LEITURA E ESCRITA: ENSINO E APRENDIZAGEM COM ÊNFASE NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
Por: trabana • 17/6/2021 • Artigo • 3.555 Palavras (15 Páginas) • 210 Visualizações
LEITURA E ESCRITA: ESNINO E APRENDIZAGEM COM ÊNFASE NA ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
CAMPOS, Ana Caroline de Oliveira[1]
BRITO,Denice do Socorro Lopes[2]
COUTINHO, Rejane Gonçalves[3]
SOUZA,Kelly Cristina Vita [4]
Resumo
Este artigo aborda a importância da alfabetização e letramento no Ensino Fundamental, propondo uma reflexão sobre a concepção dos processos de alfabetização e letramento, abordando da origem e conceitos de cada um desses artifícios educacionais. O Objetivo do trabalho partiu de precisão de analisar como o processo de alfabetização e letramento tem estimulado os alunos a ter o hábito de leitura dentro das escolas e como as práticas dos professores tem contribuído ou não para o processo de ensino- aprendizagem do aluno. O referencial teórico foi construído a partir da leitura de diversos autores, dentre eles FREIRE (1993), FERREIRO e TEBEROSKY (2002), SOARES (2005), PCNS (1998), MARCONI E LAKATOS (1996), entre outros. A pesquisa de campo foi de abordagem qualitativa, pois usou a prática para chegar às análises e discussões e identificar o comprometimento dos professores em sala de aula. A pesquisa em questão desenvolveu-se a partir de uma experiência em uma turma do ensino fundamental onde se desenvolveu atividades a partir dos resultados obtidos no em um diagnóstico de leitura, enfatizando a importância de desenvolver práticas pedagógicas e intervenções que contribuam no desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Concluímos que é fundamental o papel do educador no reconhecimento dos saberes prévios dos sujeitos envolvidos, e que os alunos que tem constante prática de leitura em sala de aula desenvolvem com facilidade a linguagem oral.
1. Introdução
No decorrer dos últimos anos, estamos lidando com o desafio de ensinar a ler e escrever, tendo vivência com uma grande percentagem de brasileiros que não tem acesso à leitura de maneira clara e objetiva, como mostram as instituições de pesquisas que existem em nosso país.
Sabe-se que a maioria das dificuldades educacionais relacionados ao aprendizado da leitura e escrita, tem início no Ensino Fundamental que na maioria das vezes não atinge os objetivos propostos, que é alfabetizar e letrar seus alunos.
O interesse pela proposta objetivou analisar como as práticas pedagógicas em sala de aula têm contribuído para o processo de alfabetização e letramento e como os educadores têm estimulado os alunos a ter o hábito de leitura dentro das escolas e como as práticas dos professores tem contribuído ou não para o processo de ensino- aprendizagem do aluno. O intuito é conseguir compreender como que acontece no âmbito educacional o processo de construção do conhecimento por meio da leitura e da escrita em sala de aula, avaliando então uma escola no município de Pirapora- Minas Gerais.
Para tratar desta temática o distinto trabalho segue a seguinte estrutura: fundamentação teórica sobre alfabetização e letramento baseado em autores, tais como: Maria Helena Martins, Paulo Freire, Magda Soares, Ferreiro e Teberosky, Lackatos, dentre outros; A pesquisa de campo foi de abordagem qualitativa, pois usou a prática para chegar ás análises e discussões e identificar o comprometimento dos professores em sala de aula.
Assim sendo este trabalho acomete a extrema importância do professor ao realizar suas práticas diárias de leitura e escrita e a sua influência no processo de alfabetização e letramento.
1.0Conceituando a Alfabetização
Historicamente, o conceito de alfabetização era definido como ensino e aprendizado do sistema de representação alfabética de leitura e escrita, como o desenvolvimento das capacidades de decodificar sinais e codificação dos sons em sinais gráficos.
Alfabetizar é uma tarefa bastante difícil, mas não é impossível, um sujeito alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado, para ser considerado alfabetizado a pessoa deve saber ler e escrever, já um sujeito letrado é aquele que sabe ler e escrever, e responder bem a ações sociais que existe de leitura e escrita, mas para algumas pessoas,
fica entendido que para um indivíduo ser considerado alfabetizado, o sujeito deve apenas decodificar e codificar das palavras e dos textos.
Alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; letrado é aquele que sabe ler e escrever, mas que responde adequadamente às demandas sociais da leitura e da escrita. Para uma pessoa ser considerada alfabetizada basta que seja um codificador ou decodificador de palavras e textos. Porém para ser estimado como uma pessoa alfabetizada deve ir muito além de usar códigos, codificam e decodificam textos são somente analfabetos funcionais, leem e escrevem, porém, são impossibilitados de usar estas capacidades na sua vida, ou seja, não conseguem dar sentido para aquilo que escrevem e leem.
SOARES define que
Alfabetização é dar acesso ao mundo da leitura. Alfabetizar é dar condições para que o indivíduo- criança ou adulto- tenha acesso ao mundo da leitura, tornando- se capaz não só de ler e escrever, enquanto habilidades de decodificação e codificação e codificação do sistema escrito, mas, e, sobretudo, de fazer uso real e adequado da escrita com todas as funções que ela tem em nossa sociedade e também como instrumento na luta pela conquista da cidadania plena. (1998, p.33)
Alfabetizar é então o sujeito fazer uso da leitura e da escrita, ou seja, aprender a ler e escrever, onde os educadores têm a tarefa de realizar uma maneira pela qual o indivíduo está incluso a feitios de convívio deste mesmo social, cognitivo, cultural, entre outros, originando a mudança na vida do sujeito.
SOARES complementa a definição de alfabetização como:
[...]um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que sabe ler e escrever; já o indivíduo letrado, o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e escrita (SOARES, 2005, p.39).
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