“DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR.”
Por: Thiago Farias • 28/3/2020 • Trabalho acadêmico • 1.978 Palavras (8 Páginas) • 243 Visualizações
PEDAGOGIA
“DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE
GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR.”
2019
“DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA IGUALDADE DE
GÊNERO NO ESPAÇO ESCOLAR.”
Trabalho Interdisciplinar em Grupo (PTG) apresentado
como requisito parcial para a obtenção de média
bimestral nas disciplinas de: Psicologia da Educação e
da Aprendizagem, Ética, Política e Cidadania, Políticas
Públicas da Educação Básica, Metodologia Científica,
Educação e Diversidade, Práticas Pedagógicas: Gestão
da Aprendizagem, Ed - Interpretação de Texto,
Educação a Distância.
Orientador:
Tutor à Distância:
Profª Drª
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 5
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................... 9
4 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 10
INTRODUÇÃO
Não podemos simplesmente fugir desse tema. Sexualidade e
Gênero é o foco principal do diálogo entre pais, mães e filhos. Por mais que não seja
simples, que ainda existam mitos, tabus e preconceitos, se o objetivo maior é um
mundo mais seguro, as famílias não podem fugir do assunto.
O tema é vasto, complexo e cheio de tabus, educação sexual e
educação de gênero vão muito mais profundo do que simplesmente a gravidez
precoce, a anatomia, a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.
Devemos manter o diálogo aberto, sincero e esclarecedor, para que não haja falta
de sintonia entre os familiares.
Diálogo esse, que se estendem aos amigos íntimos, amigos de
escola e suas vivências na adolescência, que é onde os medos e oportunidades
surgem. Adultos precisam ser firmes na resposta da dúvida, e não ter medo de ir
atrás de respostas que o mesmo não consegue desenvolver. E claro, respeitando a
idade da criança ou adolescente, com respostas com entendimento propício para
sua faixa etária.
No âmbito escolar, talvez seja o libertador para alguns e para outros
pode se tornar o tormento, onde tudo pode acontecer. Precisa ser amplamente
discutido, sanando todas as dúvidas e mitos possíveis. Conhecer termos e palavras
oriundas da sexualidade e gênero, se familiarizar com as descobertas nessa fase tão
complexa que é a adolescência, ajudam a desmistificar certos tabus.
DESENVOLVIMENTO
Desde que nascemos, somos inevitavelmente rotulados, seja pela
cor da roupa, ou brinquedo recebido e até pelo seu comportamento, é motivo de
criarem estereótipos diferenciados entre meninos e meninas.
Alegam motivos aleatórios para rotular um menino como ‘menos
menino’, como por exemplo; pelo simples fato de chorar, ou uma menina ser ‘menos
menina’ por não usar maquiagem. O que nos define ou nos diferenciam é o
cromossomo X e Y, o que vem depois, são representações de nosso ser interior,
certamente sendo diferente do outro, mesmo sendo do mesmo sexo.
Precisamos urgentemente dialogar com nossos filhos, netos,
sobrinhos, alunos, amigos, enfim, crianças e adolescentes em geral.
A psicóloga Andréa Moreira Lima, doutora em psicologia social pela
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), com pesquisa de doutorado na
Universidade de Coimbra, em Portugal, e professora do Centro Universitário UNA,
afirma que é preciso ir além da transmissão de informação e promover diálogos e
espaços de ruptura com a visão moralista e conservadora sobre sexualidade e
gênero que reproduzem valores machistas, heteronormativos e homofóbicos.
As orientações sobre sexualidades devem ser problematizadas para além
dos modelos padrões impostos culturalmente. Por isso, cada vez mais a
palavra ‘sexualidades’, no plural, é usada para demarcar a diversidade e
legitimidade das diferentes práticas, orientações e identidades. É possível e
necessário reconhecer toda a pluralidade humana, bem como afirmar a
importância do prazer sexual e do direito ao seu livre exercício, de modo
que o cunho proibicionista ainda vigente na sociedade não cause danos à
saúde mental e sexual das pessoas”, salienta a psicóloga Andréa Moreira
Lima.¹
Orientação na medida certa, não incentivará ou incitará
precocemente a
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