Estudo Psicossocial das Deficiências e Inclusão

Estudo Psicossocial

 das

Deficiências e Inclusão

• Modelos médicos e sociais da deficiência.

• Relatório sobre o documentário de Helena Antipoff.

Professora Sonia Aparecida Siquelli

Nome: Laura Soares Santos                                         RA: 002202001273

Nome: Guilherme Munhos Dias Xavier de Sá                 RA: 202104103

• Modelos médicos e sociais da deficiência

A deficiência era vista como uma maldição, um castigo divino, dentro da doutrina e algumas nações no mundo, muitas vezes rígidas aos padrões de “perfeição humana”, muito se discutiu ao longo da segunda guerra, muitas pessoas sofreram por suas diferenças e após a guerra, começaram a enxergar essas diferenças.

O modelo médico enxerga a deficiência como um fenômeno biológico, se baseando nas características individuais, clinicas de cada pessoa, não levando em consideração aspectos sociais, ambientais e pessoais que podem interferir no comportamento e limitações vivenciadas por essas pessoas, na exclusão do paciente seus direitos a educação eram negados, muitas vezes eram impedidos de acessar os espaços com essa finalidade, escolas ou salas de aulas comuns, tinham que frequentar espaços segregados, escolas ou classes especiais, indiferente de sua deficiência.

Entre os anos de 60 e 70, os movimentos sociais de luta pelos direitos humanos e respeito à diversidade se efetivaram, em 1960 o modelo social surge ao meio de críticas do modelo médico, ele vê a deficiência não apenas como um atributo da pessoa, mas como uma coleção complexa de condições, muitas das quais envolve barreiras sistêmicas, atitudes negativas e exclusão pela sociedade, seja direta ou indiretamente, definindo que a deficiência não é somente exclusiva do corpo da pessoa, esperando que ela mude, mas buscar eliminar as barreiras nos espaços, físico, transporte, informação, comunicação, nos serviços e nas atitudes, que impedem ou dificultam sua plena participação, deixando ele mais funcional para todas as pessoas.

A educação inclusiva aparece para acabar com essa diferença que a sociedade impôs, esse modelo de educação é uma modalidade na qual o processo educativo deve ser considerado como um processo social em que todas as pessoas, com deficiência ou não, têm o direito à escolarização, isso é uma forma de acabar com a desinformação e o preconceito.

A educação inclusiva está no processo embrionário aqui no Brasil, o apoio e investimento neste momento são importantes, temos muitos desafios a vencer sendo alguns deles, falta do preparo e capacitação dos professores para lidar com os aluno deficientes, instituições de ensino que não tem recursos físicos e didáticos, desejamos que o continuo aprimoramento dos projetos e a formação continuada dos professores minimizem alguns pontos nesta nossa grande jornada.

• Relatório sobre o documentário de Helena Antipoff.

Helena Wladimirna Antipoff, filha de um general do exército imperial, nasceu na cidade de Grodno, no seio de uma abastada família da aristocracia russa. Faleceu na cidade de Ibirité (Minas Gerais-Brasil). Foi uma psicóloga e pedagoga de origem russa que depois de obter formação universitária na Rússia, Paris e Genebra, se fixou no Brasil a partir de 1929, a convite do governo do estado de Minas Gerais, no contexto da operacionalização da reforma de ensino conhecida como Reforma Francisco Campos-Mário Casasanta.

Grande pesquisadora e educadora da criança portadora de deficiência, Helena Antipoff foi pioneira na introdução da educação especial no Brasil.

Estudou seguido o método de ensino de “ativos e passivos”, sendo as estudantes exortadas a não aceitar afirmações gratuitas e sem verificar a realidade. A Filosofia e a Psicologia eram matérias centrais no currículo seguido.

Tinha como principal perspectiva usar a ciência para melhorar a criança e a vida das pessoas; na psicologia das crianças, das pessoas e nos processos educativos. Também propôs o ensinamento prático com base da sua formação e conhecimento (cursou medicina e logo após psicologia ligada já na educação).