TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Avaliação de Programas Sociais e Políticas Públicas

Por:   •  6/10/2020  •  Resenha  •  624 Palavras (3 Páginas)  •  279 Visualizações

Página 1 de 3

Angela Dannemann inicia o texto declarando que os métodos de coleta e análise de informações sobre projetos do poder público e programas sociais ajudam a apoiar decisões em contextos cada vez mais complexos. Durante o texto, ela esclarece alguns conceitos- chave que são comuns a essa área.

Sobre a avaliação de programas e políticas, a autora diz que esse campo da avaliação é consideravelmente teórico e metodológico, além de contar com o reforço de diferentes linhas do conhecimento.

A autora define então a avaliação como um método de coleta e análise de informações para gerar aprendizados e apoiar a tomada de decisões. Além de dar elementos importantes para as organizações que estão diante das dificuldades sociais em cenários cada vez mais complicados e dinâmicos. A importância desse tema é indispensável, pois existe a necessidade constante em confrontar a eficácia dos programas e políticas, a sua eficiência e sua efetividade (Jannuzzi, 2014).

Dannemann defende que a avaliação deve ser orientada por algumas concepções que ultrapassem o caráter técnico e agregue aspectos políticos. Como por exemplo: a aplicação efetiva dos resultados da avaliação para aperfeiçoar a gestão; o uso dos métodos como meio e não fim, basicamente adequados às necessidades dos mais diversos cenários e a transparência: que seria expansão dos resultados como forma de gerar mudança (Itaú Social,2020).

A autora faz abordagens no texto sobre conceitos como avaliação diagnóstica, avaliação experimental e não experimental e quase experimental, avalição formativa e somativa, indicadores de avaliação, meta- análise, métodos mistos e razão custo benefício e custo- efetividade.

Em se tratando de avaliação diagnóstica, também conhecida por avaliação ex ante, a autora diz que, esta, caracteriza- se por contribuir no planejamento de iniciativas sociais, analisando as questões em desenvolvimento em diversos contextos, as possíveis causas e os subsídios a serem considerados nos planos estratégicos dessas mediações. Essa etapa é fundamental para aperfeiçoar recursos em benefício de uma alocação que, de fato, responda as necessidades da população a qual se destina.

Diz ainda que esta análise é efetiva não somente no desenvolvimento de novas políticas e programas, mas também em situações de expansão e aperfeiçoamento de desenho/ escopo.

Sobre a avaliação experimental, a autora fala que esta acontece quando a escolha do grupo de controle e tratamento é feito através de sorteio, representando grupos estatisticamente semelhantes. Já na avaliação quase experimental, a representação do grupo de controle não acontece de forma aleatória, nela, é necessário utilizar técnicas econométricas para afastar os efeitos ocasionados pelas possíveis diferenças entres os grupos (Menezes Filho, 2016).

Nos indicadores de avaliação, há a representação das transformações que a iniciativa social almeja alcançar. Elas podem ser quantitativas ou qualitativas, com a função de reduzir a realidade numa variável que pode ser observada, de modo a acompanhar seu desenvolvimento.

Na prática das avaliações sociais, a definição de indicadores compatíveis com os objetivos do programa e políticas, é muito trabalhoso, pois exige um exercício intenso de resumir os fenômenos dotados de complexidade, sem que haja perdas

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.3 Kb)   pdf (31.9 Kb)   docx (8.4 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com