Exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo em comparação com a vida de um ouvinte

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Guilherme Gaspar de Novais Vieira

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PORTFÓLIO 1

Trabalho apresentado ao Claretiano - Centro Universitário para a disciplina de Língua Brasileira de Sinais como requisito parcial para aprovação na disciplina.

Prof.ª Aparecida Helena Ferreira Hachimine.

                                   POLO – Santa Cecilia      
                                               2020

1- Exemplo de ações cotidianas na vida de um surdo em comparação com a vida de um ouvinte.

Em uma situação comum aonde um surdo vai até uma praça como intuito de lazer, em comparação com um ouvinte realizando o mesmo passeio, as percepções são divergentes entre ambos.
Um surdo ao caminho até essa praça a pé, tem que ficar bem atento ás sinalizações visuais de transito, pois sem a audição ele é impossibilitado de escutar, por exemplo, o som de uma buzina, ou até mesmo de um carro/moto/caminhão se aproximando. Sua visão é bem atenta a todos os fenômenos que ocorrem ao seu redor. Já no caso de um ouvinte, por ter sua audição não comprometida, ele acaba usando muito o som ao seu favor ao seguir um trajeto na rua, assim sua visão fica parcialmente divida com a atenção pelo som escutado.  
Na praça as percepções da condição de realidade são diferentes, pois para um ouvinte o ambiente terá além da paisagem visual, terá também a paisagem sonora do ambiente, como o som dos passarinhos, o vento balançando as árvores, crianças conversando, etc. Já para o surdo, essa paisagem sonora não é perceptível, cabem os outros sentidos como a visão, tato, sabor e entre outros.
Um surdo ao se comunicar com alguém na praça, por exemplo, com um vendedor de pipoca, poderá ter um pouco mais de dificuldade de expressar o que gostaria de comprar, pois o vendedor possivelmente só se comunica através da linguagem verbal. Quase certo que o surdo terá que se comunicar por mimica para o vendedor entender seu pedido. No caso de um ouvinte, essa tarefa é simples, pois basta só dizer verbalmente ao vendedor o seu pedido.

2- Reflita sobre a relação que existe entre a situação educacional das crianças surdas reveladas por Mantelato, Pedroso e Dias (2000), a história da educação dos surdos e as abordagens educacionais. A seguir responda se é correto afirmar que a história da educação dos surdos foi marcada pelo autoritarismo dos ouvintes.

 Segundo Pedroso e Rocha (2013) A educação de crianças surdas no Brasil, ao longo da sua história, tem sido marcada por muitas controvérsias e poucos resultados positivos, independentemente da modalidade de ensino frequentada, seja classe comum, sala de recursos ou escola de surdos oralista. Um dos maiores problemas desse fato foi por o autoritarismo dos ouvintes, pois na história a ideia era submeter o surdo a linguagem do ouvinte, para que ele fizesse parte de sociedade que usam a linguagem gramatical, mas só depois de muito tempo na história, podemos percebe que a melhor opção para o surdo poder ter uma linguagem descente para sua situação, é a linguagem de sinais, ou seja, a linguagem de libras brasileira que tem uma gramatica complexa e completa. Assim também podendo em contra partida, o surdo poderá estudar o bilinguismo, para conseguir se comunicar com um ouvinte não entendedor de libras.  

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