Jogos e o desenvolvimento matematico
Por: carlosjec • 13/2/2017 • Trabalho acadêmico • 5.351 Palavras (22 Páginas) • 349 Visualizações
Jogos e o Desenvolvimento Matemático Infantil
Carlos Borba
Leonardo Fleig
Luciano Tormena
Vanessa Devantier
Professor - Jece Pedro da Silva
Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI
Matemática MAD0299 – Prática do Módulo III
16/10/16
- RESUMO
Na atualidade, precisamos de metodologias que lidem com o interesse dos alunos em relação aos conteúdos aplicados pelos professores. Em relação a isso, surgem técnicas, utilizadas para que os alunos consigam modelar o conhecimento, e, por muitas vezes, adquiri-lo de forma mais eficiente. Esses recursos didáticos são de suma importância para que o aluno do ensino fundamental, por exemplo, consiga entender, de forma geral e abstrata as operações básicas. Porém, não se deve deixar de lado a parte teórica, e focar apenas na prática, pois a matéria base é necessária mais a frente, para o desenvolvimento de outros conhecimentos a serem abordados. Temos então, a necessidade de se criar um ponto de equilíbrio entre a parte teórica, e a prática, para que se tenha a abstração e o conhecimento real, ambos necessários para a vida. Esse ponto central entre as duas partes, pode ser o jogo. O jogo não é totalmente teórico, mas também não é totalmente prático, pois mistura elementos que criam um “mundo” diferenciado para que o aluno tenha uma nova experiência com a matéria abordada. Para o desenvolvimento infantil, o jogo é muito importante, pois ele já faz parte da vida do aluno, fazendo com que o conhecimento do aluno não seja desperdiçado.
Palavras-chave: Recursos Didáticos. Jogos. Interesse.
- 1 INTRODUÇÃO
Segundo Estrutura e Funcionamento do Ensino no Brasil (GRUPO UNIASSELVI, 2011, pág. 4) apud Buroski (2008) “a escola não é um espaço neutro, ela representa a ideologia de uma determinada classe social inserida em um determinado momento histórico”, o que quer dizer que cada sistema escolar precisa de um determinado planejamento e de determinada autonomia para buscar investir e obter o melhor para a classe social e a ideologia da comunidade inserida nela. Em algumas escolas, o jogo é pouco trabalhado por falta de interesse da classe social inserida no contexto escolar. Em outras, a cultura presente na comunidade é de que jogo é brincadeira, não ferramenta de aprendizado.
Segundo Educação Lúdica (Almeida, 1974, p. 11) “O ser humano, em todas as fazes da sua vida, está sempre descobrindo e aprendendo coisas novas, por meio de contato com seus semelhantes e do domínio sobre o meio em que vive.”, ou seja, existem outros meios de aprendizados, fora o meio formal que conhecemos. Esse constante aprendizado nos leva desde a infância, quando começamos aprendendo por imitação, e somos levados aos jogos, escola, faculdade, conversas entre amigos, entre tantas outras formas, até chegarmos a uma idade avançada, onde a cada dia pode-se aprender com os mais jovens sobre coisas que não existiam a algum tempo atrás.
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