BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

JUSTIFICATIVA 4

PROBLEMA 5

OBJETIVOS 6

METODOLOGIA 7

CRONOGRAMA 9

REFERÊNCIAS 10

INTRODUÇÃO

A brincadeira é uma linguagem natural da criança. Segundo a Professora de pós-graduação, educadora e escritora Adriana Friedmann (2003) - “As brincadeiras são linguagens não verbais, nas quais a criança expressa e passa mensagens, mostrando como ela interpreta e enxerga o mundo”.

Através do brincar, a criança consegue experimentar emoções e vivências do cotidiano, respeitar regras, limites e socializar com outro de uma maneira prazerosa. Com a inserção desta criança na Educação infantil, torna-se necessário que professores e demais profissionais da educação, lancem um novo olhar para a questão do brincar, transformando-o em uma ferramenta de trabalho.

JUSTIFICATIVA

O presente tema decorre de inquietações levantadas ao longo da formação acadêmica das pesquisadoras na graduação em Pedagogia, especialmente durante a realização do estágio supervisionado em Educação Infantil.

O ato de brincar acompanha o ser humano desde o ventre de sua mãe, onde a partir da 17º semana de gestação o bebê começa a manusear o cordão umbilical fazendo assim sua primeira experiência de brincar. Desde o útero os bebês gostam de brincar. Nesta semana, ele provavelmente já encontrou seu primeiro brinquedo, o cordão umbilical. Gostam de puxá-lo e segurá-lo, às vezes tão forte, chegando a impedir a passagem do oxigênio por pouco tempo, o que não causa nenhum problema. Após o nascimento, os mesmos se apropriam do mundo através dos sentidos (olfato, tato, audição, paladar e visão).

Na infância, caracteriza-se como principal atividade e fundamental para o desenvolvimento da criança em sua totalidade abrangendo as áreas físicas, cognitivas, emocionais, psicoafetivas ou sociais. Tomando por base esses aspectos, o brincar deixa de ser apenas um momento de diversão e passa ser utilizado como ferramenta de aprendizagem a fim de desenvolver na criança a atenção, concentração, criatividade, autonomia, linguagem, pensamento, raciocínio lógico, além de aprimorar a psicomotricidade propiciando melhor consciência corporal, lateralidade e orientação no tempo/espaço fundamentais para o processo de ensino e aprendizagem.

Diante desses fatos, este trabalho tem como objetivo elucidar a importância do brincar e do lúdico no desenvolvimento da criança no contexto da Educação Infantil.

PROBLEMA

Os dados obtidos através da observação na Escola de Educação Infantil evidenciam que a prática de brincar nem sempre está de acordo com o discurso, a mesma, é influenciada por diversos fatores como: falta de conhecimento e criatividade de alguns profissionais para transformar o brincar em um momento prazeroso para adultos e crianças, falta de espaço, número insuficiente de funcionários para utilizar os ambientes existentes na escola, brinquedos sucateados, interesse excessivo das crianças por brinquedos tecnológicos, transformam o brincar em vilão, ao invés de utilizá-lo como ferramenta de trabalho. Segundo Kishimoto e Freyberger (2012, p. 15) “[...] as práticas pedagógicas que compõem a proposta curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeira, as quais devem ser observadas, registradas e avaliadas”.

O professor de maneira geral não está preparado para lidar com a presença do brincar. Muitas vezes, estes profissionais acreditam que se não ensinarem algo específico, não conseguiriam transmitir os conteúdos necessários podendo gerar falta de controle dos alunos, visto que este momento desconstrói o modelo tradicional de sala de aula.

OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Analisar a importância do brincar no desenvolvimento da criança no contexto da Educação Infantil.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Diagnosticar interesses e necessidades, valores, atitudes, comportamentos, habilidades, conflitos, diversidade cultural e desenvolvimento das crianças através do brincar;

• Propor desafios e novas experiências as crianças e aos profissionais da Educação Infantil através dos registros das brincadeiras espontâneas, para maior entendimento em relação ao brincar;

• Explorar a criatividade e curiosidade das crianças estimulando a troca de experiências, incentivando a observação de diversos educadores para ampliação de conhecimento durante o processo;

• Estimular o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social, físico-motor, lingüístico, moral e espiritual por intermédio das atividades específicas e escolha das atividades dirigidas.

METODOLOGIA