Historia da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento
Por: nilmara2015 • 4/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.391 Palavras (10 Páginas) • 468 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
Historia da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento
Nilmara Gondim Santos RA: 8514843615
Desafio Profissional entregue como requisito para conclusão das disciplinas “Leitura e Produção de Texto” ,“Tecnologias Aplicada a Educação” e “ Desenvolvimento Pessoal e Profissional”, sob orientação da Tutora EAD Nadine Evelyn Passara.
Ribas do Rio Pardo - MS
2015
Introdução
Este trabalho tem como finalidade favorecer a concepção da alfabetização, como um processo de continua reflexão, sobre o ato da leitura e da escrita, através de experiências sócias significativas. Aborda ainda a origem do termo letramento, como complemento á alfabetização de forma a valorizar o cotidiano social no qual esta inserido. Abordamos como fundamental a atuação comprometida do professor no reconhecimento dos saberes prévios dos sujeitos envolvidos, fundamental para atribuir significado e construir autonomia no processo de ensino – aprendizagem.
Desenvolvimento
Passo 1
Historia do magistério no Brasil
Considerando a impossibilidade de tentar compreender o sistema educacional- formação docente e assuntos correlacionados – sem remetermos a matriz de nossa sociedade, passamos agora discorrer sucintamente a respeito de nossa raiz embrionária, quero dizer, a educação deste inicio do nosso descobrimento, pois boa tarde de nossas questões não somente educacionais nascem no período colonial e se agrava ao longo dos anos e séculos.
Em 1549, chegam ao Brasil os padres jesuítas, com eles tem se o inicio da historia da educação em nosso pais; durante dois séculos XVI e XVII eles foram praticamente os nossos únicos educadores. Transmitiram segundo Azevedo ( 1963, p.93), “ quase na sua integridade, o patrimônio de uma cultura homogênea, a mesma língua, a mesma religião, a mesma concepção de vida e os mesmos ideais de homem culto”. Através da obra de educação popular, nos pátios de colégios ou em aldeias, eles formaram e organizaram os fundamentos do nosso sistema de ensino.
Assim, durante os 210 anos em que permaneceram no Brasil, os jesuítas exerceram uma poderosa influencia que se registrou na formação da sociedade brasileira e se constituíram nos principais, senão os únicos, mentores intelectuais e espirituais da colônia. Apresentado um ensino medido, dosado mas nitidamente abstrato, dogmático, memorístico, repetitivo, livresco e verba lista exercem papel conservador, tornando a cultura “ sem pensamento e sem substancia.”
A educação feminina nesta época era restrita ás boas maneiras e ás prendas domesticas e á elite cabia a preparação para o trabalho intelectual segundo o modelo religioso. Em relação aos professores, que eram considerados aptos para exercer o magistério somente aos trinta anos, os jesuítas dedicavam atenção especial ao seu preparo: selecionavam cuidadosamente os livros e exerciam rigoroso controle sobre as questões a serem suscitadas pelos professores, especialmente em filosofia e teologia.
Na primaria metade do século XVIII, o trabalho educacional e de catequese da Companhia de Jesus entra em decadência, devido á acusação de ser um empecilho á conservação da unidade cristã e da sociedade civil; era detentora de um poder econômico que deveria ser devolvido ao governo e educava o cristão a serviço da ordem religiosa, e não dos interesses do pais.
Assim, em 1759 aqueles são expulsos de Portugal e de suas colônias e, conseqüentemente do Brasil. Desmanchado o sistema de ensino que havia sido construído em dois séculos.
Ao final de três séculos de colonização portuguesa nosso país mostra no campo educacional as marcas do projeto levado á cabo por Portugal. A expulsão da Companhia de Jesus dos domínios portugueses, após séculos de predominância na nossa educação dá inicio a um processo de laicização da instrução com o envio dos professores régios. A esse respeito Nóvoa ressalta “o processo de estatização do ensino consiste, sobretudo, na substituição de um corpo de professores religiosos ( ou o controle da Igreja) por um corpo de professores laicos ( ou sob o controle do Estado), sem que, no entanto, tenha havido mudanças significativas nas motivações, nas normas e nos valores originais da profissão docente: o modelo do professor continua muito próximo do padre.”
Quanto á Colônia, algumas medidas foram tomadas em relação a instrução com a transferência da Família Real e sua Corte há uma aceleração de um processo que já se encontrava em andamento sobretudo em relação á instrução em nível superior.
Contudo a função docente vai mudar radicalmente e começam as primeiras iniciativas para organizar um sistema de instituição primaria, percebe – se a manutenção das formas e dos modelos escolares elaborados sob tutela da Igreja, aos quais se justapõe um novo “ corpo de docentes”, recrutados e vigiados pelas instancias emanadas do poder estatal.
