Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Por: 16116080141 • 17/2/2019 • Trabalho acadêmico • 1.673 Palavras (7 Páginas) • 267 Visualizações
Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Jan
AD1 – PRIMEIRA AVALIAÇÃO À DISTÂNCIA - 2018.2 DISCIPLINA: TEATRO, EDUCAÇÃO E SAÚDE
Coordenação: Profa. Elza de Andrade Tutoria: Profa. Nathália Brito
Joseli da Cruz Lemos Arruda
Conteúdo das Aulas – 1, 2, 3 e 4.
QUESTÃO 1 (2 pontos): Descreva 3 características da pedagogia
tradicional. Dê um exemplo prático para cada uma das características escolhidas mostrando que a pedagogia tradicional ainda está vigente na sala de aula.
QUESTÃO 2 (2 pontos): O que significa paradigma emergente e como ele surgiu historicamente?
QUESTÃO 3 (2 pontos): Segundo Paulo Freire, quais são os
requisitos para uma educação transformadora? Dê um exemplo de sala de aula para cada um dos requisitos destacados por Paulo Freire.
QUESTÃO 4 (2 pontos): Explique com suas próprias palavras,
sem copiar o material didático, as seguintes abordagens terapêuticas: Hipocrática, das Semelhanças, Medicina das Espécies, Biomedicina.
QUESTÃO 5 (2 pontos): Escreva uma texto com, pelo menos, 15
linhas, relacionando a Medicina, a Saúde, o Paradigma Emergente e a Educação.
Respostas:
QUESTÃO 1:
Os conteúdos de ensino: são aqueles que foram ao longo do tempo acumulados e, nesse momento, são passados como verdades absolutas, sem chance de questionamentos ou levantamentos de dúvidas em relação a sua veracidade. Nessa concepção não está presente a consideração sobre os conhecimentos prévios do aluno, apenas o que está no currículo é transmitido, sem interferências ou ‘perdas de tempo’. Por exemplo, atualmente ainda encontra-se professores que não aceitam o conhecimento prévio do aluno, faz o aluno como uma “caixa” detentora de saber, vai só “depositando” conteúdo, sem se preocupar em dar significado para o que ele está para estudar, sem ter uma aprendizagem significativa, reflexiva e que realmente se torne importante para o aluno.
A Metodologia de ensino: é a exposição verbal por parte do professor e a preparação do aluno. O foco principal é na resolução de exercícios e na memorização de fórmulas e conceitos. Desta forma, o professor inicialmente realiza a preparação do aluno, em seguida formula a apresentação do conteúdo, correlacionando-o com outros assuntos e, por último, faz-se a generalização e aplicação de exercícios. Por exemplo, atualmente infelizmente ainda encontra-se professores que não estão preocupados com o conhecimento prévio do aluno, o meio em que vive, como, falar de avião com crianças do interior e falar da zona rural com crianças da metrópole. É incoerente, e para que tais conceitos sejam trabalhado é preciso que se aja fundamento e que a criança possa refletir e aprimorar o seu aprendizado.
A relação professor-aluno: é marcada pelo autoritarismo do primeiro em relação ao segundo. Somente o professor possui conhecimento para ensinar, o papel do aluno é o de receber o conhecimento transmitido pelo professor. O silêncio em sala de aula é imposto pela autoridade docente. Por exemplo, o professor não aceita a opinião do aluno, é autoritário, impõe medo e bloqueio entre ele e o aluno, sendo o opressor do aluno que muitas vezes também é oprimido em casa.
QUESTÃO 02:
O conhecimento científico, como hoje é concebido, foi construído progressivamente desde o século XVI. Os cientistas mais influentes nesta construção, como Newton, Darwin, Durkheim, Lavoisier ou Adam Smith, trabalharam e viveram entre o século XVIII e o início deste século. Dos seus trabalhos resultou o paradigma científico dominante, que procura um conhecimento objetivo, universal e determinista. Este modelo de racionalidade foi desenvolvido essencialmente no seio das ciências naturais, com base em regras metodológicas e princípios epistemológicos perfeitamente definidos, com base nos quais define mesmo o caráter racional de uma forma de conhecimento. A sua característica mais marcante é uma confiança quase absoluta na capacidade de previsão da ciência, que resulta na convicção de que a explicação e previsão de todos os fenômenos está ao seu alcance. A matemática, com as suas ideias claras e objetivas, constitui-se assim não só como o principal instrumento deste paradigma científico mas também como o seu próprio suporte lógico.
QUESTÃO 03:
Não falo de um método educativo concreto, mas de uma filosofia pedagógica que, requer uma implementação coerente, ou de uma prática que tem que ver com referentes emancipadores. Trata-se, portanto, de um enfoque que admite a pluralidade dentro de si, inclusive nos nomes: há quem fale de "educação crítica", "educação transformadora", "educação libertadora", "educação popular", "educação emancipatória"... Tentaremos resumir o que nos parece que são os fundamentos mais valiosos e com os que mais nos identificamos de entre as diferentes formas de entender a educação crítico-transformadora.
"Cremos numa escola que desperte os sonhos da nossa juventude, que cultive a solidariedade, a esperança e o desejo de aprender, ensinar e transformar o mundo". Estas palavras estão na parede ou numa árvore nas escolas criadas nas herdades agrárias ocupadas pelo Movimento dos Trabalhadores sem Terra do Brasil. Talvez não haja forma mais simples e contundente de expressar os objetivos de uma educação emancipatória, com o valor acrescentado que lhe dá o contexto onde operam. Segundo expressa Mary E. Boyce, três são os princípios organizadores na pedagogia crítica: a) a educação não é neutra; b) a sociedade pode ser transformada mediante o compromisso de pessoas conscientes e críticas; e c) a práxis conecta a educação libertadora com a transformação social (Boyce, 1996).
A educação crítica parte da profunda insatisfação
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