Inclusão na educação infantil
Por: Martoneide • 13/3/2016 • Artigo • 5.044 Palavras (21 Páginas) • 365 Visualizações
AUTISMO E ESCOLA: DESAFIOS E AVANÇOS.
Genilda lucena
Maria Eugenia Dantas Cordeiro
Marineide Alves de Moraes
Martoneide Castro Machado
Professor: Shirmey Mourão
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em Pedagogia – Turma (1149) Seminário Interdisciplinar III
03/11/2015
RESUMO
Sabendo que o ingresso de uma criança autista à escola regular é um direito garantido por lei, abordaremos a questão da inclusão desta criança no ambiente escolar, ressaltando o papel da família, escola, professor e governo ante essa problemática existente a muito tempo em nosso Pais e no mundo. No entanto, o ensino básico com perspectiva de mudanças em cumprimento a Constituição Federal e seu art. 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais a inviolabilidade do direito à vida, a liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. De acordo com esse artigo qualquer pessoa tem direito a igualdade e os autistas não são excluídos, mas sim incluídos na sociedade de forma a merecer todas as oportunidades e viver sem discriminação. Objetivo Geral é Pesquisar sobre a inclusão da criança com autismo nas escolas comuns, bem como a metodologia docente aplicada em sala de aula. Investigar sobre a importância da família na inclusão escolar da criança autista, Coletar informações acerca da prática docente em relação ao atendimento de crianças com autismo. Analisar o papel do governo e suas responsabilidades, a considerar os direitos fundamentais prescritos na Constituição Federal em seu Art. 5º, em relação ao processo de inclusão da criança com autismo. Para tal foi realizada uma pesquisa de prática documental, utilizando como instrumento para coletar os dados, entrevista contendo perguntas abertas e fechadas com professores de escolas, afim de saber se os mesmos atendem a Síndrome do Espectro do Autismo e se ha dificuldade em manter esses alunos na rede pública de ensino. Os resultados encontrados indicam que a implementação de Prática Inclusivas contribui para um progresso significativo do desenvolvimento da criança com esta síndrome.
Palavras-chaves: Autismo, Inclusão escolar
INTRODUÇÃO
Considerando o direito, a educação é direito de toda criança, adolescente ou adulto, seja ele qual dificuldade tiver, e a Constituição afirma isso, que “todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. E a educação inclusiva faz parte dessa intenção. Esse tema hoje está cada vez mais atual e cada vez mais discutido nas escolas. Tal discussão gira em torno de como ocorre essa inclusão nas escolas. Primeiramente a escola deve estar adequada àquela criança, jovem ou adulto. Tendo profissionais adequados e espaços direcionados as determinadas deficiências. Essa escola deve também respeitar os limites do educando e desenvolver uma real integração social na comunidade em que vivem. A inclusão implica também em uma mudança de paradigmas, de conceitos e costumes, ainda existente por parte das escolas, em concretizar essa inclusão, suas desculpas variam entre não ter profissionais especializados, salas adequadas ou acessos dentro das escolas.
A educação é um direito de todos, e assegurá-lo é necessariamente, dar boas vindas a esse aluno, sem questionar suas possibilidade ou dificuldades respeitando-os, integrando-os ao cotidiano escolar, visando capacitar e melhorar a vida desse educando. O ingresso de uma criança autista à escola regular é um direito garantido por lei, abordaremos a questão da inclusão desta criança no ambiente escolar, ressaltando o papel da família, escola, professor e governo, ante essa problemática existente a muito tempo em nosso País e no mundo.No entanto, o Ensino básico com perspectiva de mudanças em cumprimento a Constituição Federal e seu Art. 5º “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no Pais a inviolabilidade do direito à vida, a liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade”. De acordo com esse artigo qualquer pessoa tem direito a igualdade e os autistas não são excluídos, mas sim incluídos na sociedade de forma a merecer todas as oportunidades e viver sem discriminação.
Pesquisar sobre a inclusão da criança com autismo nas escolas comuns, bem como a metodologia docente aplicada em sala de aula, é objetivo principal deste trabalho, desta forma pode-se compreender as propostas elaboradas pelo Ministério da Educação. Como objetivos específicos iremos Investigar sobre a importância da família na inclusão escolar da criança autista; Coletar informações acerca da prática docente em relação ao atendimento de crianças com autismo; Analisar o papel do governo e suas responsabilidades, a considerar os direitos fundamentais prescritos na Constituição Federal em seu Art. 5º, em relação ao processo de inclusão da criança com autismo. A metodologia aplicada nesta pesquisa , foi a Prática de Pesquisa Documental, na qual busca exercitar a pesquisa de cunho documental. A mesma foi realizada por meio de entrevista aos professores de escolas públicas, desta cidade, Manaus/Am, objetivo analisar e interpretar dados colhidos.
2 AUTISMO E ESCOLA: DESAFIOS E AVANÇOS
Considerando a função social da escola de promover ambientes democráticos e de respeito aos direitos humanos, faz necessário oportunizar vivências pedagógicas que contribuam para que a inclusão aconteça de forma favorável, promovendo uma participação dos familiares e comunidade, de forma que aconteça uma integração com a sociedade. A educação nas escolas inclusivas deve ser vivenciada individualmente, na sala de recursos e na sala de ensino comum, favorecendo a sociabilidade. Nesse conceito a escola deve se mobilizar para oferecer condições educacionais que beneficiem o desenvolvimento de todos os educandos, “a inclusão seja compreendida como um complexo e continuado processo em que novas necessidades e mudanças são exigidas” (COELHO, 2010, p.56)
2.1- LEIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL
O debate sobre a Educação Especial e Inclusiva no Brasil ganhou ênfase durante a tramitação do Plano Nacional de Educação (PNE), que traça 20 metas para o país cumprir em dez anos. A principal polêmica ocorreu por conta da possibilidade de as crianças e jovens com deficiência serem matriculadas em escolas especiais e não obrigatoriamente na rede regular de ensino. Na redação final da meta, essa opção foi mantida.
Até 2011, os rumos da Educação Especial e Inclusiva eram definidos na Secretaria de Educação Especial (Seesp), do Ministério da Educação (MEC). Hoje, a pasta está vinculada à Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi).
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