas classes hospitalares e nos ambientes domiciliares, para a oferta dos serviços e recursos de educação especial os problemas sociais vivenciados pela maioria da população brasileira. Os professores para adequar o manejo de sala de aula á chegada de um aluno que apresenta singularidade no processo educacional, falta de acessibilidade física. Que atuam na sala de aula de recurso multifuncionais ou centros de AEE, em articulação com os demais professores do ensino regular com participação da família e em interface com os demais serviços setoriais da saúde de assistência social e com outros necessário atendimento. Entretanto não podemos ainda de mencionar pesquisas que analisem e avaliem a aplicação do PEI nas escolas brasileiras como uma estratégica pedagógicas para alunos com necessidade educacionais especiais, principalmente no contexto de inclusão no ensino comum. Entretanto essa realidade está se modificando, por meios das reivindicações e lutas por igualdade de vários segmentos, com isso o compromisso público com educação inclusiva se transformou em eixos norteadores da política publica educação estão ligadas as discussões sobre a maneira como o atendimento educacional especializado educacional especializado, ou seja, deveria ser serviços profissionais e a atenção e esses alunos.
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