Segundo Nóvoa 1991, a gênese da profissão docente é anterior á estatização da escola, pois, desde o século XVI, já existiam vários grupos de leigos e religiosos, que se dedicavam á atividade docente, mas como vimos com o envio dos professores régios portugueses inicia-se uma organização e normatização do exercício da profissão docente, porém somente após a Lei Geral do Ensino de 1827 que a intervenção estatal se efetivará quanto á organização dos professore.
A Lei de 15/10/1827, que mandava criar escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império, também estabelecia exames de seleção para mestres. A primeira forma de preparação de professores deu –se nas primeiras escolas de ensino mútuo instaladas a partir de 1820, no Brasil, pois havia a preocupação não somente de ensinar as primeiras letras como também de preparar docentes, instruindo os no domínio do método.
Passo 2
Nome da professora: Izabel Duques
- Quanto tempo leciona? 15 anos
- Quais foram os motivos que você escolheu para lecionar? Na época foi a falta de opção e não tinha condições financeira para fazer uma outra faculdade, então optei pelo magistério.
- Quais métodos e abordagens que você utiliza na docência na educação infantil? Utilizo a linguagem oral como ferramenta principal, para chegar a escrita e registros de acordo com hipóteses de cada criança.
- Qual foi a sua motivação pela escolha da profissão? No decorrer dos anos foi despertando o interesse pelas crianças menores, pelo carinho que elas tem conosco.
- Como aprendeu a ler e a escrever? Método tradicional copiar, decorar e a repetição das palavras e da escrita.
Nome: Maria Marta
- Quanto tempo leciona? Há 6 anos
- Quais foram os motivos que você escolheu para lecionar? Pelo o motivo de que o ato de ensinar e aprender são as coisas do mundo as crianças são muito sinceras e puras.
- Quais métodos e abordagens que você utiliza na docência na educação infantil? Trabalhar com uma forma de linguagem, uma outra língua nesse caso, na educação infantil leva o aluno a desenvolver-se em diversas áreas como na área cognitiva e nas capacidades relacionais e afetivas, o que pode leva-lo ao desenvolvimento integral.
- Qual foi a sua motivação pela a escola de sua profissão? Amo o que da faço, é incrível a profissão de professor. Consegue conciliar o despreza social com a admiração mais pura de uma criança.
- Como você aprendeu a ler e a escrever? Com a cartilha e as figuras de revistas recortadas, com uma professora muito especial.
Nome: Lara
- Quanto tempo leciona? Há 8 anos
- Quais foram os motivos que você escolheu para lecionar? No inicio escolhi o curso de pedagogia por que era acessível para mim, mas escolhi permanecer no magistério porque essa profissão me encanta.
- Quais métodos e abordagens que você utiliza na docência na educação infantil? Trabalhar com o lúdico valorizando o brincar.
- Qual foi a sua motivação pela a escola de sua profissão? Escolhi essa profissão pelo o motivo que ensinar uma criança e uma grande satisfação para mim pois sempre gostei e admirava os meu professores quando eles ensinavam a gente.
- Como aprendeu a ler e a escrever? Aprendi a ler com revistas e cartazes, historias em quadrinhos.
Nome: Yara
- Quanto tempo leciona? Há 17 anos
- Quais foram os motivos que você escolheu para lecionar? No momento tinha passado no concurso publico municipal e dai surgiu o interesse para mim lecionar nessa área.
- Quais métodos e abordagens que você utiliza na docência na educação infantil? O método mas pratico é estar trabalhando com o lúdico e no mesmo momento estar trabalhando com a linguagem oral.
- Qual foi a sua motivação pela escolha de sua profissão? O motivo foi pelo fato que eu sempre gostei de repassar o meu conhecimento para outras pessoas inclusive para as crianças na fase de alfabetização.
- Como você aprendeu a ler e a escrever? Através da cartilha o método tradicional.
Nome: Karen
- Quanto tempo leciona? Há 5 anos
- Quais foram os motivos que você escolheu par lecionar? Sempre gostei de ensinar, quando era criança ajudava a minha professora na sala e assim peguei o gosto pela arte de ensinar.
- Quais métodos e abordagens que você utiliza na docência na educação infantil? Através do método de ensino da Emília Ferreira, pois a criança chegam a escola com o conhecimento e cabe ao professor aproveitar esse conhecimento prévio para que haja uma aprendizagem significativa.
- Qual foi a sua motivação pela escolha de sua profissão? Penso que devemos fazer o que gostamos, afinal a profissão é como um casamento que só da certo se existir e amar.
