LEVANTAMENTO DOS EDUCANDOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DAS UNIDADES DE ENSINO DE MUNDO NOVO – MS.
Por: REURIANNI • 25/5/2016 • Monografia • 4.251 Palavras (18 Páginas) • 649 Visualizações
UNIASSELVI – CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI[pic 1]
PÓS-GRADUAÇÃO EAD- EDUCAÇÃO ESPECIAL INCLUSIVA
CLAUDINÉIA CRISTINA DAHMER
[pic 2]
LEVANTAMENTO DOS EDUCANDOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DAS UNIDADES DE ENSINO DE MUNDO NOVO – MS.
MUNDO NOVO - MS
2013
CLAUDINÉIA CRISTINA DAHMER
LEVANTAMENTO DOS EDUCANDOS PORTADORES DE NECESSIDADES ESPECIAIS DAS UNIDADES DE ENSINO DE MUNDO NOVO – MS.
Projeto apresentado como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Educação Especial, curso de pós-graduação do Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI.
Professor Tutor Externo: Paulo Soares
MUNDO NOVO – MS
2013
RESUMO
Tomando por base o capítulo V, da LDB (Lei de Diretrizes e Bases) de 96, define educação especial como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para portadores de necessidades especiais, ou seja, seja promovida a esses alunos uma escolarização juntamente com os demais alunos. Contudo, o professor de classe comum, procura modificar um pouco sua prática, em termos procedimentais para atender esses alunos, o que não surti muito efeito, pois a participação desses alunos fica comprometida. Este trabalho teve por objetivo diagnosticar a realidade inclusiva nas escolas do Município de Mundo Novo – MS. Para tanto foi realizada uma pesquisa do tipo descritiva, de cunho quanti-qualitativa. O campo de pesquisa foi as escolas de Mundo Novo - MS, constituída por sete (08) escolas sendo quatro (04) estaduais, uma (01) municipal, duas (02) particulares e uma (01) escola especial (APAE). Nestas instituições foram pesquisados diretores e/ ou professores, sendo que cada escola respondeu a um (01) questionário de perguntas fechadas e abertas. Os resultados apontaram que o movimento de inclusão escolar dos alunos com necessidades especiais já existe, embora que com algumas barreiras e desafios, tais como falta de recursos humanos capacitados na área da educação especial, inclusão escolar, construção de recursos técnico-pedagógicos acessíveis, acessibilidade física.
Palavras-chave: Necessidades Especiais, Inclusão Escolar, Políticas Públicas Educacionais.
1. INTRODUÇÃO
O movimento pela inclusão escolar é um assunto debatido em todo o mundo e, nas últimas décadas, esta discussão cresceu consideravelmente no Brasil. Como consequência, tem originado a elaboração de políticas públicas educacionais para a inclusão de alunos com necessidades especiais (NEs).
A inclusão desses alunos nas escolas é uma proposta que teve o início, no Brasil, marcado pela sua participação na Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em Jontiem, Tailândia, no Fórum Mundial da Educação, em Dacar, Senegal e, principalmente, com a Declaração de Salamanca, em 1994, quando os princípios da educação inclusiva ficaram mais claros (MEC/SEESP, 2008).
A inclusão escolar cresce a cada ano e, junto, o desafio de garantir uma educação de qualidade para todos. Na escola inclusiva os alunos aprendem a conviver com a diferença e se tornam cidadãos solidários. Segundo Serrão e Baleeiro (1999), a cidadania se constrói pelo reconhecimento e respeito às diferenças individuais, pelo combate ao preconceito, ampliação de consciência em relação aos direitos e deveres e na confiança no potencial de transformação de cada um.
Com a vigência da LDB nº 9394/96 (BRASIL, 1996), que no seu capítulo V define educação especial como modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para portadores de necessidades especiais, observou-se a necessidade de capacitar os professores, principalmente os professores da rede pública, pela responsabilidade que têm em relação ao trabalho desenvolvido com a maioria das crianças e adolescentes em idade escolar. Esta capacitação teria que abordar questões voltadas tanto para o melhor convívio e entendimento com estes alunos com necessidades educacionais especiais quanto aos seus processos de aprendizagem e necessidades adaptativas.
Outro ponto crucial a ser abordado é a falta de qualificação e compromisso profissional dos educadores, que comprometidos com o ato de educar tem a obrigação de se qualificar e buscar ajuda para evitar o descaso e negligência para com essas crianças, pois, está pautado na Constituição Federal de 1988 em seus artigos:
Art : 24- XIX- proteção e integração social das pessoas portadoras de deficiência;
Art : 203- IV- a habilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração a vida comunitária ;
Art : 208- III- atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência , preferencialmente na rede regular de ensino ;
A educação especial precisa ser revista para que todos tomem a consciência das necessidades sociais e educacionais que existiram e que ainda existem até hoje, por isso procura-se investigar , para saber como se deu o processo histórico e evolutivo das crianças portadoras de necessidades especiais em nossa sociedade e como se encontram as mesmas atualmente . Tendo em vista toda essa problemática procura-se saber como ocorreu processo de inclusão dessas crianças portadoras de necessidades especiais na rede regular de ensino e que medidas devem ser tomadas para sua concretização.
Sabe-se que cada criança apresenta especificidades diferentes, pois cada ser humano é único, especialmente aqueles que possuem algumas limitações que dificultam a sua relação com o outro.
Para Veigas (2003), a instituição escolar deve desenvolver, a partir da legislação vigente, propostas e níveis de acessibilidade capazes de viabilizar a prática de uma educação inclusiva, partindo de níveis diferentes: currículo, gestão e metodologias. Construir uma escola inclusiva significa assumir um compromisso em se rever concepções e paradigmas em torno da educação, respeitando e valorizando a diversidade dos alunos, atendendo as suas necessidades e desenvolvendo o potencial de cada um.
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