O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Por: Thayná Otemaier • 23/5/2022 • Relatório de pesquisa • 756 Palavras (4 Páginas) • 102 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE SÃO PAULO[pic 1]
CAMPUS DE PRESIDENTE EPITÁCIO
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PRÁTICAS EDUCACIONAIS 1 – EDUCAÇÃO INFANTIL
PROF.ª DRª. ALETEIA ELEUTERIO ALVES CHEVBOTAR
THAYNÁ OTEMAIER GUARIENTO
O BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL
PRESIDENTE EPITÁCIO
MAIO 2022
Qual a importância do brincar na educação infantil
As crianças no ato de brincar vai reproduzir suas vivências, explorando sua imaginação e sentimentos. Através do brincar a criança consegue se expressar, trazer novas aprendizagens, experiências e novos vínculos com as crianças e adultos. Segundo o documento RCNEI (Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil) este descreve a importância do brincar na educação infantil:
“A brincadeira favorece a auto-estima das crianças, auxiliando-as a superar progressivamente suas aquisições de forma criativa. Brincar contribui, assim, para a interiorização de determinados modelos de adulto, no âmbito de grupos sociais diversos. Essas significações atribuídas ao brincar transformam-no em um espaço singular de constituição infantil.” (RCNEI, vol I, p. 27)
O brincar é uma prática significativa no processo de ensino-aprendizagem, a criança através da interação com o brincar ela constrói, reproduz e transforma, a brincadeira de faz de conta representa muito bem essas características, porque a criança vai interpreta o imaginário do mundo real, o que chamamos de mundo dos adultos, assim elas reproduzem no brincar de modo livre os papéis dos adultos e nessa representação a criança manifesta seus desejos, anseios e fantasias e com isso a criança no ato do brincar de faz de conta ela vai estruturar habilidades, como sua autonomia, sua cognição, o mundo que o cerca e também vai aprender a lidar com situações diversas do seu contexto social.
Podemos afirmar que o jogo representativo tem um papel importante nas suas atribuições de novos significados:
“(...) na criança a imaginação criadora, surge em forma de jogo, instrumento primeiro de pensamento no enfrentamento da realidade. Jogo sensório-motor que se transforma em jogo simbólico, ampliando as possibilidades de ação e compreensão do mundo. O conhecimento deixa de estar preso ao aqui e agora, aos limites da mão, boca e do olho e o mundo inteiro pode estar presente dentro do pensamento, uma vez que é possível “imaginá-lo”, representá-lo com o gesto no ar, no papel, nos materiais, com os sons, com palavras.” (KISHIMOTO, 2009, p.52)
As brincadeiras observadas no estágio, onde a professora Mery do Maternal I envolve essas brincadeiras de representação de papeis, esse mundo mágico, as crianças escolhem brinquedos
e através desses brinquedos representam seu contexto social as crianças se envolvem com vários brinquedos, como: bonecas, panelinhas, bolsas, fogãozinho, moto, carrinho, ursos, bola etc. Atraídos com os brinquedos eles começam a brincar e associa essas brincadeiras com o meio em que eles vivem, conversando com eles e fazendo perguntas, tais como: “você conhece quem tem uma moto?”, a resposta é: “sim, meu pai tem uma moto e ela faz um barulho, eles imitam aquele barulho e continua a brincar, outra pergunta é: “a sua mãe vai ao supermercado, ela varre a casa, ela faz comida?”, a resposta é: “sim” e com isso as crianças explicam muitas coisas que se passam na sua casa e no ato de brincar elas traz a sua realidade para seu mundo fantasia.
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