- Como aprendeu a ler e a escrever? Aprendi a ler e a escrever com a minha mãe que me passava o alfabeto e fazia a leitura junto comigo. Assim quando entrei na escola eu já sabia a ler e a escrever meu nome e o alfabeto
Passo 3
Nome: Izabel Duques
- Como foi a sua alfabetização? Através das cartilhas pontilhadas e treinamento, leitura de pequenos textos de acordo com as famílias silábicas.
- A forma em que você foi alfabetizado é diferente dos dias atuais? Por que? Som, hoje respeita os conhecimentos prévios que os alunos já tem para nortear seu planejamento, buscando ampliar seu vocabulário e levando as crianças a resolverem seus conflitos.
- Como era a rotina em sala de aula? Leitura diária, copias, decorar tabuada para que cada criança tome uma da outra, tarefa para casa.
- O que mudou em relação a profissão durante o tempo em que foi professora? A evolução das leis que nos ampara, e respeito aos nosso direitos que buscamos através de muita luta.
- O que mudou em relação como ensinou as crianças? Hoje o ensino é através da interação professora e aluno, onde acontece trocas de informações.
Nome: Maria Marta
- Como foi sua alfabetização? Fui alfabetizada com a cartilha método tradicional.
- A forma que você foi alfabetizado é diferente dos dias atuais? Por que? Sim, hoje é bem mas avançado, usa projetos, musicas e apostilhas.
- Como era a rotina em sala de aula? Primeiro os professores fazia uma oração depois cantava o hino nacional e assim começava a ler o alfabeto, depois passava atividade e mandava tarefa para casa do que ele tinha explicado e falado no dia para ver se a gente tinha aprendido realmente.
- O que mudou em relação a profissão durante o tempo em que foi professora? As crianças estão mais rebeldes, ainda tem muita criança calma, isso faz com que as crianças demorem para conseguir aprender.
- O que mudou em relação como ensinou as crianças? Ensino as crianças com amor e carinho pois amo minha profissão.
Nome: Lara
- Como foi a sua alfabetização? Entrei na pré escola particular aos 4 anos, lá aprendi as letras e números, me lembro que fazia vários exercícios para desenvolver a coordenação motora.
- A forma que você foi alfabetizado é diferente dos dias atuais? Por que? Sim, os estudos ainda tinham como proposta de alfabetização, os métodos desenvolvidos por meio de cartilhas e de livros de alfabetização.
- Como era a rotina em sala de aula? Tinha conteúdos voltados á pré escola mais tradicional, de meio período, com algumas atividades no pátio e outras em sala de aula.
- O que mudou em relação a profissão durante o tempo em que foi professora? Percebe-se, de uma maneira geral que os professores estão descontente com sua profissão, e portanto, não vai além do que passar os conteúdos do currículo que lhes foi apresentado. Observa-se também que a indisciplina impera na sala de aula, não há respeito do aluno com o professor e este não se preocupa com o aluno, não se preocupa se ele esta adquirindo o conhecimento ou não.
- O que mudou em relação como ensinou as crianças? Mudaram os métodos e certos conteúdos. O que se precisa saber? No ensino de antigamente era baseado na decoreba inteligente era quem tinha uma excelente memoria. Não funciona mais assim. A memoria artificial acabou com a importância da memoria natural.
Nome: Yara
- Como foi a sua alfabetização? Método silábico tradicional
- A forma que você foi alfabetizados é diferente dos dias atuais? Por que? Penso que não muito, pois a educação pouco evoluiu.
- Como era a rotina em sala de aula? Sempre começamos a copiar da lousa e depois a professora passava exercício da cartilha pontilhada.
- O que mudou em relação a profissão durante o tempo em que foi professora? Hoje partimos dos conhecimentos prévios dos alunos realizamos a avaliação diagnostica.
- O que mudou em relação como ensinou as crianças? Valorizamos os conhecimentos prévios das crianças.
Nome: Karen
- Como foi a sua alfabetização? Fui alfabetizada através da cartilha “ caminho suave” método tradicional.
- A forma em que foi alfabetizado é diferente dos dias atuais? Por que? Sim, pois hoje em dia tudo mudou, esta tudo moderno , hoje se usa apostilas ou projetos.
- Como era a rotina em sala de aula? A professora passava atividades na lousa, fazia a leitura da cartilha, dava ditado, trabalho em sala, recreio e lanche.
- O que mudou em relação a profissão durante o tempo em que foi professor? Hoje em dia os professores são cobrados pelos pais dos alunos, eles pensam que é obrigação da professor educar, mas, somos obrigados a ensinar.
- O que mudou em relação como ensinou as crianças? Ensino as crianças da mesma forma que fui alfabetizada o tempo de aprendizagem de cada um.
Passo 4
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Michele Guedes Bredel de Castro Doutoranda em Educação da Universidade Federal Fluminense
Fontes orais
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