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DISCALCULIA NA EDUCAÇAO INFANTIL

Por:   •  5/2/2019  •  Artigo  •  4.325 Palavras (18 Páginas)  •  273 Visualizações

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DISCALCULIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL

                                                                                    Gleidson Fernandes de Paula[1]

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Resumo


Nesse artigo está exposta a importância de saber qual é a dificuldade da criança no seu processo de ensino aprendizagem. Portanto aborda-se a discalculia na educação infantil e assim também como jogos e brincadeiras que contribuem para a formação da criança discalculica e esclarecer as diversas maneiras que o professor pode trabalhar as metodologias diferenciadas para que tenha mais enriquecimento e que o aluno possa apresentar esse tipo de distúrbio neurológico. O trabalho em questão está baseado nos autores (ROTTA, 2007) PIAGET (1999) CHAVES (1992).

PALAVRAS-CHAVE: Discalculia. Jogos. Brincadeiras. Aprendizagem

Abstract

In this article it is exposed the importance of knowing what is the difficulty of the child in his process of teaching learning. Therefore, discalculia is approached in children's education and also as games and games that contribute to the formation of the discalculica child and clarify the different ways that the teacher can work the differentiated methodologies so that it has more enrichment and that the student can present this type of neurological disorder. The work in question is based on the authors (ROTTA, 2007) PIAGET (1999) KEYS (1992).

KEYWORDS: Dyscalculia. Games. Just kidding. Learning.


1.Introdução

      Nesse artigo será trabalhado um distúrbio neurológico cujo nome é Discalculia, essa afeta o cognitivo da criança e a mesma passa a apresentar dificuldade de aprendizagem da matemática.

        A discalculia é um distúrbio neurológico que atinge a habilidade de se trabalhar e aprender com os números, consistir em um problema para o processo de aprendizado da criança.

       Tal distúrbio danifica a tanto a compreensão quanto o aprendizado lógico-matemático, e que confunde os conceitos matemáticos, fórmulas, operações matemáticas, sinais numéricos, sequência numérica, realização de contagens e também a utilização da matemática no dia-a-dia por fim, tudo o que se refere a matemática.

         A importância de se estudar a discalculia gradualmente se demonstra em alguns debates, artigos, é um assunto que a cada dia surge uma novidade nas salas de aula. Portanto, o interesse pelo assunto nem sempre acontece devido pertencer as bases cognitivas do raciocínio matemático e também por ser um assunto pouco conhecido.

         Segundo ROTTA (2007 p. 21) A discalculia é um distúrbio que bloqueia a aprendizagem, pois impede que o sujeito compreenda os procedimentos matemáticos, mesmo que ele tenha um QI normal ou acima do normal. As crianças portadoras esse tipo de dificuldade, não conseguem perceber/compreender o que está sendo pedido nos problemas sugerido pela professora.

        Nem tampouco conseguem descobrir qual é a operação pedida no problema: somar, subtrair, multiplicar ou dividir, operações básicas. Não é fácil para eles entenderem o que são as relações de quantidade, ordem, espaço, distância e tamanho. E isso algumas vezes é entendido pelas pessoas, principalmente os pais e professores como falta de interesse, preguiça. 

        O que falta além da gravidade dessa confusão neurológica, é a falta de conhecimento do que realmente seja a discalculia por grande parte dos professores de matemática que estão atuando numa sala de aula sem entender o motivo pelo qual o aluno não consegue acompanhar os conteúdos, e fica sem saber onde estaria o real motivo do seu baixo rendimento.

        É por esse e outros motivos que estudar os déficits de aprendizagem é necessário não somente para os professores de matemáticas, mas também para todos os profissionais do ramo educacional.

        A partir da informação adquirida o pedagogo deverá ir em busca de esclarecimento e também possibilidades, mesmo que sejam poucas que poderão ajudar tanto o professor quanto o portador de discalculia pois esse tem facilidade de conviver com a sua deficiência.

        Portanto, justifica-se a temática. Por isso surge o questionamento; até que ponto o pedagogo pode ajudar no desenvolvimento cognitivo do portador de discalculia? O mais difícil é a falta de informação, a falta de conhecimento específico.
       E dessa forma, percebe-se como as dificuldades de aprendizagem das crianças no contexto escolar, tem sido o motivo de preocupação dos professores que acabam encontrando nessa dificuldade de aprendizado um distúrbio na disciplina de matemática. “A aprendizagem começa como processo neuromaturacional e, portanto, o aprendizado escolar faz parte da evolução normal do ato de aprender” (ROTTA, 2007).
       Observa-se que a discalculia quando é descoberta ainda na Educação Infantil pode acontecer um processo de ensino aprendizado diferenciado pelo professor e também realizado por um psicopedagogo.

         De tal modo, de percebendo no período escolar os sinais observados de dificuldades apresentada pela criança como ela sendo desatenta, na memória, preguiça e também possuem problemas de assimilação e compreensão dos números, ainda pode buscar ajuda de um profissional.

         O conhecimento lógico-matemático é falta de coordenação de relações. Ou seja, ao coordenar as relações de igual, diferente e mais, a criança se torna capaz de deduzir que há mais cavalos do que vacas. Da mesma forma é coordenando a relação entre “dois” e “dois” que ela deduz que 2+2=4, e que 2x2=4. (KAMII, 1990). 
       Esse tipo de raciocínio lógico não é construído por uma criança com discalculia, ela jamais consegue, não do jeito de uma pessoa sem distúrbio neurológico, A criança que tem discalculia precisa contar com a ajuda de alguém para ajudá-lo em suas atividades, pois ela não consegue ter a mesma compreensão de espaço, de cálculos, de contar e dos números.

         E entendendo que se pode trabalhar de um jeito diferenciado com crianças portadoras de discalculia os jogos e brincadeiras podem ser empregado para o processo de ensino aprendizagem da criança.

        E quando esse trabalhado acontece de forma coerente o aluno tem seus desenvolvimentos cognitivos, afetivos e sociais, acertado e as dificuldades motivadas pelo distúrbio neurológico pode ser solucionado.

        De forma clara a avaliação psicológica pertinente ao estudo da aprendizagem, ilustrada com exemplos bem didáticos, de alterações frequentemente observadas no diagnóstico psicológico. Por meio da avaliação psicológica se pode, por um lado, conhece os aspectos cognitivos, e por outro, os aspectos afetivos envolvidos no fracasso escolar. (ROTTA, 2007)

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