O Brincar na Educação Infantil
Por: ericabarreiros • 23/5/2016 • Artigo • 5.462 Palavras (22 Páginas) • 467 Visualizações
UNIVERSIDADE DE UBERABA
ÉRICA BARREIROS JORDÃO MACHADO
O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFATIL: ESTRATÉGIAS DE ENSINO
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM – ES
2015
UNIVERSIDADE DE UBERABA
ÉRICA BARREIROS JORDÃO MACHADO
O TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFATIL: ESTRATÉGIAS DE ENSINO
CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM – ES
2015
Agradeço a Deus pela minha vida e pela rica oportunidade de chegar até aqui, agradeço a meus pais por nunca terem desistido de fazerem de mim uma educadora, (meu pai nesse momento se encontra enfermo, mas, mesmo assim me inspira) a meus filhos por serem a maior razão dessa realização e a meu esposo, tão companheiro e provedor de tudo que foi preciso. Se hoje realizo esse sonho é por que não estive sozinha nessa luta.
SUMÁRIO:
INTRODUÇÃO:_________________________________________________________ 03
DESENVOLVIMENTO: A DESCOBERTA DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)¬¬¬¬¬¬¬:___________________________________04
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O SURGIMENTO DO TDHA:__________04
DIAGNOSTICANDO O TDHA:_____________________________________________05
POSSIBILIDADES DE TRATAMENTO PARA TDHA:__________________________07
TDAH E A DIFICULDADE NO APRENDIZADO ESCOLAR:____________________09
CONCLUSÃO___________________________________________________________11
ANEXO:_________________________________________________________12
REFERÊNCIAS:__________________________________________________13
INTRODUÇÃO
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é o distúrbio neuropsiquiátrico mais comum da infância e está incluído entre as doenças crônicas mais prevalentes entre escolares (CAPELLINI et al. 2007; SANTOS E VASCONCELOS, 2010).
O TDAH é conhecido atualmente como uma condição importante, não só pelo forte impacto funcional e social como também pela alta prevalência de morbidades psiquiátricas (SOUZA et al. 2007). De acordo com Antony e Ribeiro (2004) essa patologia constitui uma complexa desordem comportamental que leva a criança a graus variáveis de comprometimento na vida social, emocional, escolar e familiar. Esse transtorno caracteriza-se por distúrbios motores, perceptivos, cognitivos e comportamentais, expressando dificuldades globais do desenvolvimento infantil.
A literatura aponta que tanto escolares com dislexia como escolares com TDAH podem apresentar, em sua história acadêmica, o fracasso escolar, quer seja determinado por alterações na entrada da informação, como ocorre no TDAH, ou no processamento cognitivo da leitura, como ocorre na dislexia (OKUDA et al. 2010).
Este estudo tem como objetivo principal apresentar aos educadores, pais, familiares, profissionais da área da saúde e demais interessados, informações sobre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), como o surgimento, os sintomas, o diagnóstico e os melhores tratamentos encontrados, e apresentar aos mesmos as estratégias que buscam melhorar o ensino dessas crianças da educação infantil, melhorando assim o seu desenvolvimento e aprendizado.
03
DESENVOLVIMENTO
A DESCOBERTA DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH)
Durante muito tempo, o transtorno do déficit de atenção (TDAH) foi entendido equivocadamente como um diagnóstico com poucas implicações na vida dos pacientes. A criança era avaliada e tratada por pessoas não especializadas na área neurológica, e que entendiam as queixas de hiperatividade como uma remissão da sintomatologia da puberdade (SOUZA et al. 2007).
Em 1865, as primeiras referências à hiperatividade e à desatenção não foram publicadas em literatura médica. Apenas em 1902, a primeira descrição do transtorno foi apresentada pelos pediatras ingleses George Still e Alfred Tredgold, quais denominaram essa alteração de defeito na conduta moral acompanhado de inquietação, desatenção e dificuldades diante de regras e limites (SANTOS E VASCONCELOS, 2010).
Segundo Santos e Vasconcelos, (2010) as crianças hoje reconhecidas como portadoras de TDAH já foram denominadas por diversos subtítulos: Déficit do Controle Moral, Síndrome da Inquietude, Lesão Cerebral Mínima, Reação Hipercinética da Infância, Doença do Déficit de Atenção com e sem Hiperatividade. Nos últimos anos, porém, tanto a experiência clínica quanto as recentes pesquisas em genética, neuroimagem e neuropsicologia têm contribuído para uma drástica mudança na forma de entender o TDAH (SOUZA et al. 2007).
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO PARA O SURGIMENTO DO TDHA
De
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