Avaliação Módulo I PROFA
Por: Tatiane Lima Batista • 1/10/2015 • Dissertação • 909 Palavras (4 Páginas) • 732 Visualizações
Nome: Tatiane de Lima B. P. Oliveira Prof.ª Márcia
M1U11T5 – Avaliação
Resposta sobre a pergunta número 1- bloco 1.
São José dos Campos, primeiro de agosto de 2015.
Cara professora,
Ficamos muito felizes em receber sua carta. Creio que suas dúvidas são as mesmas de muitas outras educadoras, portanto, vamos começar os esclarecimentos.
Que bom que você sabe da importância da introdução de textos no processo de alfabetização das crianças. O que sugerimos a você, é que apresente os mais variados gêneros textuais . Sim, isso mesmo que você leu! Como diz a grande educadora e pesquisadora Emília Ferreiro “- Não se deve manter as crianças assepticamente afastadas da língua escrita. Mas, tampouco, trata-se de ensinar-lhes um modo de sonorizar as letras, nem de introduzir os exercícios de escrita mecânica e a repetição em coro”.
Essa concepção de que se deve partir do micro (sílabas e letras) para o macro (textos) a princípio nos parece a mais correta, porém isso limita muito a capacidade de aprender e de compreensão das crianças. Fica algo muito mecânico e repetitivo!
Mas veja bem, existem atividades com letras móveis que ajudam e muito na alfabetização. A repetição de sílabas soltas como ba-be-bi-bo-bu não faz sentido nenhum para a crianças, como vimos na frase de Emília Ferreiro, contudo as reprodução de uma lista de palavras conhecidas de algum projeto ou música que você esteja trabalhando com sua crianças ajudará bastante, por que essa palavras que você utilizará fazem total sentido para eles. Trocando em miúdos, querida professora, a atividade precisa ter um “para quê”, algo que desperte a atenção dos alunos.
Esperamos ter sanado sua dúvida! Estamos a sua disposição!
Abraço,
Redatora Professora Tatiane de Lima.
Resposta sobre a pergunta número 1- bloco 2.
São José dos Campos, primeiro de agosto de 2015.
Cara professora,
Obrigada por nos escrever e esperamos esclarecer sua dúvida da melhor forma possível!
Não, as hipóteses de leitura não são as mesmas que as hipóteses de escrita. Pelo visto você já tem conhecimento das etapas da escritas, mas vamos dar uma pincelada sobre elas... As pessoas que descobriram como as crianças aprendem a escrever foram as pesquisadoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky em seu livro a “Psicogênese da língua escrita”, e segundo elas as hipóteses da escrita são:
Pré-silábico – Inicialmente as crianças não fazem distinção entre leras, números e desenhos. Inclusive as crianças que fazem garatujas estão inclusas nesse nível. Quando começam a diferenciar não tem noção da quantidade de letras para escrever as palavras, pode até ocorrer da criança fazer uma analogia do objeto com a palavra, por exemplo, formiguinha escrever com duas letras e boi escrever com dez letras e também ela pode se pautar na quantidade de letras do próprio nome para escrever as palavras. Outra característica é que quando elas percebem que se escrevem com letras elas não usam as mesmas letras e nem a mesma ordem. Na verdade, a criança na fase pré-silábica não entende ainda a relação da letra com o som da fala.
Silábico – É um salto qualitativo, uma grande reestruturação global de que nos fala Piaget. O que caracteriza a hipótese silábica é a crença de que cada letra representa uma sílaba – a menor unidade de emissão sonora. Não admitem repetição de letras e uma palavra tem que ter três letras no mínimo (não aceita monossílabo e dissílabos), o que causa um grande conflito cognitivo. A criança comete um “erro”: supõe que a menor unidade da língua é a sílaba. A hipótese silábica é, então parcialmente falsa mas necessária. Necessária como são necessários “erros construtivos” no caminho em direção ao conhecimento objeto.
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