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Educação Infantil

Por:   •  6/12/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.217 Palavras (9 Páginas)  •  182 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTACIO DE SÁ

Conteúdo, Metodologia e Prática de Ensino nas Creches e Educação Infantil

Ingrid Cristiane da Silva Rocha

Rio de Janeiro 2015

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO .......................................................................................... 3
  2. EDUCAÇÃO INCLUSIVA ......................................................................... 4
  1.  O ENSINO DA CRIANÇA COM DEFICIENCIA .................................. 5
  1. O BRINCAR E A CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA .................................... 6
  2. CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................... 7
  3. BIBLIOGRAFIA ......................................................................................... 8
  4. ANEXOS .................................................................................................... 9

  1. INTRODUÇÃO

Conhecer o universo infantil e suas características é algo relativamente novo, no qual nunca houve grandes representações sociais no universo que vivemos, no qual as buscas por algumas significações começaram a surgir a partir do século XIX tanto no Brasil quanto em outros países, mas mesmo assim não houve grandes pesquisas sociais e cientistas a respeito disso, fazendo com que a educação e a infantil parecem campos totalmente distintos.

 O que seria vestígios, uma consequência do não lugar que a criança e a infância ocuparam durante toda a Idade Média, no qual as crianças eram tidas como “mini adultos”, onde viviam sempre rodeadas e misturas com adultos não havendo separações e grandes diferenças em termos de vestimentas, jogos, atividades, aprendizagens e até mesmo em relação ao trabalho. A educação se dava em meio aos adultos, por um sistema de permuta de crianças entre famílias, para que fossem ensinados determinados trabalhos, costumes e valores.

Mas, para Ariès (1973) e De Mause (1991), a história da infância e as questões da aprendizagem humana já estavam relacionadas conceitual e socialmente. Ambos os autores enfatizaram a simultaneidade no tempo do descobrimento ou reconhecimento da infância moderna e da aparição de instituições protetoras para cuidar e formar a geração mais jovem.

Mas o assunto de Infância e educação passaram a possuir um significado maior a partir da chegada do Renascimento e a Idade Moderna, onde surge Descartes com um novo pensamento que revoluciona a história da infância, que trouxe o seu dualismo que fez com que os adultos pouco a pouco se preocupassem mais com as crianças considerando-as seres fracos e dependentes.

Logo após Rousseau considerado um dos primeiros pedagogos da História, a criança começou a ser vista de maneira diferenciada do que até então existia, propôs uma educação infantil sem juízes, sem prisões e sem exércitos, onde surgiu a preocupação com o bem estar e a educação das crianças.

Apenas com a institucionalização da escola é que o conceito de infância começa lentamente a ser alterado, através da escolarização das crianças. Podemos então, a partir do desenvolvimento de uma pedagogia para as crianças, falar em uma construção social da infância.

  1. EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A escola como um espaço para destinados a todos, esta é a educação inclusiva, que ainda tem sido um dos maiores e mais controversos desafios da educação nos dias atuais e onde podemos considerar que ainda permanecera por longe tempo como um desafio. Este conceito de educação surgiu através da Declaração de Salamanca (1994) que determinou a construção de um sistema educacional inclusivo, prioritariamente no que se refere a estudantes com deficiência, uma vez que estabelece que o direito à educação é para todos e não só para aqueles que apresentam necessidades educacionais especiais.

“(...) todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter. Escolas inclusivas devem reconhecer e responder as necessidades diversas de seus alunos, acomodando ambos os estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos por meio de um currículo apropriado, arranjos organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parceria com as comunidades. (BRASIL, 1994, p.5).”

A principal questão da inclusão é a aceitação e o respeito às diferenças, independente de religião, raça, sexo e limitações, aonde se deixe de lado os fantasmas do passado que no qual as pessoas que tinham algum diferencial do padrão imposto, foram rejeitadas pela sociedade e que ainda infelizmente insistem em nos rodear nos dias atuais.

2.1 - O ENSINO DA CRIANÇA COM DEFICIÊNCIA

Os primeiros a acreditarem que a pessoa com deficiência pode passar pelo processo de aprendizagem e ser educada devem ser os pais e os professores, aprendendo a acolher e respeitar, tendo em vista que a educação da criança com deficiência não deve ser uma educação diferenciada, nem tão pouco especial e sim algo que se dá apenas se atentando um pouco mais para as necessidades do aluno, no qual sempre se deve desenvolver atividades que despertem o seu interesse para aprendizagem, atividades essas que podem ser feitas com qualquer criança, mesmo que, uma hora ou outra precise parar, auxiliar e reorganizar para que favoreça a participação e aprendizagem de todos.

Segundo Vigotsky, o processo de aprendizagem se dá primeiro do nível social e depois no nível individual, ou seja, o aprendizado se dá através da relação do homem com a sociedade. O que determina o desenvolvimento e o aprendizado é a interação e relação afetiva com o outro e com o meio, onde as crianças com alguma deficiência interajam com crianças que estejam com desenvolvimento além, realizando a troca de saberes e experiências, onde ambos passam a aprender junto.

Para Vigotsky o ensino da criança com deficiência esta pautado no conceito de compensação que é a capacidade de transformação de algo com defeito para superar alguma limitação. Nesse caso essa compensação ocorre através de uma interferência social, usando como exemplo a deficiência social aonde o cedo desenvolve habilidade para o tato mas não porque ele tenha nascido com essa habilidade porque não tem visão mas sim por meio da sua interação social.

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