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Por:   •  24/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.100 Palavras (9 Páginas)  •  245 Visualizações

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Inclusão Escolar

de angelicaemerson | trabalhosfeitos.com


UNIVERSIDADE FEEVALE

ANGÉLICA CRISTINA DE ANDRADE PEREIRA

INCLUSÃO ESCOLAR

Prof.ª Sueli Cabral

Novo Hamburgo

2014

ANGÉLICA CRISTINA DE ANDRADE PEREIRA

INCLUSÃO ESCOLAR

Trabalho de Revisão Bibliográfica apresentado como requisito parcial para aprovação em Metodologia Científica do curso de Pedagogia da Universidade Feevale.

Orientadora: Prof.ª Sueli Cabral

Novo Hamburgo

2014

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .........................................................................................................4

2 INCLUSÃO ESCOLAR..............................................................................................5

2.1 INCLUSÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS (NEEs)......................................................................................................7

3 CONCLUSÃO..........................................................................................................10

REFERÊNCIAS .........................................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo pontuar algumas das dificuldades enfrentadas por pessoas com necessidades educacionais especiais em espaços diferenciados, o que nos remete a uma ampla reflexão sobre sua importância principalmente no ambiente escolar. Evidenciando algumas vitórias já conquistadas e obtidas ao longo de décadas de luta por direitos.

Para a contribuição de uma maior reflexão sobre o tema Inclusão e o desenvolvimento deste estudo os autores utilizados foram Freitas (2005),Libâneo (1994), Parolim (2006), Prestes (2009), Ribeiro (2003), Sassaki (1997), Silva (2009), Wernek (2000), Wernek (2002) e Wernek (2009).

Tal assunto é um verdadeiro leque que se abre e nos apresenta uma nova abordagem ou outra forma de ver as coisas, como por exemplo: alunos que enfrentam a dislexia, discalculia, disgrafia, superdotados, agressividade, autistas (vários níveis de autismo), algumas vezes ser muito magro ou simplesmente ser negro, são dificuldades ou até barreiras a serem vencidas diariamente, e deste ponto de vista devido a sua multidiversidade poderíamos considerar que uma sala de aula é toda inclusiva e deve ser estudada e analisada dia após dia.

2 INCLUSÃO ESCOLAR

Em meados dos anos 80 iniciou-se em países mais desenvolvidos o movimento de inclusão social, que nos anos 90 impulsionou países desenvolvidos e no século 21 se expande pelos demais com o intuito de formar uma sociedade para todos, alicerçada em novos princípios (SASSAKI, 1999).

Para falar sobre este assunto se faz necessário mostrar certos momentos que foram marcantes na história da construção de uma sociedade inclusiva, que tem compromisso não somente com as pessoas portadoras de deficiência, mas primeiramente com ela mesma, pois este movimento pela inclusão exige uma autotransformação. De acordo com Werneck (2000, p.42) “incluir é a crença de que todos têm direito de participar ativamente da sociedade, contribuindo de alguma forma para o seu desenvolvimento.”.

Após nações de portes diversos, entidades governamentais e não governamentais, juntamente com a mídia mundial reafirmarem intensamente por 365 dias a necessidade do reconhecimento dosdireitos das pessoas com deficiência, no ano de 1981, a Organização das Nações Unidas (ONU) oficializou o conceito de sociedade inclusiva ao instituir o Ano Internacional das Pessoas Deficientes (AIPD). Com isso, também foram consolidados princípios filosóficos, éticos e políticos que vem sustentando um processo de cidadania para pessoas com deficiência, alterando inclusive a legislação (WERNECK, 2009).

No entanto, a percentagem de pobres entre a população deficiente nos países em desenvolvimento era crescente, então em uma reunião organizada na Finlândia no ano de 1990, os peritos decidiram que a equalização de oportunidades era prioridade na formulação de ações de longo prazo, visando uma sociedade para todos. Que resulta na decisiva resolução 45/96 - Norma sobre a Equiparação de Oportunidades para Pessoas com Deficiência, que são 22 normas indicando os requisitos, áreas alvo e medidas de implementação de igualdade de participação das pessoas com deficiência na sociedade. Um dos compromissos citados nestas normas é, conforme Werneck (2000, p.44), “garantir aos indivíduos com deficiência todo o apoio necessário dentro das estruturas comuns de educação”.

Por pertencermos a um país em vias de desenvolvimento, a inclusão escolar necessita ser repensada a todo instante por ser uma prática altamente comprometida com o ser humano, com a educação, e com a aprendizagem destes sujeitos que estão vulneráveis e dependentes da boa vontade alguns educadores ou instituições. Pois a porta de entrada nas relações sociais para a maioria das pessoas é a escola, para aquelas que a ela têm acesso. A educação escolar constitui-se de estratégias intencionais que se diferem deprocessos educativos que acontecem em outros ambientes de socialização, como a família, o lazer e demais espaços de construção de conhecimento e valor de convívio social (PRESTES 2009; SILVA, 2009).

Para muitos, a escola significa atribuição de sentido à vida, a educação é um meio de auto realização, aprimora a qualidade de ensino e evidencia o respeito no que se refere à diversidade. De acordo com Libâneo (1994, p.16), “a prática educativa é um fenômeno social e universal, sendo uma atividade humana necessária à experiência e funcionamento de todas as sociedades”.

A educação inclusiva está aí, mas pelo contexto ao nosso derredor, podemos considerar que são respeitadas todas estas diferenças entre uma pessoa normal e outra alguma deficiência, quando, por exemplo, vê - se a quantidade de ônibus com portas e bancos acessíveis para cadeirantes, será que as políticas públicas realmente existem para facilitar esta tarefa. Desta forma pode-se considerar que existem impedimentos para a sua permanência na escola, então considerando Eidelwein (2006, p.4 apud SILVA, 2009, p.39),

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