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Emilia ferreiro

Por:   •  4/5/2015  •  Dissertação  •  1.553 Palavras (7 Páginas)  •  563 Visualizações

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EMÍLIA FERREIRO

Introdução

Doutorada em Psicologia pela Universidade de Genebra na Suíça, orientada pelo biólogo Jean Piaget, Emilia Beatriz Maria Ferreiro foi Pesquisadora e Psicóloga argentina, professora da Universidade de Buenos Aires, desenvolveu experimentos que originou a hipóteses teóricas com relação à Psicogênese do sistema da escrita, que se tornou importante com relação ao conceito de aprendizagem de escrita pela criança.

Emilia Ferreiro foi docente em muitas universidades. A mesma estudou sobre a Psicogênese da Língua Escrita onde percebeu que as atividades de interpretação e produção da escrita se iniciam antes da vida escolar, e que a aprendizagem escrita fixa-se a uma norma de compreensão, feito pelo educando, onde o aprender não será reduzido a um anexo de técnicas perceptivo motoras.

Emília Ferreiro expõe que o acontecimento da alfabetização promove a superação da visão que considera a aprendizado inicial da leitura e da escrita como um processo, pois o ato de ler o alfabeto não garante o ingresso para leitura ou escrita, ou seja, ser alfabetizado.

Emília Ferreiro

Emília Ferreiro Nasceu na Argentina em 1937, residente no México, onde trabalha no Departamento de Investigações Educativas (DIE) do Centro de Investigações e Estudos avançados do Instituto Politécnico Nacional do México.

Em 1971 retornou à Universidade de Buenos Aires, onde formou uma equipe de pesquisa na área de alfabetização da qual faziam parte Ana Teberosky, Alicia Lenzi, Suzana Fernandez, Ana Maria Kaufman e Lílian Tolchinsk. Após o golpe de estado na Argentina em 1977, a autora foi forçada ao exílio e carregou em sua bagagem todas as informações que ela e sua equipe realizaram sobre a procedência da psicogênese da língua escrita.

Contudo passou a viver na Suíça como exilada e a trabalhar como docente na Universidade de Genebra onde deu inicio a sua investigação com relação às dificuldades de aprendizagem das crianças no México com o auxilio de Margarida Gómez. Mudou-se com o esposo para o México em 1979, onde publicou o livro Los sistemas de escritura em el desarrollo del ninõ em co-autoria com Ana Teberosky.

Junto com Margarida Gómez Palácio publica o livro Nuevas perspectivas sobre los proceesos de lecturay escritura, no ano de 1982 produto de suas análises com as inúmeras crianças em que aponta oito níveis de conceituar a escrita.

Outras obras foram publicadas em 1985, 1986 e 1989, as quais traziam suas opiniões e conhecimentos na área da alfabetização, que aconteceram no Brasil, México, Argentina e Venezuelana: la alfabetización em proceso; Psicogênese da língua escrita, Los hijos del analfabetismo (propuestas para la alfabetizacíon escolar em América Latina. Recebeu o titulo de doutor Honoris em 1992 pela universidade de Buenos Aires e pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro em 1995, pela Universidade Nacional de Córdoba na Argentina em 1999, 2000 pela Universidade Nacional de Rosário, também na Argentina e homenageada pela Universidade de Comahue e Atenas na Grécia em 2003.

Recebeu da Assembléia Legislativa da Bahia uma medalha "libertador da Humanidade" no ano de 1994, que antes fora conferida ao líder sul-africano Nelson Mandela e ao docente brasileiro Paulo Freire.

O governo brasileiro presenteia-lhe com a Ordem Nacional do Mérito educativo.

Como professora na Universidade de Buenos Aires no ano de 1974, começou seus experimentos, os quais deu origem aos pressupostos teóricos sobre a Psicogênese do Sistema de Escrita, campo este não analisado por seu mestre o biólogo Jean Piaget , que veio a tornar-se uma meta na modificação da importância de aprendizagem da escrita pela criança.

Muitas de suas obras foram traduzidas e publicadas em português. Participou várias vezes de congressos no Brasil.

Portanto tratar de alfabetização sem citar determinado feito da obra de Emilia Ferreiro é muito difícil.

A mesma não criou um técnica de alfabetização, e sim, buscou analisar como se realiza a constituição da linguagem escrita na criança. O efeito se suas pesquisas permitem que distinguindo a forma que a criança

Os resultados de suas pesquisas permitem que conhecendo a maneira com que a criança idealiza o procedimento de escrita, as teorias metodológicas e pedagógicas, nos mostrem os caminhos, com o intuito de que os erros mais habituais dos alfabetizadores sejam evitados, desmascarar certas lendas vigentes nas escolas.

As pessoas que foram ou são alfabetizadores por usa vez já se apresentaram com alguns docentes que ao começar a lecionar já intitulam os alunos como incapazes de aprender, ou até coloca a culpa nos docentes anteriores. Em suas pesquisas, Ferreiro arrasta o assunto para outro palco.

A maneira como a criança escreve não decorre de uma imitação de um molde externo e sim de uma técnica de construção pessoal. Ferreiro compreende que na verdade as crianças recriam a escrita, no intenção de que primeiramente devem entender seu método de construção e normas de produção.Antes de dar início ao método formal de aprendizagem da leitura e escrita, as crianças estabelecem proposições sobre o elemento de conhecimento.

Reconhecidas internacionalmente por suas analises sobre a alfabetização, de acordo com Ferreiro e Ana Teberowsky, a maior parte das crianças, com faixa etária dos seis anos de idade sabe distinguir de forma correta texto e desenho, conhecendo que na verdade o que tem letras se pode ler, ainda que outras continuem na suposição de que se pode ler letras e desenhos. Torna-se significativo que estas crianças façam parte de grupos sociais pobres e consequentemente não tem o contato necessário com o material escrito.

Portanto para entender o adiantamento da leitura e escrita do ponto de vista dos procedimentos de assimilação de um objeto social, Emília Ferreiro finalizar que existe uma cadeia de maneiras de representar a linguagem. Assim a psicogênese da língua aponta cinco níveis:

Níveis I e II: pré-silábico;

Nível III: silábico

Nível IV: silábico-alfabético

Nível V: alfabético

Cada um oferece uma etapa de evolução, que buscamos resumir em quadros com relação de quatro assuntos fundamentais como a hipótese central, a construção gráfica, os níveis de conceitualização da escrita e

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